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Israel C.
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3 críticas
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0,5
Enviada em 14 de janeiro de 2015
"Hayao Miyazaki é um diretor japonês que ganhou notoriedade internacional a partir do filme A Viagem de Chihiro(2001), filme hiper premiado. Desde então, assisti além deste, O Castelo Animado (2004) e Ponyo(2008), animaçoes muito bem feitas, em que a magia, o capricho na arte final e a poesia eram fundamentos de todas as suas obras. Quando soube do seu novo filme, Vidas ao Vento, fiquei curioso, pois seria uma biografia adaptada sobre um engenheiro no contexto pré-II Guerra Mundial. Me perguntei: como Miyazaki vai fazer uma animação sobre um engenheiro de aeronaves na pré-II Guerra Mundial ser um filme poético e interessante? A resposta alcançada foi que ele simplesmente não consegue. O filme começa de forma intrigante, com uma criança que sonha literalmente em ser construtor de aviões. A criança cresce e se torna um jovem introspectivo e muito hábio na arte de construir aviões. Os traços belos e sensíveis de Miyazaki permanecem no mesmo nível nessa obra, a questão é que esses traços são utilizados para inúmeras demonstrações técnicas sobre as construções de aviões, o que me afastou em muito da história, já que não me interesso pelos aspectos técnicos desse ramo profissional. Miyazaki falha também ao não torna o protagonista carismático, mas sim extramente distante e desinteressante, até quando ele se apaixona. Vidas ao Vento soa, por fim, como uma aventura de Miyazaki pelos ares biográficos. Uma pena que ele preferiu os moldes biográficos mais realistas ao invés de utilizar as asas da imaginação. Vidas ao Vento é um filme forçado e chato, um deslize de gênio."
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