O Duplo: Críticas

O Duplo é uma viagem moderna, animesca, exagerada, utópica e livre de interpretações do livro homônico de Fyodor Dostoevsky. Apresentando uma estética rica e impecável, o diretor Richard Ayoade adaptou o conteúdo do romance do autor russo com a ajuda de Avi Korine e entregaram um resultado além das expectativas de alguém poderia pensar de um filme protagonizado por Jesse Eisenberg como um herói tragicômico. Se trata de uma premissa simples: e se seu pior inimigo fosse você mesmo, mas em uma versão que todos reconheçam como um ser humano completo – ainda que imoral – e que você seja um mero espectador do sucesso que você poderia ser se pudesse, paradoxalmente, colocar seu próprio eu de lado, deixando de atrapalhar sua existência.

Não goste. Filme cansativo, chato, tudo de negativo que você pensar, se enquadra nele. Roteiro mal explicado, figurino horrível, o cenário então... parece que o filme todo foi feito em um porão. Criei uma expectativa sobre o filme e me enganei. Um dos piores filmes que já vi na minha vida. Não recomendo a ninguém.

Um filme estranho e confuso. Criticando algo porém não deixando nada claro. É extremamente complicando de se entender e consequentemente se torna um filme chato.

Nao gostei. Filme totalmente cansativo, vc cria uma espectativa que algo ira acontecer e nada. Ou melhor, ate acontece, mais algo que te deixa mais confuso ainda. Acho que p entender esse filme a pessoa deve ter passado por uma crise horrivel de identidade. Nao recomendo mesmo. Um dos priores filmes que ja vi na vida.

Filme muito dificil até os 20 minutos, a relação entre o Simon e a Hannah não foi bem trabalhada, e o começo do filme é justamente apenas Simon e Hannah, esses 20 minutos iniciais são extremamente frios, eu esperava mais do Richard Ayoade nesse sentido, ele foi o diretor de submarine, um dos filmes com melhor desenvolvimento de personagem que eu já assisti, mas depois que entra o james na trama a narrativa muda completamente, o roteiro que a historia toma se torna extremamente interessante, com uma trama cada vez mais elaborada e com um final de cair o cú,sério, é um final nivel Fight Club, só fiquei com o pé atraz por causa do desenvolvimento de personagem, realmente nesse sentido eu esperava mais, acho que isso se deve muito aos atores que representaram os personagens principais, achei todas as atuações desse filme muito frias,cheias de maneirismos de outros filmes, achei que faltou um olhar mais Brilhante do Simon, e um sorrizo mais cativante por parte da Hannah, fora isso, filme impecavel, ele tem uma pelicula na imagem que dá um sentimento sufocante, é legal de assistir, você assiste o filme inteiro com aquele sentimento de thriller, te emociona, te intriga, e no final faz você refletir sobre vários aspectos da sua vida, recomendo demais.

História inteligente baseada em clássico de Fiodor Dotoievsky

Filme sensacional! Aborda com êxito a crise existencial ao qual todos passamos em certo momento de nossas vidas. Jesse, como sempre, se mostrou muito preparado para se vestir de um personagem enigmático, estranho e, de certa forma, parecido com qualquer um no mundo.

Muito ruim, já fazia tempo que não assistia um filme tão horrível. O tédio foi tanto que até fiquei com dor de cabeça. Dá pra entender a mensagem que o filme quis passar de que as vezes nós mesmo não fazemos o que é necessário para ter sucesso. Porém, teria mil formas mais legais de passar a mensagem. Não recomendo :(

Partindo de uma clara inspiração no conto Willian Wilson do autor Edgar Allan Poe, o filme aborda sobre o terror da invisibilidade humana e o conceito do Inquietante do ponto de vista psicanalítico freudiano, que consiste basicamente no sentimento de angústia perante o que nos é familiar e estranho ao mesmo tempo; ele ainda ressalta a existência do sósia ou duplo, pessoas idênticas a nós pela aparência e que por fatores psicológicos possuem as mesmas vivências e sentimentos que os nossos, um paralelo a lenda gêrmanica do Doppelganger, uma cópia de todo indivíduo mas com proceder oposto ao nosso. Nesse ínterim, podemos ver ainda, um claro paralelo aos conceitos psicológicos do ID (Impulsos naturais) e Super Ego (Retração Adquirida) tal qual na obra Clube da Luta. Vale ressaltar ainda, a mensagem sobre a fragilidade humana, onde não é preciso muito para ceifar a vida de alguém, basta apenas que ela seja convencida de que o mundo não precisa dela, e bom... trabalho feito!
A direção de arte ressalta bastante os tons de amarelo, denotando a apatia e depressão não só do Steve, mas daquela sociedade como um todo. E tons de azul néon bem chamativo, denotando a extroversão do James.
Um excelente estudo psicológico, indico fortemente!

Primeiramente esse não é um filme para quem assiste filmes como um passa-tempo. É um filme que pode ser facilmente descrito como obscuro, confuso e sem sentido por pessoas que esperam o óbvio e claro. De fato, é um filme que te passa sensações majoritariamente desconfortáveis como sentimento de injustiça, estranheza e tristeza, mas é justamente esse o objetivo e é aí que está a magia e qualidade do filme. Filme de auto-interpretação que mesmo após os créditos ou na manhã seguinte você ainda se pega pensando e tentando encaixar certas partes do filme. O tipo de filme que precisa ser mais que assistido, sentido pelo espectador. Vi comentários criticando a "frieza" do protagonista, mas a intenção é essa. (A sensação de estranheza que você sente em relação ao protagonista é a que ele sente em relação à si mesmo e ao mundo). De certo é um filme para poucos, mas se você é o tipo de pessoa que gosta de filmes como Donnie Darko, Mulholland Drive, Pi (1998 / Darren Aronofsky), Buster's Mal Heart ... Tenho certeza que também irá gostar dessa incrível obra. As ambientações obscuras, as músicas, efeitos sonoros e enquadros de câmera que te fazem praticamente imergir no filme, ouvir o que o protagonista ouve e sentir o que ele sente, incrível. Obviamente um filme cult, o qual prendeu minha atenção do início ao fim. 5 estrelas e daria mais se pudesse!