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    Amor Bandido
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    4,0
    175 notas
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    14 Críticas do usuário

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    Wagner Carioca
    Wagner Carioca

    6 seguidores 26 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 5 de novembro de 2013
    Aborda muito mais que uma simples aventura e sim sentimentos mais nobres como amor, amizade e lealdade. A fotografia é um espetáculo a parte e coloca a natureza como uma coadjuvante de peso.
    Sidnei C.
    Sidnei C.

    115 seguidores 101 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 4 de novembro de 2013
    Os exibidores brasileiros corriqueiramente espantam o espectador certo para alguns filmes com os títulos que escolhem. Portanto, vamos ignorar o ridículo título de Amor Bandido, e tratá-lo com o título original, Mud.
    Apesar do título original, o filme é claramente mais centrado na figura de Ellis (Tye Sheridan, que você deve lembrar como um dos irmãos de A Árvore da Vida). Apesar do que o título brasileiro pode supor, Mud não é um filme romântico, tanto isto é verdade que o par de atores centrais, McConaughey e Whiterspoon, nunca dividem a cena. O filme é na verdade sobre aquela fase da vida em que perdemos a inocência e passamos, lentamente - ou não -, suavemente - ou não, para a fase da adolescência. No caso de Ellis, esta passagem percorrerá as segunda opções. Ellis enfrentará ao mesmo tempo a separação dos pais, a perda de seu lar - cuja estreita ligação com o rio se confunde com sua própria identidade, sua primeira paixão e desilusão amorosa, e na convivência com Mud, o encontro e a perda de uma forte figura paterna confundida com amizade.
    Sorte do diretor Nichols (O Abrigo) que pôde contar com o talento do jovem Sheridan para explorar toda esta complexidade dramática. Sheridan é um dos principais motivos para assistirmos o filme, que em sua temática sobre amadurecimento parece num primeiro momento não apresentar nada de novo. Mas o diretor consegue nos prender a atenção, num ritmo suave e contínuo como o do rio Mississipi, cuja natureza onde está inserido se incorpora ao filme como mais uma personagem.
    Nichols tem outras cartas na manga, como a surpreendente interpretação de McConaughey, que nos últimos tempos tem se esforçado em ser levado a sério como ator (sua interpretação no recente The Dallas Buyers Club tem sido muito elogiada pela crítica americana), uma excelente trilha sonora e o charme de acompanharmos um filme que se passa onde alguns chamam de "a verdadeira América" - o Sul dos Estados Unidos, com seus caipiras e seu estilo de vida que parece ter parado no tempo. Um equivalente ao sertão brasileiro, guardadas as devidas proporções.
    Mud foi a terceira bilheteria para um filme independente nos Estados Unidos este ano, o que demonstra que sua locação e temática fora das grandes cidades, dos arranha-céus de Nova York e Los Angeles e sua gente neurótica e cosmopolita, parece ter surgido como um sopro de novidade junto aos cinéfilos americanos. A crítica também se derreteu à singeleza e charme do filme, exagerando talvez na acolhida. Mud pertence àquela espécie de filme que gostamos sem saber explicar o porquê. Passado o mal-entendido do título no Brasil, ele merece ser visto.
    Phelipe V.
    Phelipe V.

    481 seguidores 204 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 5 de setembro de 2013
    Depois de entregar a obra-prima independente, O Abrigo, Jeff Nichols resolve aparecer dessa vez com um filme um pouco mais elaborado, e bem mais intimista também. E não é dessa vez que falhou. Sua direção é concisa e seus atores estão muito bons. Matthew McConaughey continua sua virada de um ator qualquer no Cinema americano para um grande ator. Mud, na verdade, é um grande personagem, mas apesar de dar título ao filme, é coadjuvante. O filme é mesmo do garoto Ellis, interpretado de forma excepcional por Tye Sheridan. Esse ator tem seu primeiro filme de destaque aqui, já que em A Árvore da Vida só havia espaço pra Hunter McCracken brilhar. E tem pelo menos umas três grandes cenas. É uma belíssima interpretação mirim.

    A condução dessa história é muito interessante também. O filme é bastante introspectivo, e as coisas acontecem sempre ao seu tempo. Isso gera, inevitavelmente, uma queda de ritmo, que é muito bem acentuada pelo clima que o filme propõe. Por mais lento que seja, as cenas nos deixam vidrados e há uma intenção clara de não deixar o espectador se afastar da história, por meio de informações que são dadas ao longo da narrativa, construção de personagem ou a ambiguidade de Mud.

    Aliás, Mud, por mais que seja um personagem que nunca temos certeza se é passível de confiança, cria um laço muito forte com o menino Ellis, de forma que entendemos muito rapidamente o fascínio que esse "vagabundo" provoca no mais novo. E tudo o que envolve a relação de Ellis, Neck e Mud é a espinha dorsal do filme.

    Assim, a especie de interesse amoroso que o menino tem uma garota bastante egoísta ao longo do filme nunca é o foco, e por mais que represente uma descoberta ou uma fase pela qual Ellis teria que passar, às vezes soa desnecessária. Não que prejudique o filme em si, porque as cenas em questão são muito bem feitas, mas, sem dúvidas, poderiam pertencer muito mais à essência do filme do que representar apenas um escape narrativo do enredo principal. Além disso, há o personagem de Michael Shannon, que mais deslocado do que está, seria impossível.

    Ao final, Amor Bandido, um título que eu critiquei tanto quando foi definido, nem soa tão ruim. Juniper pode ser a grande representação disso, afinal, Mud só estaria na situação em questão por sua culpa. O diferencial é que esse filme é muito do 'não dito', das coisas que ficam nas entrelinhas. Até que ponto Juniper estaria certa nas acusações que faz ao ex? Reese Witherspoon acerta em cheio no tom ambíguo de sua personagem também, e apesar de poucas cenas, não deixa de surpreender.

    Mas, apesar do título não ser péssimo, o título original, óbvio, faz muito mais sentido, mesmo quando traduzido literalmente.
    Roberto D.
    Roberto D.

    5 seguidores 28 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 25 de agosto de 2013
    Bons atores, sobretudo os garotos. A história, porém, não é bem contada e o filme fica um pouco monótono. Poderia ser mais curto tambem.
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