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Ricardo L.
55.804 seguidores
2.676 críticas
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3,0
Enviada em 18 de dezembro de 2021
Clint Eastwood é o tudo dessa obra, roteirista, diretor, produtor e ator protagonista! Temos aqui um roteiro escapista para um filme idem, Clint mesmo com seus mais de 90 anos ainda tem o carisma de tela de outrora, Vale a pena conferir.
Em "Cry Macho: O Caminho para Redenção", o ator e diretor Clint Eastwood interpreta um tipo que ele está bastante acostumado a fazer no cinema, principalmente em anos mais recentes: o de um homem com a aparência dura, que tem dificuldades para se abrir com outras pessoas, e que entra em contato com alguém que vai fazendo com que ele abaixe as barreiras que ele coloca diante dos outros, até o momento inevitável em que a transformação vem.
No caso deste filme, estamos falando sobre Mike Milo, um ex-astro de rodeios, que trabalha, atualmente, como domador de cavalos. Ele aceita a proposta do antigo chefe (Dwight Yoakam) e vai até o México, com o objetivo de trazer de volta para os Estados Unidos o único filho dele, Rafo (Eduardo Minett). O relacionamento que se desenvolve entre Mike e Rafo é o elemento mais importante para "Cry Macho: O Caminho para Redenção".
Seguindo as características de um road movie, o que chama a atenção no filme é a forma como o roteiro escrito por Nick Schenk e N. Richard Nash descontroi a masculinidade. Tanto Mike, quanto Rafo se escondem por trás de uma aparência dura e, no decorrer do tempo que dividem juntos, eles aprendem a confiar um no outro e a contar um com o outro. Contribui para isso também o fato de Mike ser a primeira figura masculina com quem Rafo sente o desejo de se espelhar.
Além disso, queria mencionar também o subtítulo que "Cry Macho" ganhou aqui no Brasil: "O Caminho para Redenção", o qual, na minha opinião, é muito inapropriado. A trama não fala sobre redenção, e nem estamos diante de personagens que precisam se redimir de algo. A verdadeira essência de "Cry Macho" está no fato dele ser um filme sobre aprendizados e, consequentemente, amadurecimentos - independente do estágio de vida no qual você se encontre. Sempre é hora de aprender, de recomeçar e de reajustar as rotas.
Minha opinião: Um filme que no inicio pensei que seria difícil de assistir. Porém o nome Clint Eastwood tem peso. E ainda mais tendo 91 anos e estando atuando. Só por isso vale apena assistir a este filme. Mas o filme vai te segurando na poltrona cada vez mais, até a sua conclusão. O filme se passa em 1979, já para fugir de toda a tecnologia que existe nos tempos de hoje e remeter a este período. Inicia ele sendo despedido de seu trabalho, onde ele debochado, dando a impressão de “Você tá velho e agora você é um inútil” exatamente esta mensagem que passa. Levando ele ligar o foda-se, mas sentindo isso. Por isso comento que ver ele com 91 anos, atuando e produzindo filmes, tem o seu grande #merito Até que um amigo lhe cobra um favor do passado e para ele pagar este débito ele deve ir buscar seu filho no México. Ele aceita e assim começa a jornada do filme. Ele vai até a casa do menino onde vive sua mãe que é mais uma vadia que uma mãe e da encima do Clint que ta com 91 anos. Ele não aceita a oferta e sai buscando o menino, até que o encontra em uma rixa de galo. Este galo merece um #oscar pela sua atuação. E o nome do galo que #Macho e no filme inteiro o menino sita “o nome do galo é Macho”. O galo é manso mais nas horas que precisa ele é Macho. O Eduardo que interpreta o garoto, esta com seus 12 anos e confuso com a vida, onde fugiu de casa por causa da mãe e de seus homens e a incerteza se o pai o aceitará bem. Nisto a mãe manda o capanga buscar o filho. Assim os 2 vive fugindo dele até que possa chegar na fronteira entregar o garoto. E eles encontram uma pequena vila onde se escondem. E a vida inútil que Clint interpreta, sem mais proposito na vida, da uma reviravolta. Desperta novamente o amor, começa a trabalhar novamente como adestrador de cavalo selvagens e ainda como um veterinário, que ele não é, porém a experiência da vida o faz entender de animais e a comunidade começa a levar seus animais para ele diagnosticas. Assim se sentindo novamente útil na sociedade. E onde ele tem uma decisão voltar aos EUA e não ser valorizado ou ficar no México e ser valorizado e viver um novo amor. E assim é o filme esse despertar de uma nova vida, mesmo estando com seus 80, 90, 100 anos. Não é um filme que faz você chorar, mas sim refletir. #Recomendo assistir Roteiro: bom Vale apena assistir? Sim, no HBO max. Nota: 8,5
O pior filme de Eastwood que já assisti. Enredo pobre, cenário fraco, produção à lá BR. Realmente não entendi o porquê desse Icone do cinema fazer algo tão tupiniquim, tão mambembe.
Clint Eastwood ainda apresenta boa forma. Aliás, o carisma irresistível dele é o ponto alto do filme. No demais, uma boa execução prazerosa de ser vista, mas uma entrega trivial.Comentei mais no perfil do Insta (@cinemacrica), caso interesse.
Não há nada de muito empolgante no filme. A única coisa é que Clint continua sendo um grande ator. No mais, tenta usar a fórmula clichê de um cara durão, que cria vínculo com um jovem, algo visto em filmes como Os Brutos Também Amam e mais recentemente Logan. Mas os vínculos são muito artificiais, o roteiro não arrisca nada, não traz um drama, as cenas parecem ter sido escritas da forma mais simples possível, não exigindo nada dos atores e nem do público.
Clint Eastwood segue como bom diretor e ator; falta originalidade, mas sobram boas atuações, e bons diálogos. O longa é uma história simples, mas que tem raízes bem estruturadas, baseada em valores como integridade, amizade e respeito. Bela chance para novamente prestigiar o experiente cowboy americano.
Clint não erra, mas esse é um filme mais simples que não ousa tanto, é uma história bem amarrada sobre relações humanas complicadas e seus traumas. Fotografia muito boa.
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