Sinopse: Henry Barthes é um professor substituto com um trauma de infância envolvendo sua mãe e seu avô. Durante o filme vemos Henry lidando com os problemas do ensino médio do subúrbio norte americano, ao mesmo tempo, ele lida com seus traumas e tenta ajudar uma jovem prostituta a achar um rumo na vida.
Crítica: Nada no filme é claro e expositivo, lembrem disso. Henry é um homem fechado e que apesar de ser muito gentil, percebe ao longo do filme que sua gentileza não é bem o que os jovens precisam para acordar e pensar melhor na vida. Como suplente, ele deveria apenas manter a ordem na sala de aula e impedir qualquer atrito entre alunos, mas ele faz muito mais que isso. Seu objetivo é estimular a imaginação dos alunos, deixar que eles pensem por si mesmos, que saim da famosa "Corrida Dos Ratos" baseada em propagandas e Dogmas de Gangues. O filme tem um tom bem melancólico, e talvez esse seja um dos seus melhores acertos, somente quem já passou por verdadeiros problemas e pensamentos ruins, sabe o quanto a abordagem do filme é no ponto, poderia até mesmo dizer que ele retrata a tristeza vazia de jovens sem futuro, professores frustrados que perderam a esperança de ensinar, pais que nem mesmo comparecem mais a escola para saber o que acontecem com seus filhos e Henry, que se dá conta que é apenas um homem gentil, traumatizado, tentando ajudar um sistema que talvez não tenha uma salvação.