Cada revista ou jornal tem seu próprio sistema de avaliação, que será adaptado ao sistema AdoroCinema, de 0.5 a 5 estrelas.
críticas da imprensa
Cinema com Rapadura
por Arthur Grieser
"Eu e Você’" nos conta uma história densa, tensa e intensa, que “flutua” sobre diversos temas contemporâneos, não só da juventude, mas da própria condição existencial humana. Tudo isso com uma abordagem atual, simples, precisa e inteligente.
Não seria exagero dizer que, nesse relacionamento complexo se encerra um dos aspectos mais problemáticos da vida contemporânea, o da abertura do ser isolado para a sua realidade social. [...] Bertolucci mantém intacta sua arte da sutileza.
Nesse filme basicamente a dois, quase todo construído sobre a força da imagem, Bertolucci por vezes parece recorrente, com seus personagens desviantes a constituir um grupo fechado que lhes permita existir, na medida do possível, à margem do mundo, eventualmente contra ele. Mas a beleza permanece aquela que se conhece: Bertolucci continua a criar imagens invulgares.
[...] a condução por Bertolucci é tão precisa que um porão desarrumado e escuro passa a ser o lugar mais seguro do mundo para aqueles dois. A limitação do espaço faz com que eles viajem em fantasias, sonhos que ficam a cargo do espectador. “Eu e Você” é um tanto minimalista na história justamente para ser grandioso em suas possibilidades de interpretação.
A crítica completa está disponível no site O Globo
Papo de Cinema
por Robledo Milani
Esta é uma obra pequena em formato, mas imensa em conteúdo. Para percebê-la, no entanto, é preciso dedicação, aprofundar-se em suas entranhas e refletir a respeito dessas relações que o acaso une e nada mais na vida consegue separar.
A crítica completa está disponível no site Papo de Cinema
Cineweb
por Neusa Barbosa
Se é verdade que se trata de uma pequena história, está encharcada de grandes questões. O diretor, de 73 anos, claramente se interroga sobre quem são estes jovens de hoje, retratando com interesse afetuoso sua ligação estreita com a tecnologia e a fixação em drogas ...
A crítica completa está disponível no site Cineweb
Critikat.com
por Clément Graminiès
Econômico em sua direção, "Eu e Você" beneficia de uma interpretação de grande qualidade. Quanto ao roteiro, ele sofre infelizmente de um desequilíbrio no tratamento dos dois personagens principais.
A crítica completa está disponível no site Critikat.com
Preview
por Suzana Uchôa Itiberê
Bertolucci observa a tensa dinâmica da dupla, e mostra como essas pessoas tão opostas vão transformar a vida uma da outra, sem ter consciência disso.
A crítica completa está disponível no site Preview
Revista de Cinema
por Gabriel Carneiro
Um filme menor na carreira do cineasta. Sem a mesma preocupação formal com o uso da cor e com o movimento de câmera, que tanto transformaram seus filmes anteriores, e sem o mesmo vigor, “Eu e Você”, espera-se, será apenas o aquecimento após o longo hiato.
Algo neste imaginário honesto de abuso, drogas e traumas de jovens denuncia o filme como a obra de um velho. [...] Ele é semelhante em vários aspectos a "Os Sonhadores" e "Último Tango em Paris", mas com menos tensão ou riscos. Um Bertolucci menor, mas ainda valioso.
A crítica completa está disponível no site The Guardian
Télérama
por Cécile Mury
Bernardo Bertolucci descobriu um pássaro raro: Jacopo Olmo Antinori, como um Malcolm McDowell pré-"Laranja Mecânica", dotado de um carisma febril e de um olhar azul, imenso e perturbador.
A crítica completa está disponível no site Télérama
Screen International
por Dan Fainaru
Quando o filme acaba, os espectadores não aprenderam quase nada sobre os protagonistas, sobre seus gostos, e existem poucas razões para acreditar que eles aprenderam o que quer que seja ao longo do processo.
Este filme modesto só convence pela metade, e não é muito cativante ao tentar mostrar um garoto de 14 anos de idade e sua meio-irmã viciada em drogas se dedicando à "claustrofilia", como definiu Bertolucci.
A crítica completa está disponível no site Variety
Rubens Ewald
por Rubens Ewald Filho
O que teria se passado com Bertolucci para ter um filme com atores tão mal dirigidos, uma fotografia escura e uma trama que aponta para varias direções e não pega nenhuma?
A crítica completa está disponível no site Rubens Ewald
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Cinema com Rapadura
"Eu e Você’" nos conta uma história densa, tensa e intensa, que “flutua” sobre diversos temas contemporâneos, não só da juventude, mas da própria condição existencial humana. Tudo isso com uma abordagem atual, simples, precisa e inteligente.
Estado de São Paulo
Não seria exagero dizer que, nesse relacionamento complexo se encerra um dos aspectos mais problemáticos da vida contemporânea, o da abertura do ser isolado para a sua realidade social. [...] Bertolucci mantém intacta sua arte da sutileza.
Folha de São Paulo
Nesse filme basicamente a dois, quase todo construído sobre a força da imagem, Bertolucci por vezes parece recorrente, com seus personagens desviantes a constituir um grupo fechado que lhes permita existir, na medida do possível, à margem do mundo, eventualmente contra ele. Mas a beleza permanece aquela que se conhece: Bertolucci continua a criar imagens invulgares.
O Globo
[...] a condução por Bertolucci é tão precisa que um porão desarrumado e escuro passa a ser o lugar mais seguro do mundo para aqueles dois. A limitação do espaço faz com que eles viajem em fantasias, sonhos que ficam a cargo do espectador. “Eu e Você” é um tanto minimalista na história justamente para ser grandioso em suas possibilidades de interpretação.
Papo de Cinema
Esta é uma obra pequena em formato, mas imensa em conteúdo. Para percebê-la, no entanto, é preciso dedicação, aprofundar-se em suas entranhas e refletir a respeito dessas relações que o acaso une e nada mais na vida consegue separar.
Cineweb
Se é verdade que se trata de uma pequena história, está encharcada de grandes questões. O diretor, de 73 anos, claramente se interroga sobre quem são estes jovens de hoje, retratando com interesse afetuoso sua ligação estreita com a tecnologia e a fixação em drogas ...
Critikat.com
Econômico em sua direção, "Eu e Você" beneficia de uma interpretação de grande qualidade. Quanto ao roteiro, ele sofre infelizmente de um desequilíbrio no tratamento dos dois personagens principais.
Preview
Bertolucci observa a tensa dinâmica da dupla, e mostra como essas pessoas tão opostas vão transformar a vida uma da outra, sem ter consciência disso.
Revista de Cinema
Um filme menor na carreira do cineasta. Sem a mesma preocupação formal com o uso da cor e com o movimento de câmera, que tanto transformaram seus filmes anteriores, e sem o mesmo vigor, “Eu e Você”, espera-se, será apenas o aquecimento após o longo hiato.
The Guardian
Algo neste imaginário honesto de abuso, drogas e traumas de jovens denuncia o filme como a obra de um velho. [...] Ele é semelhante em vários aspectos a "Os Sonhadores" e "Último Tango em Paris", mas com menos tensão ou riscos. Um Bertolucci menor, mas ainda valioso.
Télérama
Bernardo Bertolucci descobriu um pássaro raro: Jacopo Olmo Antinori, como um Malcolm McDowell pré-"Laranja Mecânica", dotado de um carisma febril e de um olhar azul, imenso e perturbador.
Screen International
Quando o filme acaba, os espectadores não aprenderam quase nada sobre os protagonistas, sobre seus gostos, e existem poucas razões para acreditar que eles aprenderam o que quer que seja ao longo do processo.
Variety
Este filme modesto só convence pela metade, e não é muito cativante ao tentar mostrar um garoto de 14 anos de idade e sua meio-irmã viciada em drogas se dedicando à "claustrofilia", como definiu Bertolucci.
Rubens Ewald
O que teria se passado com Bertolucci para ter um filme com atores tão mal dirigidos, uma fotografia escura e uma trama que aponta para varias direções e não pega nenhuma?