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    Blonde
    Média
    2,5
    119 notas
    Você assistiu Blonde ?

    26 Críticas do usuário

    5
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    Jackson A L
    Jackson A L

    10.694 seguidores 1.011 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 2 de outubro de 2022
    A verdade é que aguentamos até o final apenas pela atuação de Ana de Armas, pois é sofrível essas quase 3h de filme.
    Gabriel B.
    Gabriel B.

    3 seguidores 32 críticas Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 2 de outubro de 2022
    Meu senhor. Qualquer pessoa no MUNDO que saiba o mínimo da história de vida da Marilyn irá se indignar com esse LIXO.
    Eles deturparam TOTALMENTE o que realmente foi a vida dela, o que poderia ser uma boa história no mínimo tornou-se uma vergonha.
    Pularam partes importantes da vida dela como as idas constantes com sua mãe ao cinema, o desejo de ser uma atriz no mínimo reconhecida.
    Focaram em quê: Na mãe problemática e a sua internação no hospital psiquiátrico, em um dos lares adotivos dos milhares que ela passou e só. Nota 0
    Ester Pereira
    Ester Pereira

    8 críticas Seguir usuário

    1,0
    Enviada em 28 de setembro de 2022
    Eu achei que o filme ia mostrar a vida da Marilyn Moore, mas o que mostra é quase um filme porno com ela. Fiquei muito decepcionada com as cenas e acho que atriz merecia mais respeito, o que salva é atuação da atriz que interpretou ela.
    Sueli A
    Sueli A

    2 seguidores 54 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 3 de outubro de 2022
    Vi o filme todo porque sou teimosa e gosto de ter minha própria opinião sobre o que assisto. Ana de Armas está muito bem no papel da protagonista. Sei que o filme não é 100% biográfico, mas fiquei bem decepcionada com a forma como retrataram a Marilyn Monroe, que pareceu mais um joguete nas mãos de homens poderosos, uma prostituta de luxo. Sofrível, para dizer o mínimo. As duas estrelas são pela atuação da protagonista.
    Valéria
    Valéria

    5 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 3 de outubro de 2022
    Muito bem feito , criativo e roteiro bem elaborado. Envolve o telespectador com qualidade. Filme sensível com atores excelentes.
    Camila Cutalo Prates
    Camila Cutalo Prates

    1 seguidor 4 críticas Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 4 de outubro de 2022
    O filme é mais uma violência a uma pessoa que nem depois de morta consegue paz. Violento e sexualizado ao extremo, lança uma carga a mais de misoginia sobre a vida de Martilyn. A título de comparação com outra famosa cinebiografia lançada esse ano sobre o cantor Elvis Presley: enquanto ELE teve seus problemas amorosos e seu vício em drogas colocados de lado para que o diretor focasse em seu legado musical, em
    Blonde, ELA teve sua carreira artística deixada de escanteio para que o diretor conseguisse mostrar seus abusos e sua dependência. Elvis é um quase um deus, enquanto Marilyn uma eterna vítima.
    Kamila A.
    Kamila A.

    7.087 seguidores 780 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 14 de outubro de 2022
    Se você assistir a “Blonde”, filme dirigido e escrito por Andrew Dominik, esperando ser uma cinebiografia ao estilo tradicional sobre a vida e obra de Marilyn Monroe, um dos maiores ícones do cinema (quiçá da cultura pop) ficará decepcionado. Assistir a “Blonde” é uma experiência cruel, principalmente pela maneira como o diretor/roteirista decidiu retratar a sua biografada.

    No filme, Marilyn Monroe (Ana de Armas) nos é apresentada como um produto das experiências mais dolorosas da sua vida. Do abandono materno e paterno. Do estupro vivenciado ao tentar se firmar como atriz, no início da carreira. Dos abortos sofridos. Dos diversos relacionamentos abusivos. Uma mulher objetificada, uma sex symbol na sua persona pública, e um ser infantilizado na privacidade.

    São diversos recortes que reforçam aquilo que Andrew Dominik quer passar: o sufocamento de Norma Jeane (o nome verdadeiro da atriz) pela persona de Marilyn Monroe, permeado por frases de efeito, como “Se não fosse Marilyn, quem seria você?” ou “O rosto nem sempre revela a alma”.

    Se tem algo que consegue sobreviver ao desastre que “Blonde” é, podemos dizer que é a atuação excepcional de Ana de Armas como Marilyn, numa caracterização impressionante que, em vários momentos, nos faz questionar se não estamos vendo a verdadeira Marilyn em cena.
    Rodrigo Gomes
    Rodrigo Gomes

    5.336 seguidores 801 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 2 de novembro de 2022
    Um ótimo filme. Forte e com ótimas interpretações, a direção é hábil fazendo o tempo passar de forma interessante e inteligente, mesmo sendo bem longo. Triste a história que ninguém costuma saber.
    Ricardo L.
    Ricardo L.

    55.905 seguidores 2.676 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 13 de abril de 2024
    Um filme difícil de ingerir, pelo fatos contados e pelas três horas exageradas, faltou mais do elenco de apoio e do roteiro que peca pelo excesso.
    Adriano Silva
    Adriano Silva

    1.417 seguidores 456 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 18 de fevereiro de 2023
    Blonde

    "Blonde" é escrito e dirigido por Andrew Dominik ("O Assassinato de Jesse James pelo Covarde Robert Ford") e a segunda adaptação, com o mesmo nome, baseada no romance de 2000 de mesmo nome de Joyce Carol Oates. O filme é uma produção da Plan B Entertainment feito diretamente para a Netflix, com Dede Gardner ("Minari - Em Busca da Felicidade"), Jeremy Kleiner ("Se a Rua Beale Falasse"), Tracey Landon ("O Pálido Olho Azul"), Scott Robertson ("Booksmart") e Brad Pitt (fundador da Plan B) como produtores. O longa narra uma versão fictícia da vida e carreira da atriz americana Marilyn Monroe, interpretada por Ana de Armas.

    Fazer uma cinebiografia, transpor para o cinema uma drama biográfico, uma história biográfica de grandes personalidades nunca foi uma tarefa fácil. Nos últimos anos tivemos alguns exemplos que deram muito certo e outros que já não foram tão bem aceitos - como é o caso de filmes como "King Richard", "Being the Ricardos", "Os Olhos de Tammy Faye", "Spencer", "Bohemian Rhapsody", "Rocketman" e o mais recente, "Elvis".

    Mesmo "Blonde" atestando como um biografia de Marilyn Monroe, definitivamente não podemos considerá-lo como um filme biográfico, por justamente ser baseado em um romance (um conto) de Joyce Carol Oates. Ou seja, não sabemos até que ponto este romance pode ter ido em relação ao que foi apresentado e adaptado no filme. Dessa forma podemos considerar "Blonde" como uma reimaginação, um retrato fictício, uma releitura ficcional da vida de Marilyn Monroe. Partindo dessa premissa, eu acredito que toda produção do longa foi trabalhada em cima de um conto feito de forma especulativa, lúdica, imaginária, usando uma certa liberdade criativa, várias teorias, alguns acontecimentos, alguns relatos, algumas passagens, uma Fanfic, para poder contextualizar toda história desde a infância, passando pela vida adulta e ascensão na fama, até chegar na morte de Marilyn Monroe.

    "Blonde" é uma obra fictícia possivelmente imersa em uma história verdadeira. Aquela típica obra inspirada em uma tragédia real que traz o debate em volta de uma personalidade considerada como uma verdadeira lenda, um verdadeiro ícone do cinema norte-americano, um dos símbolos mais duradouros de Hollywood, uma das maiores estrelas que já passou por Hollywood, uma das maiores sex symbol, atriz, artista e modelo que já passaram por esta terra.

    Definitivamente eu não conheço absolutamente nada sobre os trabalhos desenvolvidos pelo diretor Neo-zelandês Andrew Dominik. Dessa forma eu não posso tecer uma opinião sobre a sua forma de trabalhar, a sua forma de criar, de dirigir, de escrever um roteiro, de impor a sua visão cinematográfica, de construir uma adaptação, ou seja, "Blonde" é minha primeira experiência com ele. E exatamente por ser o primeiro filme que eu assisto do diretor, eis que ao fim me surgiram inúmeras dúvidas acerca da sua forma de dirigir e roteirizar, principalmente por estarmos falando sobre sua polêmica cinebiografia. Outro ponto sobre Andrew Dominik: não imagino a forma como ele conheceu toda história da Marilyn, a forma como toda história chegou até ele, a forma como ele enxerga a pessoa Norma Jeane e a pessoa Marilyn Monroe. Ou seja, tudo que foi criado e apresentado aqui, eu realmente não sei se saiu mais das visões e conhecimentos dele, ou propriamente da Joyce Carol Oates.

    O longa de Andrew Dominik inicia exatamente no ano de 1933, nos mostrando a pequenina Norma Jeane com apenas 7 aninhos. Ali já somos confrontados com uma dura e traumática infância, onde sua mãe nos conta sobre toda dificuldade que ela passou quando Norma Jeane nasceu, tendo que colocá-la para dormir na gaveta da cômoda porque não tinham um berço. Já na infância Norma Jeane era uma criança completamente traumatizada e amedrontada pela própria mãe, que era uma figura compulsiva e descontrolada, que tentou matá-la afogada na banheira. Por outro lado, Norma Jeane era constantemente traumatizada pela mãe sobre o abandono do seu pai, que era uma figura muito importante pra ela (mesmo sem ter conhecido), ou seja, aquela pequena criança foi deixada para ser criada em orfanatos e cresceu sempre imaginando a figura do seu pai e tentando de alguma forma compensar este vazio paterno.

    Partindo exatamente dessa transição de infância para vida adulta de Norma Jeane, onde ela passou a usar o nome artístico de Marilyn Monroe, é onde eu me pergunto até onde Andrew Dominik vai entre os pontos verdadeiros e os pontos fictícios de sua obra. Também me pergunto qual foi a forma adotada na adaptação do romance de Joyce Carol Oates. Porque eu realmente queria entender de quem foi a decisão em nos contar uma história da vida de Marilyn fazendo uma abordagem com uma visão completamente abusiva e apelativa da sua imagem. Digo isso pelo fato do filme nos mostrar como ela se tornou atriz em uma Hollywood dos anos 50 e início dos anos 60, nos mostrar como ela se transformou em uma figura mundialmente famosa, nos mostrar seus percalços durante toda a sua vida pessoal e profissional. Porém, é nítido como o filme nos passa uma visão completamente deturpada de quem foi Marilyn Monroe.

    Eu realmente não sei se essa era a visão que as pessoas tinham da Marilyn, se essa era a forma que foi abordada a sua história no livro que foi baseado, se essa foi a forma que ela foi transformada pela visão da indústria hollywoodiana. O fato é, Marilyn viveu em um casamento abusivo com o jogador de beisebol Joe DiMaggio (Bobby Cannavale), sofreu abusos físicos, sexuais e emocionais, sofreu várias tragédias, incluindo os abusos psicológicos de sua mãe na infância e as agressões sexuais que sofreu em Hollywood. O longa nos mostra como ela projetava os seus medos, seus traumas, incluindo os seus desejos pessoais e profissionais em uma realidade completamente conturbada. Por outro lado também temos todo o contexto que Marilyn vivia por trás dos holofotes da fama, que era uma vida de guerras, de exploração, de abuso de poder, de dependências químicas, uma luta contra o vício, a depressão e a ansiedade, ou seja, realmente somos elucidado em como ela enfrentava todos os seus inúmeros problemas em sua vida pessoal e profissional.

    Porém, o que realmente me incomodou no filme foi o fato em como transformaram a figura da Marilyn Monroe, nos mostrando uma mulher frágil, fraca, submissa, que foi massacrada, ridicularizada, banalizada e abusada em todos os sentidos, principalmente em como transformaram em uma hiperssexualização, algo completamente sensacionalista, feito unicamente para divulgar aquelas exageros, como se pra causar alguma comoção, alguma sensação pra chocar o espectador acerca da sua história de vida, e sem nenhuma preocupação com a verdade.
    Outro ponto: a forma como o roteiro se utiliza gratuitamente do fato da Marilyn carregar aquele vazio paternal, algo como se ela buscasse alento paternal nos homens que passavam por sua vida naquele momento unicamente por carência, o que a transforma em marionete sexual exatamente desses homens, que usavam e abusavam sexualmente dela, praticamente a transformando em uma mera acompanhante de luxo.

    A forma como retrataram a figura da Marilyn sendo abusada e violentada sexualmente me incomodou e me enojou demais. Sem falar que roteiro ainda queria deixar claro que a própria Marilyn era permissiva, era passiva, era liberal, algo como se expor daquela forma fosse completamente natural, algo como ser praticamente estuprada fosse completamente normal, que expor sua nudez o tempo todo era um preço que devia ser pago pelo seu posto de maior sex symbol da atualidade.
    Aquela primeira cena em que ela sofre um abuso sexual é absurdo, é vergonhoso, ainda mais com aquela música de fundo onde dizia que toda criança precisa de um pai que a mantenha sã e salva, que ela se sentia como a chapeuzinho vermelho porque os lobos são famintos - ridículo!
    Outra cena desnecessária: aquela em que Marilyn transa com os filhos Gêmeos de Charlie Chaplin. Graficamente é uma exploração visual desnecessária, sem nenhum pudor, uma exposição incabível.
    Sem falar que temos aqueles focos de câmeras com uma visão de dentro pra fora do meio das pernas da Marilyn, algo como para contextualizar uma visão de sua vagina de dentro pra fora - completamente sem nenhum sentido!
    Agora a cena que quase me fez desistir de terminar o filme, foi exatamente a cena patética, ridícula, vergonhosa, vexatória, em que temos uma simulação de um sexo oral da Marilyn no Presidente John F. Kennedy, e com um foco bem destacado nos movimentos, como se realmente ela estivesse com algo na boca. Eu nunca vi uma cena sexual tão desnecessária como esta, uma exposição feminina tão absurda, e sem agregar em nada, sem nenhum contexto, sem nenhuma relevância, unicamente para descrever que Marilyn teve um possível envolvimento com o Presidente. Precisava mesmo de uma cena assim tão explícita?

    Será que era realmente necessário transformar toda trajetória da Marilyn Monroe unicamente em uma sex symbol da época? Ela realmente só foi isso? Ela realmente só tinha isso para oferecer? Eu me recuso a aceitar uma decisão tão porca, tão mesquinha, tão indecente, tão abusiva, tão apelativa, tão ridícula, tão machista como essa. Pois obviamente desrespeitaram toda a sua história, pisaram em toda a sua trajetória, a rotularam como uma mulher fraca e submissa, sendo que em nenhum momento ela teve a grandeza e o respeito de uma mulher forte, de uma mulher imponente, independente, inteligente, respeitada, a sociedade a via unicamente como uma sex symbol e nada mais - essa foi a visão que Andrew Dominik deixou em seu filme.

    Eu realmente fiquei sentido pelo tamanho da exposição sexual que a Ana de Armas foi obrigada a passar para compor sua personagem, que obviamente era ninguém menos que a Marilyn Monroe.
    Ana é uma das pouquíssimas coisas que salvam nesse filme, pois ela incorporou a Marilyn com uma grandeza e um talento sem igual. Ana se transformou na Marilyn ao ponto de você realmente se perguntar se era a atriz ali ou um vídeo real. Um trabalho e um estudo na personagem do mais alto nível de dedicação. Uma atuação regrada, com uma linguagem corporal magnífica, com ótimas expressões faciais, sua caracterização, seus trejeitos, sua forma de falar, de andar, de se portar, de agir, de chorar, tudo completamente condizente com a verdadeira Marilyn Monroe (destaque para a cena icônica em que o vestido dela voa sobre a grade do metrô).
    Ana de Armas foi gigante aqui, entregou uma atuação de altíssimo nível, mesmo que sua figura foi tão achincalhada, tão ridicularizada e tão banalizada no filme, ao ponto de ter seu corpo exposto ao máximo e desnecessariamente, como o fato dela se apresentar em inúmeras cenas com os seios completamente de fora, ela mostrou a grande atriz que é e segurou a sua personagem ao máximo. Palmas para Ana de Armas! Merecidamente e com justiça a sua indicação ao Oscar.

    Completando o elenco ainda tivemos a Julianne Nicholson ("Mare of Easttown"), que esteve excelente no papel da Gladys, a mãe da Marilyn. Bobby Cannavale ("Eu, Tonya"), que deu vida ao Joe DiMaggio, o marido abusivo e ciumento da Marilyn. Adrien Brody ("O Pianista"), que também fez o papel de Arthur Miller, outro conturbado marido da Marilyn. Além de Evan Williams ("60 Minutos Para Morrer") como Edward G. Robinson Jr. e Xavier Samuel ("Elvis") como Charles Chaplin Jr. Os filhos Gêmeos de Charlie Chaplin.

    Tecnicamente o longa de Andrew Dominik é bem estruturado!
    Tem uma trilha sonora bem orquestrada com o ritmo do filme, ditando bem cada passagem e cada sentimento da Marilyn. Aquela mescla das cenas com o colorido e o preto e branco ficaram excelente, deixando uma fotografia mais bem caracterizada com a época. A direção de arte do filme está muito bem ajustada, conseguindo proporcionar veracidade e fidelidade com os cenários e todos os objetos de cena. Assim como todo trabalho de maquiagens, cabelos e figurinos, sendo tudo bem pensando e bem planejado, principalmente na figura da Marilyn Monroe.

    "Blonde" alcançou indicações nos festivais de premiações unicamente pela sua principal estrela, Ana de Armas, que recebeu indicações ao Oscar, ao British Academy Film Award, ao Globo de Ouro e ao Screen Actors Guild Award de Melhor Atriz. Por outro lado o filme também recebeu oito indicações e liderou a lista de indicados ao Framboesa de Ouro, incluindo Pior Filme e Pior Diretor (que eu acho muito justo).

    Infelizmente "Blonde" é aquele típico filme que falha miseravelmente em tudo que se propõe a fazer, pois é muito notável que todo potencial que o filme tinha foi completamente jogado no lixo. Difícil apontar o culpado (ou culpados) em toda essa tragédia, pois obviamente temos muitos envolvidos por trás, porém, cada um tem sua parcela de culpa; como a própria Plan B Entertainment e seus produtores, que fizeram escolhas erradas e precipitadas. O próprio Andrew Dominik tem sua grande parcela de culpa, por roteirizar e dirigir cenas tão apelativas, tão abusivas, tão irrelevantes, tão vulgares e tão banais. Principalmente por trazer a representação da vida da Marilyn de forma tão exploradora, covarde e antiética. Sem falar na própria figura da Marilyn, que foi transformada em fraca, frágil, submissa, sendo completamente banalizada, ridicularizada, explorada e vulgarizada. Algo como se a única coisa que ela sabia fazer na vida era expor sua nudez sem nenhum pudor e ser transformada e rotulada de sex symbol e desejo sexual de todos os homens que se aproximavam dela.

    Como já mencionei anteriormente: uma visão completamente torpe, deturpada e ridícula de uma produção que sequer podemos chamar de biografia de um ícone e uma lenda - que foi Norma Jeane Mortenson (Marilyn Monroe).

    Duas estrelas unicamente pela excelente atuação da Ana de Armas, e por ela ter suportado uma produção tão pífia, incompetente e vexatória como esta, e ter suportado trabalhar com um péssimo diretor como o Sr. Andrew Dominik. [17/02/2023]
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