Paixão Sem Limites (Tres metros sobre el cielo), é aquele típico drama, que já se deduz o final só de ler a sinopse. O filme conta a história de dois jovens, que pertencem a mundos diferentes, apaixonam-se e contra tudo decidem viver esse amor; Babi (María Valverde) é uma garota de classe alta, inocente, educada dentro dos princípios rígidos. Hace (Mario Casasé) um rapaz rebelde, impulsivo, que adora viver perigosamente e está sempre participando de corridas ilegais de motos.
Dirigido por Fernando González Molina, sem nenhuma inspiração ou surpresa. O desenrolar - ou melhor, o enrolar -, da narrativa cansa pelos excessos, tanto pelas sofríveis atuações - falo mais adiante-, quanto pelas reviravoltas forçadíssimas que, diga-se de passagem são totalmente simplórias.
O casal principal, que deveria, claro, criar uma maior empatia, para com o público, não o faz da melhor maneira, Maria Valverde, grita a todo momento, como se para nos emocionar, berros e lágrimas resolvessem, e seu parceiro em cena, Casasé, não fica para atrás, na maior parte do tempo com um sorrisinho de meia boca, e um tira/põe jaqueta eterno, não passa veracidade do seu drama; como o filme todo.
Nos créditos, fica aquela sensação de ter visto um novelão, e uma ideia que, bom, já vimos incansáveis vezes.