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    O Verão do Skylab
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    3,5
    16 notas
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    Kamila A.
    Kamila A.

    7.077 seguidores 780 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 26 de junho de 2016
    Filme dirigido pela atriz Julie Delpy, O Verão do Skylab é uma obra que se encaixa bem num gênero bastante trabalhado pelo cinema: o das reuniões familiares, de preferência aquela que foi a mais marcante e a que proporcionou um grande amadurecimento para a personagem que a recorda. No caso do filme, Albertine se prepara para retornar a um local que ela costumava frequentar muito, em suas férias familiares: a casa da avó, na Bretanha, região localizada no oeste da França.

    A viagem de trem com a sua família traz para Albertine as lembranças de um dos aniversários da sua avó, quando a família toda esteve reunida. A ocasião foi marcante, em particular, pois, naquele ano (1979), o cometa Skylab poderia cair a qualquer momento e o medo da mãe dela (interpretada pela diretora Julie Delpy) era de que o cometa caísse justamente naquela localidade.

    A reunião familiar é marcada por muitas brigas, muita comida, muita música, muita dança, muitas risadas, muitas lágrimas, muitos encontros e, principalmente, muito amor! Delpy entrega um filme delicioso, engraçado e que nos faz lembrar das nossas próprias famílias, mostrando que todo grupo familiar acaba sendo uns iguais aos outros!
    Phelipe V.
    Phelipe V.

    480 seguidores 204 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 12 de setembro de 2013
    Admiro essa trajetória que a Julie Delpy está traçando como diretora, seus filmes, sempre feel good movies, adoráveis, que apesar de um erro aqui e outro ali, são sempre uma delicia de assistir. Aqui, pra mim, ela fez o melhor de seus quatro longas até o presente momento.

    Curiosamente feito antes de 2 dias em Nova York, mas lançado aqui no Brasil depois (risos), o filme conta a história de uma família que se reúne num final de semana de 1979 para comemorar o aniversário da avó, uma matriarca bem simpática que tem momentos muito bons no filme. No meio de tudo isso, Julie Delpy justifica o título do filme de uma forma um tanto quanto desajeitada, mas divertida: o medo de sua personagem e da filha de que o satélite Skylab viesse a cair próximo de onde está a casa.

    O interessante aqui é que o filme não segue uma cartilha, e o roteiro não é daqueles com muitos conflitos e reviravoltas. É um simples final de semana em família, em que cada um age da forma com que tem que agir. E nisso há muita risada e alguns momentos de briga, choro, discussão política, de modo que muito facilmente o espectador se identificará com as situações que estão sendo mostradas, uma vez que o filme, por mais incrível que pareça, é bem atemporal. Há um problema com uma certa questão de 'timing', quando o filme resolve atingir uma veia um pouco mais dramática com um dos plots, bem perto do final, o que pode gerar, e gera mesmo, humor involuntário em plateias acostumadas com todo o clima presente no filme até então.

    E são tantos personagens, é uma família tão grande, que fica difícil decorar o nome de qualquer um ali, porém, o mais legal é que mesmo com essa barreira, todos são minimamente carismáticos e a empatia logo acontece. O roteiro da própria Delpy acerta em oferecer um ambiente muito propício para que tudo aquilo aconteça e é realmente muito legal que cada personagem seja parte integrante e fundamental do todo.

    Por mais que os adultos tenham ótimas cenas, quem rouba o filme mesmo é o elenco infantil. Delpy usa seu filme, por meio de uma ótica muito, mas muito singela mesmo, pra mostrar o tipo de educação que cada criança ali recebe. E, ainda que não critique, provoca uma reflexão ao mostrar que há muita coisa errada na criação daquelas crianças daquela época. Não é de se surpreender que quando um garoto brinca com uma arma de brinquedo no início do filme choque; ou quando a criança mais espoleta no ambiente começa a cantar uma música pornográfica de mau gosto; ou ainda quando duas crianças simulam sexo no quarto.

    A obsessão por piadas de cunho sexual que Julie Delpy tem em todos os seus filmes (inclusive na trilogia Before) não é novidade, mas é sensacional como ela consegue fazer tudo isso de forma bastante sutil nesse filme. O humor, aliás, é daqueles sagazes, nunca idiotas, e às vezes umas tiradas necessitam de uns segundos a mais de pensamento pra serem processadas. Isso demonstra uma não-preguiça do roteirista, o que é sempre muito bem vindo.

    A ligação, com um corte rápido no início e no final do filme, pra deixar claro que aquela mulher que briga pelo lugar no trem é, na verdade, Albertine crescida, pode não oferecer a epifania necessária, mas é eficiente. A verdade é que a protagonista do filme é mesmo Albertine, muito bem interpretada pela menina Lou Alvarez, que é a única personagem que sofre de alguma trajetória ao longo do filme, começando de uma forma e terminando de outra. Mas, embora a narrativa sofra ao esquecer alguns personagens que são praticamente figurantes de luxo - todos os adolescentes exceto Christian, por exemplo -, todo o resto do filme se torna cativante. E como cereja do bolo, é sempre encantador ver Emanuelle Riva atuando (aqui, antes de Amour). É um daqueles filmes que podem muito bem ser vistos em família, que ninguém vai sair reclamando, mesmo com uma coisinha aqui, e outra ali que pode gerar incômodo. É um longa bastante satisfatório.
    anônimo
    Um visitante
    3,5
    Enviada em 23 de outubro de 2013
    Uma história sem início, sem meio, sem fim. Na verdade, uma coleção de várias situações típicas das reuniões de grandes famílias e mostrando os tipos mais caricatos como a pré-adolescente apaixonada, o avô maluco, o adolescente rebelde, o tio tarado… O que salva é a naturalidade dos atores e, mais especialmente, a engraçada atuação das crianças.
    Shirley B.
    Shirley B.

    1 seguidor 1 crítica Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 29 de maio de 2014
    Pra quem gosta de ver o profundo no simples, um filme que nos remete à adolescência, de quem a viveu nos anos 80 e 90, que tinha no ar a inocência e ao mesmo tempo o saber de tudo, onde ainda havia respeito em família, e bailinhos onde se dançava punk e depois lenta...Achei muito bom este filme. Recomendo
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