Até certo ponto gostei do filme, estava achando o Oliver um personagem interessante, bem sensível, belo e típico de um filme indie. Mas quando o diretor começa a apresentar as suas escolhas psicológicas para a trama a coisa começa a afundar, não que o problema seja a psicanálise, e sim a simplicidade em que se trata o tema. Tudo começa com uma fantasia de Freud (só ele fala, ele paciente ela o psicanalista que ouve). Os personagens freudianos: ana e oliver problemas com os pais, oliver não se mantém com ninguém pois não acha que outra mulher pode ficar com ele além da sua mãe (cenas idênticas entre oliver e a mãe, e oliver e ana). Seres humanos são complexos, não tem como dizer que cada sentimento, defeito ou qualidade, teve origem na infância ou culpa dos pais. Entendo a necessidade de conhecer, mas simplificar não é a melhor resposta.