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    O Segredo dos Seus Olhos
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    4,5
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    82 Críticas do usuário

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    mahet
    mahet

    4 seguidores 6 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 11 de abril de 2013
    O Segredo de Seus Olhos

    São filmes assim que nos levam (ou pelo menos a mim) a compreender o porque o cinema brasileiro, apesar de boas bilheterias não alcança o status e respeito no mundo afora como o Argentino. Enquanto entupimos as salas de cinema para ver Caveirões invadindo favelas nossos hermanos exploram sentimentos mais profundos.

    A produção Hispano-Argentina 'O Segredo de Seus Olhos', ganhadora do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, derrotando o favorito alemão 'Fita Branca' (também sensacional, porém mais denso e menos claro) é simplesmente primoroso.

    A história conta a história de Benjamín Espósito que após trabalhar a vida toda num Tribunal Penal encara a aposentadoria. Sem esposa ou amigos decide escrever um romance baseado num acontecimento por qual passou em seu tempo de investigador. Em 1974, ele foi encarregado de investigar um violento assassinato e são os meandros da Justiça (que assim como cá parece permitir grandes descalabros) e o momento político pelo qual passava a Argentina na época que carregam de suspense a investigação que se perdura por muito tempo. Ao resgatar a trama policial, Benjamín irá confrontar sua paixão antiga e terá de refletir equívocos passados e decisões a serem tomadas.

    No entanto a sinopse acima é simplista diante da variedade de histórias que ocorrem no filme, mas essas descobertas tem de feitas por cada um e o filme descortina cada uma delas. E o filme realiza a conexão entre elas de um jeito preciso que não permite que o espectador se perca e muito menos perca o interesse. A tensão permanece no ar por quase todo o filme e o diretor Juan José Campanella segura a atenção do que assiste com extrema proeza.

    A fotografia fantástica do filme, por Felix Monti (argentino, mas nascido no Brasil) nos faz entrar no filme, sentir aquele espaço e participar quase que interativamente da trama. Também é graças a ele e sua equipe que temos umas das cenas mais espetaculares do cinema, talvez de todos os tempos. Um plano-sequência* (filmagem de uma cena continua sem cortes) com duração de uns seis minutos em que acompanhamos um estádio de futebol lotado e câmera desce ao campo, quase entre os jogadores, segue até a arquibancada encontrando nossos protagonistas e completando com uma perseguição ao suspeito após ter ocorrido um gol. A câmera nervosa de Campanella segue por entre corredores e banheiros e termina dentro do grande área. Na verdade trata-se de um pseudo plano-sequência, uma vez que existem quatro cortes magicamente escondidos na cena.

    O total controle do diretor sobre as emoções também chamam a atenção, como na cena do elevador, onde é impossível ficar inerte. Sem fala alguma ela é angustinante ao extremo. Por diversas vezes, a câmera bem próxima ao rosto pretende revelar o que olhos querem dizer e neste instante é o belo elenco que consegue passar a verdade revelada em cada olhar.

    O único ponto em que o parco orçamento de R$ 5 milhões fez falta é com relação a maquiagem usada para envelhecer os personagens que careceu de melhor cuidado, ainda mais se você ver o filme em blu-ray. Mas isto não faz cócegas ao brilhantismo do filme. Apesar de seu final ter sido criticado por alguns é totalmente conectado à história e fecha o raciocínio, não deixando brechas.

    Enfim, para os amantes da sétima arte é obrigatório assistir esta pequena obra-prima dos nossos vizinhos, pois com certeza estarão diante de um dos melhores filmes em língua não inglesa dos últimos tempos.

    Nota: 10
    Wellingta M
    Wellingta M

    874 seguidores 257 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    O filme da minha vida! Não tenho palavras para descrever o que senti quando assisti OSegredo de seus olhos". Um emoção indescrítivel, nunca ri e chorei tanto em um filme como esse. Confesso que senti um pouco de inveja dos argentinos. Que cinema eles têm! Darín dá um show, mas seria injusto não falar da bela e talentosa Soledad Villamil e do impagável e maravilhoso Gullermo Francela, que personagem é Sandoval! Nota 1000. Parabéns a Juan José Campanella.
    Marcio S.
    Marcio S.

    94 seguidores 126 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 6 de abril de 2013
    Acho o cinema argentino muito bom e esse filme só vem a confirmar. A história conta a inquietação de Benjamin Espósito (Ricardo Darím) um perito criminal, funcionário do governo argentino na década de 70 que não consegue viver bem após vinte e cinco anos de um crime mal resolvido e que ao mesmo tempo se pergunta: “Como se faz para viver uma vida cheia de “nada”?
    Nossa, eu não sei responder. Não sei se por que vivo algo semelhante ou por outro motivo. O filme realmente trabalha com os olhos. Vários atores nem precisam falar apenas olhar. Tente em algumas cenas chave do filme dar um pause. Verão os olhos falarem pela boca. Os atores estão muito bem. Soledad Villamil fala o tempo todo com os olhos através de sua personagem Irene.
    Entendemos também desde o inicio do filme que Benjamin é um homem triste, introspectivo, simplesmente pela direção de arte que foi realizada em sua residência. Irene aparece com um figurino que em minha opinião nos indica que ao mesmo tempo sente amor por Benjamin e vive de luto pela vida que leva (em várias cenas ela está de vermelho e preto).
    Em uma cena do meio do filme um colega de trabalho de Benjamin faz um paralelo sobre a paixão que temos por algo que gostamos muito. Faço um paralelo pelo que sinto pelo cinema. Por mais que muitos não entendam essa é minha paixão. Muitos não entendem infelizmente. Dessa maneira sigo inquieto, mas buscando completar esse vazio que com os anos vem me torturando com essa arte maravilhosa que é o cinema.
    Marianna G.
    Marianna G.

    6 seguidores 7 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 8 de junho de 2014
    Está entre os 3 melhores filmes que já vi na vida! Na metade do filme já entendia o porque do Brasil ainda não ter ganho um oscar. Roteiro surpreendente, me prendeu o tempo todo, despertou vários sentimentos, muito envolvente. Tem drama, ação, mistério, amor e atuações brilhantes. E o final, nossa... Passarei dias lembrando do final e refletindo sobre o tema. Super indico, um filmaço que vale muiiito a pena!
    Pauo Camilo Jorge
    Pauo Camilo Jorge

    1 crítica Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    O filme é simplesmente "O filme". Excelente! Excelente! Excelente! Mérito aos argentinos. Uma produção fantástica. Gosto quando Darín diz "Como é viver uma vida vazia ?Como é viver uma vida cheia de "nada"?" Fantástico! E também quando Sandoval, interpretado brilhantemente por Guilhermo Francella afirma que "as pessoas sãos capazes de trocar tudo, mudar de família, de religião etc, menos uma coisa, a paixão que sente." E logo em seguida aparece a cena do estádio de futebol em plena ebulição. Que cena! Sou escritor e sei o quanto pesa a criação dentro do coração. A vida muito tem me ensinado, ou melhor, a humanidade e a ganãncia pelo poder. Uma de minhas obras foi usada por uma conceituado autor e adaptada para um grande trabalho de dramaturgia que veiculou na Tv brasileira. Senti na pele o que o personagem Morales viveu, a perda e algo que a gente ama. Mas, confio em Deus e acredito que o tal "João" um dia prestará contas a Ele.
    comH
    comH

    5 seguidores 18 críticas Seguir usuário

    1,0
    Enviada em 11 de janeiro de 2020
    Todos (ou quase todos) gostaram. Todos, menos um. Este um sou eu. Na verdade (e à primeira vista) achei o filme uma grande bobagem, do inicio ao fim, com exceção da atuação de Pablo Sandoval (o ator Guilhermo Francella). Vencedor de varios premios, incluindo o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro de 2010, "O Segredo de (ou dos) Seus Olhos", foi baseado no romance "A Pergunta de Seus Olhos", de Eduardo Sacheri, que escreve o roteiro com Juan José Campanella, o diretor. O filme foi lançado em 2009.

    Fico me perguntando se todos gostaram (todos, menos um), porque gostaram mesmo ou porque o filme levou o Oscar e também porque um monte de outros gostaram antes. Sempre me pergunto a esse respeito e lembro de uma das minhas fhrases, que diz assim: "Todo mundo gostou é argumento que, no meu caso, não se aplica, não me convence e muito menos me intimida!".

    Já no título empaquei, pois não entendi a relação do título com o filme. Sim, vou assistir mais uma vez, porque devo estar com alguma dificuldade.

    Além do título, um romance tolo, entre a chefona e o subalterno que tenta manter os românticos ligados. Bobagem completa que culmina, no final, com a cena cata-lágrimas, na partida do trem, exatamente igual ao que eu já tinha visto (na cena do bonde), em "Dr. Jivago", esta dirigida por David Lean.

    Há outra tentativa de segurar o filme: a morte de uma mulher e a dor do marido, o que sensibiliza o mocinho do filme. Este promete ajudar o enlutado a encontrar o assassino, mesmo inguém sabendo onde ele está nem mesmo a policia. Ninguém sabe, mas o mocinho e o amigo dele, sim, e o encontram num estadio de futebol. Vou repetir: o suposto assassino é encontrado, não pela policia, mas por dois sujeitos, num estadio de futebol lotado. E é um estadio argentino! Imaginem o número de torcedores que lá havia. Mas, mesmo assim, os dois o encontram. Quase vomitei , também nessa parte, embora um monte de gente tenha achado o filme uma maravilha.

    A chefona, que mantém um romance secreto (e tolo, repito) com o mocinho do filme, é uma mulher bonita, determinada, segura, com postura invejável. Ela controla todos os homens do escritorio, mas... Quando está cara a cara com o suposto assassino, num interrogatorio, a mulher dá um verdadeiro show de baixo nível, ofendendo e desafiando o suposto assassino, que chega a sacudir a genitalia para ela. Que conversa mole, caramba!

    O amigo do mocinho (excelente ator) é assassinado, por engano, mostra o filme. O alvo seria o mocinho do filme. Mas os assassinos nunca voltaram para assassinar o homem certo. Como pode uma coisa dessas? O papel e os roteiros de cinema aceitam qualquer coisa, já notaram?

    O suposto assassino é solto porque passa a integrar o sistema ditatorial que havia no país na época. Vira capanga dos ditadores, delator e coisas do gênero. Tudo isso ajuda no enredo, pois eles têm a ditadura argentina como base para mais essa bobagem. Ou seja, tolice o tempo todo. E tem mais... Anos depois, esse suposto assassino é morto por alguém. Até minha avó, surdinha e quase cega, já sabia quem foi o assassino do suposto assassino. Que coisa! E o filme foi considerado "o melhor da vida" de alguns.

    Sim, vou rever o filme, como sempre faço, e volto, para editar este texto, se for o caso. Eu só comento filmes que vi, por inteiro.
    Guilherme  Sonksen
    Guilherme Sonksen

    2 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 8 de abril de 2014
    Trata-se de um filme fantástico. Traz a podridão que acontece no âmbito do judiciário quando existem algumas pessoas que, como é dito no próprio filme, "limpam a bunda com a justiça". Cabe ressaltar que é uma produção argentina, longe dos orçamentos folgados de filmes americanos, e mesmo assim mantém qualidade boa de produção. A trama se desenvolve em cima de um estupro seguido de assassinato que mexe demais com a indignação e com a sede de justiça que existe dentro de cada um de nós.
    Secundariamente, um romance entre os personagens principais que parece que nunca vai ocorrer.
    Com um final simplesmente fantástico, que classifico como um dos melhores que já vi, a obra não pode ser vista apenas uma vez.
    Uma análise mostra o cárcere vivido sob diversas formas, tanto um amor encarcerado, que só nasce após a dissolução do caso, quanto um amor de um marido que opta por se autoaprisionar quanto outra forma de cárcere que me deixou abismado e ainda mais fascinado pela trama.
    Acho difícil alguém não gostar desse filme. Ou melhor, não dar 5 estrelas para ele.
    Elvira A.
    Elvira A.

    867 seguidores 266 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 18 de setembro de 2013
    O filme é feito de pequenos detalhes, observações sutis que permitem montar um quebra-cabeça. A ênfase é no olhar: dos apaixonados Benjamín e Irene, do Isidoro para Liliana na foto, do Morales ao falar da esposa assassinada. O diretor Juan Jose Campanella obteve atuações muito sensíveis dos atores, em especial de Ricardo Darin e Soledad Villamil, e construiu uma obra com suspense, romance e pitadas de humor, até o surpreendente desfecho. Ótima trilha sonora.
    Rogerio K
    Rogerio K

    1 seguidor 1 crítica Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 27 de dezembro de 2018
    Não de onde essas pessoas tiraram elogios pra esse filme, acredito q não tenham assistido.
    O filme MT CHATO PRA CARA...O, mt cansativo, mt parado e simplesmente chato.
    Jones Q.
    Jones Q.

    2 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 2 de setembro de 2013
    Filme com ótimas interpretações e uma história muito interessante, convincente e surpreendente. Com um ritmo muito agradável, ele consegue prender a atenção do espectador do início ao fim. Se estiver com dúvidas em assisti-lo, não as tenha, pois o filme é uma verdadeira obra de arte.
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