Cotton Club: Críticas

Francis Ford Coppola no talvez pior filme de seu espetacular carreira, aqui temos um filme mediano para um elenco que se encontra medianamente em meio a um roteiro maluco, temos Richard Gere num papel que foge de suas características, até ele é um ator limitado.

Parte fictícia e outra não ficcional, inspirado por fotografias do lendário Cotton Club no Harlem. Pano de fundo para a história da cantora de cabaré (vivida por Diane Lane), amante de um gângster (Bob Hoskins) que se apaixona por um músico (Richarde Gere) é um dos maiores templos do jazz. Conta com grandes nomes como o sempre agraciado diretor Francis Ford Coppola e o astro Richard Gere, no papel principal, além de investimento de 47 milhões de dólares, para retratar com perfeição toda a alma de Harlem, bairro de Nova Iorque, durante o ano de 1928, época em que os Estados Unidos viviam a recessão, imperava a lei seca e o racismo, e os Gângster dividiam o espaço com belas moças, empresários do alto escalão e alguns jovens talentosos, que se tornariam grandes ícones da música, como Billie Holiday e Duke Ellington. Repleto de reviravoltas no enredo foi um grande filme de Coppola muito subestimado. Indicado ao Oscar nas categorias de Melhor Direção de Arte e Edição, e vencedor do BAFTA de Melhor Figurino.