Esse filme marcou a parceria histórica do Mestre Quentin Tarantino e Robert Rodriguez, pois a produção em si merece aplausos efusivos.
O próprio Tarantino atua com George clooney essa epopéia cheia de sangue. Seth (Clonney) e Richard Gecko (Tarantino) são procurados pela polícia por 16 mortes. Lá no meio do caminho, sequestra uma família de religiosos, um ex-pastor Jacob Fuller (Harvey Keitel) e seu casal de filhos (Juliette Lewis e Ernest Liu), com um único objetivo: cruzar a fronteira entre EUA e México, para não serem pegos pelas autoridades. Porém, eles se instalam em um bar chamado Titty Twister, uma mistura de saloon com prostíbulo.
Como sempre, o filme tem aquilo que todo fã de Tarantino espera: um roteiro bem escrito. Seth é o mais calmo, porém cruel e frio. Richard é pirado, tarado e sádico (como são nos seus filmes que dirige!). em todo o filme, ele só quer pegar a filha do pastor (já que ela fez a assustada menina em Cabo do Medo e a boca-suja Mallory em Assassinos Por Natureza).
Mas, o destaque fica mesmo para a cena em que o Pandemônio Satânico (Salma Hayek) aparece, de um micro-biquini, enrolada em uma cobra, enfeitiçando o próprio Mestre, em sua dança de acasalamento. Essa cena marca até mesmo um senhor de idade, sem forças para o abatimento.
O que não esperavam é que o bar inteiro se transforma em vampiros, causando pânico e desespero. Será que os personagens se salvarão dessa devastação demoníaca?
Trash até o talo, o filme possui uma trilha sonora, que casou muito bem com a trama. Sem falar da fotografia, méritos de Guilhermo Navarro.
Realmente, uma bela peça cinematográfica de Robert Rodriguez, com a escrita fora-de-série de Tarantino.