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    Arizona Nunca Mais
    Média
    3,5
    105 notas
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    7 Críticas do usuário

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    Matheus A.
    Matheus A.

    25 seguidores 13 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 6 de fevereiro de 2013
    "Arizona Nunca Mais" marca a expansão das fronteiras de Joel e Ethan Coen, que partiram de um noir sombrio (Blood Simple) rumo a comédia, gênero que hoje dominam com maestria usufruindo de seu esplêndido e irreverente humor negro que gerou algumas de suas melhores e mais consagradas obras posteriores, como "O Grande Lebowski", "Fargo", "Queime Depois de Ler" e "Um Homem Sério".

    A trama pode não ser das mais verossímeis, mas é tão bem executada que é quase impossível o espectador não simpatizar e se divertir com os personagens, que embora cartunescos, apresentam mais profundidade e essência do que aparentam. O casal protagonista é interpretado magistralmente por Holly Hunter e Nicolas Cage ambos no auge de suas carreiras, apresentando uma ótima química ao viverem um romance representado por polos opostos da sociedade. Edwina é uma ex--policial honesta e incorruptível que almeja ser mãe e Hi McDonnough é um ladrão de supermercados influenciável e incorrigível que está disposto a abandonar sua vida de criminoso com o intuito de viver honestamente e construir uma família, mas as coisas complicam-se após a descoberta da esterilidade de Edwina, que somada a impossibilidade de adotar uma criança devido à ficha criminal de Hi, desencadeia um conflito de princípios entre os protagonistas ao decidirem furtar um dos quíntuplos recém-nascidos de um famoso casal de empresários da cidade.

    O filme conta com um roteiro inspirado, com ótimos diálogos e frases marcantes e aborda muito bem a essência de cada personagem, incluindo suas incertezas e devaneios, mas o maior triunfo do longa é provar que ainda existem comédias inteligentes e profundas, que não precisam apelar para a escatologia e perder sua alma e graça.
    Carlos Henrique S.
    Carlos Henrique S.

    12.251 seguidores 809 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 23 de fevereiro de 2020
    Uma comédia inteligente,mesmo soando constantemente como uma espécie de pastelão,há algo de diferente em Raising Arizona,talvez seja seu roteiro e sua direção que tem a marca dos Gênios Irmãos Coen.H.I. McDonnough é um ex presidiário,ele se cas a com a policial Edwing e juntos pretendem construir uma família,mas ao descobrirem não poder ter filhos ele decidem sequestrar um dos quintuplos de um magnata,o problema é que agora um caçador de recompensa está atrás do bebê.O filme é maluco,podemos descrevê-lo assim já que o roteiro do filme oferece inúmeras situações e personagens extravagantes e situações hilárias.A trilha sonora companha as cenas seja de perseguição ou que soam absurdas de maneira hilária rendendo boas rolisadas do público.O elenco do filme está comprometido também,Nicolas Cage tem boa atuação,os voice overs do personagem são inteligentes e engraçados e sua atuação também é boa,Holly Hunter é outra que tem boa atuação as vezes aposta no humor caricato que funciona e ainda temos a dupla pateta formada por John Goodman e William Forsythe que é hilária.Raising Arizona tem um roteiro inteligente com bons diálogos e personagens excêntricos que certamente te darão boas risadas.
    cinetenisverde
    cinetenisverde

    26.948 seguidores 1.122 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 6 de fevereiro de 2018
    É possível desde o começo da carreira dos irmãos Coen captar essa sagacidade em tornar as coisas surreais. Nunca é o caçador de recompensas simplesmente, mas o caçador com um par de calçados de bebê pendurado e uma calibre 12 que ele manuseia com uma mão só. Nunca são os fugitivos do presídio, mas os fugitivos que possuem uma visão distorcida do mundo em que a natureza de um bandido deve ser seguida para serem alguém na vida. E, por fim, nunca é um romance entre um ladrão de galinhas – ops, vendinhas de conveniência – e uma policial. Este é um romance com complicações que nos revela o quanto somos crianças cuidando de crianças.

    A comédia que os Coen nos apresentam aqui, assinando direção e roteiro, é ligeiramente além do razoável, e brinca com alguns acontecimentos dignos de um pastelão. Porém, ao mesmo tempo, há uma importante mensagem aqui. Ou pelo menos é isso que o filme parece querer dizer.

    cinetenisverde.com.br
    Ferris Bueller N.
    Ferris Bueller N.

    35 seguidores 94 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 13 de setembro de 2015
    A semente do delicioso humor negro dos Coen esta neste filme esquecido. Com um grande elenco (Cage, Hunter,Goodman,McDormand, todos muito bem) e um roteiro engenhoso e verdadeiramente engraçado, "Arizona Nunca Mais" é diversão na certa.
    João Lucas B.
    João Lucas B.

    4 seguidores 28 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 6 de janeiro de 2019
    No segundo longa dos irmãos Coen, já conseguimos identificar as essências de suas comédias, que também podem ser identificadas posteriormente em Fargo(1996) e O Grande Lebowski(1999). Em todos, usam da tragédia como um alivio cômico em uma comédia de erros.
    Neste longa, temos Nicolas Cage escalado em seu ambiente, consegue se adequar ao filme exatamente pelo seu estilo de atuação, muito bem usado. A escolha da dupla de criminosos também foi um acerto, conseguindo desempenhar um ótimo humor na trama. Uma ótima estratégia para driblar o elenco limitado e fazer um bom filme sem grandes gastos.
    E então, com personagens caricatos, um desenvolvimento imprevisível, um roteiro obscuro com a dosagem certa entre o humor e o drama policial que seria improvável em nossa realidade, Os Coen contam histórias, que apesar de aleatórias e surreais, são engraçadas e bem contadas.
    Nota:7.3
    EdR.M.
    EdR.M.

    10 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 31 de outubro de 2013
    Filme muito engraçado.
    Já assisti mais de 10 vezes.
    luccasf
    luccasf

    2 seguidores 4 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    Arizona Nunca Mais (Raising Arizona)

    Os irmãos Coen caminham, em seu segundo filme, para um rumo totalmente diferente do que foi apresentado em "Gosto de Sangue" (Blood Simple., 1984). "Arizona Nunca Mais" (Raising Arizona, 1987) expõe um outro lado dos diretores, numa comédia divertida e repleta do humor negro inconfundível. Mais uma vez, notamos a incrível capacidade de Joel e Ethan para criar cenas e sequências marcantes, trabalhando com mais de um gênero de forma eficiente.

    No filme, um casal formado por uma policial e por um bandido - Holly Hunter e Nicolas Cage - descobre que não podem ter filhos, e nem ao menos adotar um, afinal de contas, a ficha criminal do "pai" acaba comprometendo. No entanto, o casal planeja um roubo extremamente inusitado; pegar um, dos cinco filhos que nasceram de um famoso vendedor da cidade. Tudo sai muito bem, entretanto, aos poucos, o casal começa a perceber que não são tão capazes assim de lidar com o mais novo integrante da família.

    "Arizona Nunca Mais" não é a melhor exibição dos diretores, e nem aparenta querer essa intitulação, entretanto, não se rende a um trabalho raso. Novamente com roteiro escrito pelos próprios irmãos, "Arizona Nunca Mais" é o outro lado dos diretores, que também ganharia espaço nas próximas obras. Bem conduzido e divertido, é um filme menor, mas ainda assim importante dentro da filmografia de Joel e Ethan Coen. Os primeiros minutos resgatam a técnica utilizada em "Gosto de Sangue". Os diálogos já marcam os primeiros minutos do filme, com a narração do personagem de Nicolas Cage, colocando o espectador a par da sua situação. Em pouco tempo, já é fácil de notar o tom cômico que seria utilizado, principalmente pela construção dos personagens.

    Passando pelas figuras mais bizarras possíveis, desde um prisioneiro que sofre com cólicas menstruais, até um caçador de bebês desaparecidos, os irmãos Coen exploram seus personagens, sempre bem construídos, para criar bons momentos dentro da produção. A atuação de Nicolas Cage colabora para o efeito desejado, se destacando em quase todas as cenas. Nada como bons diretores e um papel interessante para auxiliar o início de uma nova carreira. Sobre o trabalho de câmera, novamente temos um bom desempenho, com enquadramentos marcantes, como a cena em que o casal toma sol, e sequências caprichadas, como o sonho sobre o tal caçador de bebês desaparecidos. Por fim, a montagem que prioriza as expressões dos bebês de acordo com cada situação é outro fator relevante, e, por conseguinte, que gera momentos engraçados.

    Mesmo com a comédia sendo o foco principal da produção, notamos uma alternância de gêneros com o passar do tempo. Vemos a transição para a ação, devido as perseguições, sempre causadas por motivos cômicos, e até mesmo para o drama, nos minutos finais. O desfecho representa um dos melhores momentos do filme, onde os diálogos, como já é de praxe, encerram com uma frase curta, mas que funciona muito bem. Ao som de Way out There, de Carter Burwell, "Arizona Nunca Mais" garante sua boa posição num ano de boas obras.

    Estreiar bem é de suma importância, justamente por aguçar os olhos do espectador, entretanto, manter a eficiência com o passar dos anos é algo que poucos diretores conseguem fazer. Além de manter um bom nível, Joen e Ethan comprovam a versatilidade tão almejada pelo público, proveniente de um grande amor pelo Cinema. Juntamente com os diretores, vemos Cage num dos seus primeiros trabalhos e, sem dúvida alguma, dos mais importantes. Infelizmente, o espectador não foi presenteado com outra parceria envolvendo os irmãos Coen e Nicolas Cage.
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