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    Queimada
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    3,6
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    Marcão
    Marcão

    15 seguidores 81 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 1 de fevereiro de 2016
    2016
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    s_cinema
    CINEMA, JP159-2015
    FILME ABORDA TRANSIÇÃO PARA O IMPERIALISMO
    26 DE FEVEREIRO DE 2015 AMANDA COTRIM 0 COMMENTS
    20
    13
    PrintFriendly and PDFAntes de imprimir, pense em sua responsabilidade com o MEIO AMBIENTE
    Por Wagner Geribello

    “Verdadeira aula de História”… assim começa um dos comentários sobre o filme Queimada, postado no site Adorocinema, ao que caberia acrescentar atualíssima.

    Filme Queimada

    Realizado em 1969, Queimada está entre os (poucos) filmes em que o tempo age como sobre o vinho, melhorando cada vez mais.

    Assinado por um mestre inconteste da filmografia politicamente engajada, o italiano Gillo Pontecorvo e ambientado em uma ilha caribenha fictícia, que dá título ao filme, a obra recorre aos postulados mais fundamentais da análise histórica marxista para desvelar tramas e artimanhas da exploração que sustenta o modo de produção e a organização sócio-política genericamente classificados como Capitalismo, em especial nos termos da globalização contemporânea.

    Marcando a passagem do colonialismo (dominação direta) para o imperialismo (dominação indireta), a narrativa traz Marlon Brando interpretando o aventureiro Willian Walker (andarilho não é só uma coincidência no perfil da personagem), enviado à ilha para fomentar rebeliões e derrubar o domínio português, estimulando o nacionalismo e a constituição como nação independente.

    Manipulador habilidoso, Walker instiga a rebelião aliciando líderes e organizando grupos guerrilheiros entre a população escrava que sustenta a monocultura canavieira da ilha, promovendo, também, a substituição da exploração escravocrata pelo liberalismo, incluindo a mão de obra assalariada “livre”. A comparação das relações entre marido, esposa e prostituta, simbolizando patrão, escravo e empregado é um momento marcante do filme, atestando a incomparável habilidade narrativa cinematográfica de Pontecorvo no tratamento crítico de temáticas políticas.

    Os escravos lutam, ganham, mas não levam. Walker convence a liderança negra que a conquista da liberdade não significa capacidade para governar. A burguesia branca assume o poder e os negros voltam à condição subalterna, com a substituição da opressão colonialista lusitana pela exploração imperialista britânica.

    Parte da liderança negra retoma a luta, agora contra os novos opressores e Walker é enviado uma vez mais para Queimada, com a missão de caçar e exterminar o líder que ele mesmo criara.

    A luta leva o caos e a miséria à ilha e as imagens apresentadas na tela nos remetem a outras estampadas na mídia contemporânea colhidas em nações como o Haiti, cuja história praticamente reproduz o roteiro do filme.

    Seja como aula de história, seja como crítica política, seja, ainda, como obra de arte que desnuda a lastimável organização social que, até agora, conseguimos fazer, como seres humanos, Queimada faz parte daquela relação de filmes que leva o espectador a pensar criticamente a globalização, apesar de produzido muito antes do termo virar moda.
    Elvira A.
    Elvira A.

    868 seguidores 266 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 19 de setembro de 2013
    Um filme vigoroso, verdadeira aula de História sobre a manipulação dos países poderosos sobre os subdesenvolvidos, que são usados como piões no tabuleiro do jogo de xadrz mundial. Marlon Brando tem uma atuação soberba. O diretor Gillo Pontecorvo realizou aqui um dos melhores filmes.
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