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    A Garota Dinamarquesa
    Média
    4,3
    1533 notas
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    97 Críticas do usuário

    5
    31 críticas
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    Peter B.
    Peter B.

    75 seguidores 127 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 29 de fevereiro de 2016
    Não é um excelente filme , mas é uma excelente historia e a atuação do protagonista é muito boa. Acho apenas que o filme peca em alguns aspectos.
    Iracema J
    Iracema J

    7 seguidores 48 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 29 de fevereiro de 2016
    Não é a toa que esse filme dividiu a crítica especializada. Ele é baseado em uma historia real, do livro homônimo de David Ebershoff sobre a história do transexual Lili Helbe. O problema é que o que é mostrado para o telespectador não corresponde inteiramente a realidade. O roteiro sofreu brusca alteração e o que sobra é apenas cinema; e é exatamente aí o ponto alto do filme garota dinamarquesa. A produção é de primeira qualidade- fotografia, direção de arte, figurinos, trilha sonora. O ritmo é cadenciado e os atores interpretam tão bem seus papéis que é impossível não nos aprumarmos nas poltronas para prestarmos atenção nos seus personagens. Eddie Redmayne e Alicia Vikander são marido e mulher tão cúmplices nas suas loucuras e anseios que a garota dinamarquesa se torna uma grande diversão, suas cenas tem um erotismo bastante delicado e Vikander parece se excitar com as brincadeiras de travestismo do seu marido. Redmayne no início, não está bem adaptável ao seu personagem, não sentimos realmente uma alma feminina naquele corpo e quando o filme pede para que ele inicie realmente seus gostos pelo universo feminino, a sua interpretação do começo morre, para aí sim dar início ao processo de criação do personagem Lili. Embora o final seja bastante pegajoso e insatisfatório o resultado no todo agrada pelo exotismo e linda atmosfera nórdico-francêsa.
    Carolina C.
    Carolina C.

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 27 de fevereiro de 2016
    Em resumo, nunca vi nada igual no cinema. Inusitado, ameaçador e sensível, demasiadamente humano. Difícil esquecer, vai fundo na alma. Digno de um Oscar, atores de alta performance. Até o momento, melhor filme do ano.
    Luiz G.
    Luiz G.

    1 seguidor 12 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 27 de fevereiro de 2016
    Tom Hopper é certamente um ótimo diretor, entretanto parece que ele insiste em uma fórmula de direção que vale para todos os seus filmes. Assim como em O Discurso do Rei, um cenário londrino toma o pano de fundo, isso o faz ser um filme belo, mas nem um pouco empolgante. Salvo Alicia Vikander que faz um excelente trabalho numa personagem bem interessante e Eddie Redmayne que fica um pouco over em alguns momentos, mas, em geral, fica bem no papel de Lili, o longa é um dos mais fracos indicados ao Oscar.
    Guilherme D
    Guilherme D

    43 seguidores 106 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 27 de fevereiro de 2016
    A Garota Dinamarquesa é um filme ambicioso, conta com uma trama interessante e é bem divido em primeiro, segundo e terceiro ato.
    As atuações são excelentes, mesmo o Eddie Redmayne mandando muito bem, o destaque é Alicia Vikander, que merece ganhar o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante.
    O filme às vezes apela em algumas cenas dramáticas, tem alguns momentos sem sentido na trama e poderia ser mais curto, mas é um bom filme com ótimas atuações.
    Luiz C.
    Luiz C.

    47 seguidores 36 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 22 de fevereiro de 2016
    Estas garotas dinamarquesas
    ------
    Quem é a autêntica garota dinamarquesa? Foi essa pergunta que martelou minha cabeça ao sair do cinema depois de assistir ao belo filme do diretor Tom Hooper, indicado em quatro categorias do Oscar 2016 e baseado numa história verídica. Em "A Garota Dinamarquesa", o pintor Einar Wegener (Eddie Redmayne) vive uma forte mudança de comportamento ao se assumir mulher por completo e tomar a difícil decisão de se submeter à primeira cirurgia de redesignação sexual registrada na história, isso na década de 20. Casado com a também pintora Gerda (Alicia Vikander), Einar vai se soltando aos poucos, dando vida à sua caracterização feminina, Lili Elbe, e mostrando um verdadeiro mundo novo para sua mulher. 

    É nesse ponto que a figura de Gerda brilha ao lado do seu marido. Durante todo o filme, ela é a verdadeira figura da força, da compreensão, do entendimento, da gratidão. Tudo bem que a ardorosa mudança de vida - e a busca infinita pelo impetuoso consentimento da sociedade - é inteiramente do protagonista, que, mesmo naquele tempo em que pessoas "assim" eram taxadas como doentes, larga tudo o que construiu na sua vida pessoal e profissional para buscar a felicidade. Mas o que vi à sombra desta mulher já formada foi uma outra mulher determinada, ajustada, decidida a apoiar aquela figura que tanto ama até o fim. E, realmente, se não fosse por ela, Lili Elbe não teria nem uma imagem, enfim.

    Por mais duras que as críticas surjam - o filme vem sendo polemizado por romancear e adocicar demais a história, que teria sido mais dura para seus protagonistas -, o fato é que a linha seguida pelo diretor (e pelo escritor David Ebershoff, que escreveu o livro homônimo no qual o filme foi baseado) é mesmo a de romancear a história. Tanto que notamos isso logo de cara pelo tom melodramático das cenas de abertura, em que paisagens dinamarquesas são ilustradas ao som de acordes de piano melódicos e sutis; e ainda na "descoberta" do protagonista ao se vestir com roupas femininas, a pedido de Gerda, e assim posar para ela no lugar de uma modelo ausente: o toque no tecido, o olhar de fascínio por se ver mulher, a vontade exacerbada de, enfim, assumir a tão sonhada mudança de gênero e chegar à sua plena harmonia íntima.

    Nessa luta interior por equilíbrio, Einar, já transformado por dentro (principalmente) e por fora em Lili, volto a dizer: some ao lado de sua parceira. Apesar de Eddie Redmayne fazer mais um papel excepcional - assim como no ano passado, quando ganhou o Oscar pelo seu trabalho poderoso e detalhista ao interpretar Stephen Hawking, em "A Teoria de Tudo" - e seu personagem viver as amarguras e transformações de um transgênero, quem merece o título de "A Garota Dinamarquesa, pra mim, é Gerda. Ela enxergou o marido, o ajudou na sua transposição e conversão, conduziu a sua mutação e, ainda assim, mesmo com aquela gigante perda, lidou com a irremediável solidão. Sem contar que ainda era a chefe da casa, guiava magistralmente a sua própria carreira e aceitação, numa fase em que os sonhos dela se dissipavam e o de seu marido estavam em plena ebulição. Se o título original não for colocado no plural e dividido com ela, acho que não entendi o filme, não.
    Alan David
    Alan David

    16.041 seguidores 685 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 22 de fevereiro de 2016
    A história é interessante, mas contada de uma forma muito linear e melosa demais que você acaba perdendo o interesse numas partes, apesar disso as atuações de Redmayne e Vikander são muito boas.
    Chanice M.
    Chanice M.

    2 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 21 de fevereiro de 2016
    A REPRESENTAÇÃO PROBLEMÁTICA DA TRANSEXUALIDADE
    A Garota Dinamarquesa é um filme que está indicado ao Oscar de Melhor Ator esse ano, pela participação do Eddie Redmayne, vencedor do prêmio no ano passado. No filme, ele interpreta a personagem histórica Lili Elbe, considerada a primeira mulher do mundo a fazer a cirurgia de readequação sexual.

    A obra vem sendo bastante aclamada por pessoas de fora da comunidade trans, que consideram o filme uma linda história de amor, um grande espetáculo de atuação do Eddie Redmayne e um importante marco social para a comunidade trans. A ilustração da vida de uma representante histórica transsexual em um meio cinematográfico de grande alcance, sendo reconhecido pelo maior evento de cinema do mundo, está permitindo que um imenso número de pessoas sejam tocadas e atingidas com a história de Lili Elbe.

    Quando se faz parte de um grupo marginalizado pela sociedade e totalmente invisibilizado pelas Artes do Entretimento, é de se imaginar a transformação social que uma obra assim tem o poder de causar entre as pessoas. E é justamente por conta desse poder de mudança que todo cuidado no tratamento do filme ainda é pouco. A representação somente pela representação pode fazer muito mais mal do que bem. Pode desinformar mais do que informar. Aumentar a ignorância de um povo ao invés de acabar com os preconceitos há muito enraizados.

    O primeiro questionamento envolvendo a transfobia no filme - e o mais debatido nas redes sociais - diz respeito à escolha de um homem cisgênero para representar uma mulher trans. Como muito texto já foi produzido sobre esse tema, principalmente pela própria comunidade trans, vou apenas indicar essa leitura que exprime totalmente a minha opinião envolvendo a questão.

    Aqui, vou me limitar apenas a discutir os aspectos técnicos do filme como o enredo e a atuação do Eddie Redmayne: enquanto muitos elogiaram o seu desempenho, o que eu vi foi uma caricatura estereotipada do feminino. Sua atuação parecia tão forçada que me tirava da imersão do cinema, me lembrava a todo instante que eu estava assistindo a uma representação da Lili. O olhar, especialmente, foi a minha maior fonte de incômodo. (Cheguei até a me questionar se ele estava interpretando uma personagem com tique nervoso, que toda vez que entrava em contato com a sua feminilidade, começava a piscar e arregalar os olhos. Concluí que foi apenas uma atuação ruim mesmo, onde foi decidido que ser mulher se resume a ter um olhar de louca).

    Sobre o enredo, foi perpetuado um falso conhecimento sobre a biografia das personagens e ainda mais danos foram causados em relação às questões da transexualidade - promovendo a manutenção da ignorância entre os espectadores menos familiarizados com o assunto.

    Inicialmente, Lili e Greta são completamente apaixonadas e possuem um casamento exemplar, sem nenhum problema conjugal e, especialmente, sexual. Fica claro que Lili, antes da sua transição, ama e sente muito desejo por sua esposa Greta. Entretanto, sem qualquer tipo de explicação maior, após o início da sua transição, Lili não só perde o interesse sexual por Greta, como só tem olhos para outros homens. Percebe o problema? Há uma total confusão e junção entre identidade de gênero e orientação sexual, como se fosse tudo uma coisa só e são tratadas de igual maneira ao longo da obra.

    Lili, enquanto vivia como homem na sociedade, sentia atrações por mulheres. Mas quando passou a viver como mulher, começou a gostar de homens. Simples assim e sem nenhum tipo maior de explicação. Esse é o nível de superficialidade da obra quando se tratando de assuntos tão delicados e é aí que mora o perigo desse tipo de "descuido".

    Para além dessas questões, o que mais me surpreendeu é que o filme é muito mais empenhado em mostrar como a esposa, Greta, lida com a transição do marido do que na experiência do marido em si. É muito mais importante nos encantarmos com a pessoa elevada, compreensiva e aceitadora que era Greta do que sermos tocados pela história pessoal da vida de Lili. Nesse contexto, Greta que é a verdadeira "garota Dinamarquesa" do filme e a verdadeira protagonista dessa história. É o seu amor o que mais nos emociona.

    Em suma, acredito que o principal defeito do filme está num roteiro mal elaborado e confuso, na falta de pesquisa histórica e no descuido com as questões transsexuais. Já nos outros aspectos em que o ele também foi indicado ao Oscar: Figurino, Design de Produção e Melhor Atriz Coadjuvante, eu acredito que o filme acerta nesses pontos e inclusive estou na torcida pela Alicia Vikander.

    Convido a todos a conhecerem o meu blog!
    Gabriela C.
    Gabriela C.

    2 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 21 de fevereiro de 2016
    Um filme forte, impactante, digno de oscar de melhor filme, melhor ator e atriz coadjuvante. Uma história de emocionar do começo ao fim. Recomendo a todos!
    Katia G.
    Katia G.

    10 seguidores 22 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 19 de fevereiro de 2016
    Esse filme merece ser visto, e seguramente vale o bilhete, não pela estória em si, que no seu complexo é muito simplesinha para um roteiro cinematográfico, mas sim, e ai está o valor de "A Garota Dinamarquesa" pela atuação de seus atores. A estupenda atuação de Eddie Redmayne ( que faz a transgender Lilli Elbe ) e da não menos maravilhosa atuação de Alicia Vikander ( a mulher e amiga de Lilli ) é que sustenta o filme e dá profundidade e densidade a trama, talvez mais ainda a atuação de Alicia Vikander, que ao meu ver constrói com mais sobriedade seu personagem, mas com uma profundidade marcante e comovente. Claro também vale a pena pela bela fotografia em tons que lembram muito pinturas do séc XIX, com cores marcantes e atmosfera intimista. Enfim, me encantou mais esses fatores que a estória em si, valendo a pena conferir em tela grande.
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