Sem espaços e mais do que os 20% que nosso cérebro processa: h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2017/10/27/rezenha-critica-sem-limites-2011/
Um daqueles filmes que você não dá um real, e quando assiste se surpreende. E digo mais, por ser de 2011 acho que até o endeusado Martin Scorsese chupinhou alguns lances técnicos deste filme na obra O Lobo de Wall Street um de meus filmes favoritos. Confiram a “rezenha” crítica de Sem Limites.
O filme já começa do fim, com o escritor Eddie Morra, interpretado por Bradley Cooper (que não sou muito fã e nem confiro seus filmes, apesar que preciso admitir sempre envolvido em coisa boa) querendo se jogar de um prédio com alguém tentando arrombar uma porta blindada, o filme já te prende ali, aí ocorre um corte e aí sim vamos para o começo da obra.
Morra está sofrendo um bloqueio criativo. Seu ex cunhado lhe apresenta um remédio revolucionário que libera 100% da capacidade cerebral, sua vida muda instantaneamente. Aprende línguas, faz cálculos, consegue ler e escrever muito rapidamente. Porém, para que tudo isto ocorra, ele precisa tomar o remédio todo dia. Em poucas semanas Eddie vira o rei de Wall Street chamando a atenção do mega empresário Carl Van Loon (Robert De Niro) que o contrata para fechar um dos maiores negócios da história.
A caracterização de Eddie é do típico vagal que não quer nada com nada, e se não me falhe a memória eu vi em Morra muito de outro personagem que Cooper já fez, no caso protagonista de O Lado Bom da Vida.
O filme tem uma duração excelente para a proposta, 100 minutos intensos e bem “porra loka”, com cenas muito bem rodadas, principalmente nos apagões que o personagem dá por causa da droga e a multifuncionalidade de Morra quando está usando 100% do cérebro, mostra de uma forma bem real como seria alguém executando o ápice intelectual.
Uma jogada de direção fantástica é o contraste de luzes enquanto Morra está sob efeito do remédio NZT, é nítido os olhos ainda mais claros de Bradley Cooper com um tom sépia pela ambientação quando o mesmo está sob o efeito. E quando está em seu estado normal é tudo muito sem graça, um ambiente bem cinzento típico de metrópole.
Além da excelente direção e edição o elenco sustenta o filme com atuações muito boas. Fora a lição de moral que o filme nos envia de uma forma subentendida, sobre as pessoas que usam descontroladamente qualquer tipo de remédio e as consequências disso.
Mas a pergunta que não sai da minha cabeça é: Alguém tem um NZT para vender? ksksksksksksksksksksks
Iria assistir de novo? Com certeza.
Minha nota é 5/5.
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