O Primeiro Homem: Críticas

Cansativo. Um roteiro muito longo, sem pontos altos, apenas linear e com a interpretação pela primeira vez duvidosa de Gosling. Armstrong sem dúvida era um ser problemático. Faltou mostrar os personagens reais no final. Faltou agilidade na edição. Quase não aguentei.

O PRIMEIRO HOMEM (First Man

Dirigido por Damien Chazelle, roteirizado por Josh Singer e produzido Steven Spielberg, First Man é uma cinebiografia da vida do revolucionário astronauta americano Neil Armstrong (vivido por Ryan Gosling). O longa é baseado no livro First Man: The Life of Neil A. Armstrong, de James R. Hansen.

First Man narra a história real desse homem que enfrentou uma dura jornada em uma das missões mais perigosas e mais arriscada, para se tornar o primeiro homem na história da humanidade a pisar na lua durante os anos 60.

A princípio a direção do filme seria do mestre Clint Eastwood (assim como também aconteceu em "Nasce Uma Estrela") e a Warner Bros, que haviam adquirido os direitos de adaptação em 2003. Mas o projeto não seguiu à diante e a Universal Pictures entrou na jogada e por fim o longa caiu nas mãos de Damien Chazelle. Chazelle é um jovem diretor que tem se destacado muito nos últimos anos em Hollywood, se colocando entre os melhores diretores dos últimos tempos e nos entregando obras como o ótimo "Whiplash" e o badalado "La La Land", ambos indicados à Melhor Filme em seus respectivos anos. Chazelle já acumula três indicações ao Oscar e uma estatueta de Melhor Diretor por "La La Land" em 2017 - realmente impressiona o quão curta e premiada é a carreira desse jovem diretor.

Devo afirmar que Whiplash e First Man são os melhores trabalhos da carreira de Damien Chazelle até aqui. Chazelle não poupa esforços para nos entregar uma obra tão bem orquestrada, tão bem arquitetada, que soube construir uma história fluida e dinâmica no ponto certo. O roteiro de Josh Singer (campeão do Oscar por Spotlight - Segredos Revelados) é o maior acerto do longa, muito bem encaixado, muito coeso, que navega pela vida de Neil Armstrong com bastante eficácia. Conseguindo destacar os pontos certos de sua vida com bastante harmonia, como suas ambições, medos, desejos, dramas, tudo que ele passou e enfrentou pra chegar aonde chegou.

Considero um grande acerto do roteiro a humanização da figura de Neil Armstrong, conseguindo nos mostrar a dimensão de seus dramas e seus problemas e a forma como isso contou muito para a formação de seu carácter profissional. Destacando os acontecimentos com sua filha e a forma como isso interferiu diretamente em sua concentração e desempenho. A forma como o roteiro usou questões como a corrida espacial entre os EUA e a União Soviética nos anos 60, usando a missão da espaçonave não tripulada "Agena", juntamente com a construção do projeto "Gemini" que serviu como uma missão de preparamento para a Apollo 11. A população norte-americana mostrou objeção na ideia do governo em querer financiar a missão, de certa forma eles acreditavam que o dinheiro estava sendo gasto em vão, por querer chegar a um local que ninguém conhecia. Dessa forma começamos a presenciar ataques racistas por parte da população, por um branco estar indo para à lua.

O compositor Justin Hurwitz campeão do Oscar com La La Land, e parceiro de longa data de Damien Chazelle entrega mais um trabalho sensacional com a trilha sonora de First Man. É impossível não se impressionar e se admirar com a profundidade alcançada em uma trilha sonora que se encaixava perfeitamente em cena. Os diálogos do filme são muito intensos, envolventes e afiadíssimos. O longa é completamente mergulhado em um tom mais escuro, com uma fotografia escura e borada que focava na aproximação dos rostos dos personagens, conseguindo nos envolver cada vez mais. A edição e mixagem de som é um show à parte, fico imaginando como seria conferir essa potencia sonora em uma sala moderna de cinema. Os efeitos especiais não poderiam ser diferentes, estão prazerosos, principalmente na viagem e chegada na lua, onde eles se potencializam cada vez mais.

Uma parceria que deu certo com certeza retornaria, é o caso de Ryan Gosling (astro de La La Land), que vive o legendário astronauta americano Neil Armstrong. Gosling entrega mais uma ótima atuação trabalhando com Damien Chazelle que chega a nos impressionar. Eu mesmo me surpreendi com uma atuação soberba, bem expressiva, com uma carga emocional na medida certa e uma dramaticidade bem dosada.

Claire Foy (da série The Crown) é a verdadeira estrela em First Man e na minha modesta opinião, dona da melhor atuação. Claire vive a esposa de Neil, Janet Armstrong, uma mulher forte, rígida, destemida, decidida, que se colocava com o porto seguro de Neil, mas também possuía seus dilemas, seus medos e suas preocupações. Belíssimo trabalho, Claire Foy possui uma veia dramática muito forte. Eu realmente não entendi o motivo da Claire ficar fora da temporada de premiação do Globo de Ouro, acredito em seu potencial e pra mim caberia fácil uma indicação ao Oscar.

Jason Clarke (Mudbound - Lágrimas Sobre o Mississipi) está bastante formidável, ele consegue prender as nossas atenções, se destacando com bastante competência e nos entregando um personagem muito bem inteirado na história. Gostei da sua atuação, esteve em perfeita harmonia com Ryan Gosling. Devo destacar Kyle Chandler (Manchester à Beira-Mar) que esteve muito bem em cena, conseguindo uma química com Jason Clarke e Ryan Gosling bem funcional, que atinge o seu ápice na cena do telefone, quando lhe é delegado a notícia dos acontecimentos. E pra completar o piloto do voo espacial da Apollo 11 e segundo homem na história a pisar na lua, Buzz Aldrin, vivido por Corey Stoll (Homem-Formiga).

Damien Chazelle nos entrega mais este magnífico trabalho, que curiosamente foi esnobado no Globo de Ouro, mas aposto com toda certeza que o longa aparecerá em algumas categorias no Oscar do ano que vem - porque potencial ele tem de sobra! [31/12/2018]

O consagrado jovem diretor, mostra que, apesar de uma história conhecida, ainda há um universo para se explorar. A perspectiva é a chave, para assistir, você deve compreender que não é um filme sobre a exploração espacial, e sim sobre a exploração do ser humano, feita de forma acertiva e sensível, denotando aflição, medoe e angústia, mesmo parecendo apatia.
É sem sombra de dúvidas um longa atraente para as premiações, com excelente desempenho em todos os quesitos, e o destaque vai para a fotografia, que busca uma perspectiva mais intimista, e para a trilha e efeitos sonoros, que mesclam o silêncio e a melodia de forma a guiar a emoção do espectador.

Filme muito bom que conta não somente a trajetória do astronauta Neil Armstrong até chegar a lua, mas também sua vida privada com suas angústias e decepções. RYAN GOSLING em uma belíssima atuação. Vale a pena!

O homem e a sua busca da eternidade.O melhor filme do ano;e concerteza terá várias indicações p o próximo Oscar.Ryan Gosling no papel do Neil Armstrong foi a escolha certa.

Muito bom filme, vencedor do óscar de melhor efeitos especiais e merecido por sinal, temos momentos especialmente feito. Elenco é ótimo como nomes fortes como Ryan Gosling, Claire Foy, Jon Bernthal e Jason Clarke, todos estão bem. O roteiro é bom, apesar de algumas falhas de desenvolvimento. O primeiro homem é atrativo.

Os primeiros 40 minutos não funcionaram para mim, cheguei até dormir, mas depois a história ganha força e prende atenção até o final. As cenas do espaço são de tirar o folêgo, sempre acompanhado de uma ótima trilha sonora. A atuação de Ryan Gosling é excelente. Não é o melhor filme do gênero, mas de qualquer forma é um bom filme.

Continuo achando bilhões gastos de maneira desnecessária... mas a odisseia que envolveu o êxito na corrida lunar é muito bem retratado.

O astronauta norte-americano Neil Armstrong cravou seu nome na história quando, em 20 de julho de 1969, se tornou o primeiro homem a pisar na lua, imortalizando a frase: “Este é um pequeno passo para o homem, e um salto gigantesco para a humanidade”. O filme O Primeiro Homem, dirigido por Damien Chazelle, como o próprio título deixa subentendido, conta a história de Armstrong, tendo como base o livro escrito por James R. Hansen.

A linha temporal do filme engloba os anos de 1961 a 1969, que foi o ano em que Armstrong fez o seu grande feito. Em 1961, ele trabalhava como piloto de testes de empresas fabricantes de aviões e passava por um delicado momento em sua vida pessoal, uma vez que a filha Karen foi diagnosticada com um câncer no cérebro. Após Karen falecer, em 1962, talvez, com o objetivo de reiniciar sua vida com a esposa Janet (Claire Foy) e o filho Mark – posteriormente, o casal também teria o filho Rick – em uma outra cidade, Neil se candidata a um posto de trabalho na NASA, que estava formando um novo grupo de astronautas para o que viria a ser o projeto Gemini, que deu as bases para o projeto Apollo, que levaria o homem à lua.

O que acompanhamos no período de 1962 a 1969 é quase que um registro da evolução da corrida espacial naquela época, com a Guerra Fria entre Estados Unidos e a União Soviética, e as pequenas conquistas que eram conseguidas a cada nova missão realizada. Além de ter sido o pioneiro na lua, Armstrong também exerceu um papel importante na missão Gemini 8, quando a sua frieza e tranquilidade foram responsáveis pelo retorno em segurança dele e do piloto David Scott (Christopher Abbott), após problemas de estabilidade terem causado o encerramento precoce da missão.

Para quem assistiu ao filme anterior de Damien Chazelle (La La Land: Cantando Estações), a experiência de assistir a O Primeiro Homem é muito interessante. Em comum entre os dois filmes, apenas a reconstituição perfeita de uma época. O Primeiro Homem é um filme de imersão, que vai fazer você entrar por completo na história. Apesar de uma direção bastante anticlimática, é uma obra interessante, apoiada em sólidas atuações de um competente elenco, mas que peca por deixar a impressão de que os arcos narrativos das personagens são mal construídos – embora consiga transmitir com sucesso para a plateia as angústias mais íntimas de seu protagonista, um homem introvertido, marcado pela tragédia pessoal e que soube converter o sofrimento em feitos extraordinários.

Muito interessante saber da vida pessoal desse grande astronauta,porém a vida dele não era de alegria,mesmo dando um salto tão importante para a humanidade.
As atuações são apáticas e o filho dele parece que foi o que melhor atuou.
Final super sem graça.
Baseado no livro de James R. Hansen