Clint é o mesmo pistoleiro do velho oeste, independente, solitário, cirúrgico, em todos os personagens que cria pra si ou em que se dirige. Provavelmente esse é o Clint real, que ele empresta pra todas as suas representações. A sensação de Gran Torino não é o roteiro, os outros atores, fotografia, nada, o filme é Clint e seu magnetismo, mistério e hombridade. E o humor rabugento e sagaz é hilário, e cheio do feeling de um mestre.