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Leandro A.
18 seguidores
65 críticas
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2,5
Enviada em 7 de julho de 2013
spoiler: Pacote com a catarse do caos traz de brinde culpa e tristeza
A alta cúpula já estava preparada para o fim do mundo. Mas o geólogo chega para o presidente dos Estados Unidos e diz que suas contas estavam equivocadas - o cataclisma acontecerá meses antes do que ele previa. O presidente questiona: como assim contas equivocadas? O geólogo não tem o que dizer: "Simplesmente errei".
Então o presidente negro dos EUA, vivido por Danny Glover, se resigna: "Sabe quantas vezes se ouviu aqui na Casa Branca uma pessoa reconhecer que estava errada? Zero". É uma confissão de prepotência que, dada a opção de associar visualmente o presidente fictício com Barack Obama, passa a ecoar questões da Era Bush. O diretor Roland Emmerich destrói o planeta em 2012 para que todos nós perdoemos os EUA, basicamente.
O filme-catástrofe é um subgênero fetichista por excelência, em que a catarse do caos aliena nossos problemas de fato - ao ver o lagarto gigante de Godzilla destruindo Manhattan, por exemplo, os medos da vida real soam prosaicos. O que Emmerich faz em 2012 é combater o componente alienante. É o seu filme mais panfletário e também o que martela mais forte uma mensagem. Para quem já dirigiu patacoadas americanófilas como Soldado Universal, Independence Day e O Patriota, não é pouca coisa.
A trama se faz de premissas consagradas. Acompanhamos o clássico pai divorciado que está tentando reconquistar o afeto dos filhos, interpretado por John Cusack, a metonímia que individualiza para o espectador um drama tão continental que, visto só de cima, perderia um pouco a humanidade. Para que o espectador possa se identificar com cada um dos desastres (vulcões, fissuras tectônicas, maremotos), o pobre John Cusack será forçado a estar presente em cada um deles.
Não é difícil imaginar o final de uma história dessas. O que muda, na forma como Emmerich tonaliza 2012, é o peso. O processo de desalienação do filme-catástrofe leva a um sentimento de culpa generalizado. O presidente se sente culpado por não ter avisado a população do fim. O geólogo se sente culpado porque não vai salvar quem gostaria. O pai do geólogo, que descobrimos ter um histórico de alcoolismo, indica se sentir culpado pela relação que manteve com o filho.
O filme,é com o intuito de diversão e tensão durante o filme,como todo o filme de catástrofe,tem lá suas "marmeladas" ,mas fora isso,o filme te prende até o fim e te dá a emoção e a sensação de estar com as personagens em todo o momento ! Recomendo !
Misturando ação, drama e ficção Científica, o filme 2012 estreou como um grande sucesso dos cinemas, batendo recordes de público e crítica. A aventura épica de quase 3 horas de duração traz um cataclismo global e a heroica luta de um grupo de sobreviventes. Mas o filme vai muito além da simples destruição do planeta, tratando profundamente das relações humanas de amizade e família.
Dirigido pelo alemão Roland Emmerich (O Dia Depois de Amanhã, Godzilla, Independence Day), o filme conta ainda conta com ótimas atuações dos consagrados atores John Cusack, Amanda Peet, Danny Glover e a jovem revelação Morgan Lily.
É um bom filme, tirando todas as cenas que têm o John Cusack! Seu personagem realiza muitas fugas mirabolantes e a maioria das cenas são forçadas e exageradas ao extremo. O filme é repleto de clichês ultrapassados. Na minha avaliação, era para ser um filme nota 8, mas confesso que me decepcionou.
Um filme com belíssimos efeitos especiais bem ousados. Umas atuações foram boas, como a de Chiwetel Ejiofor, já algumas foram irregulares, como a de John Cusack. Mais um ótimo filme do diretor Roland Emmerich. Teve umas cenas que não precisavam aparecer no filme, como da troca de quadros da Monalisa, e do acidente de carro que teve no tunel. Foram cenas só para preencher o tempo do filme, mas ainda assim recomendado.
Esse filme tem efeitos especias que são excelentes, mais ele tem pouca ''historia'', porque há vários filmes em que as pessoas tem que se salvar, e esse é a mesma coisa, então, prefiro vários outros filme do que esse.
É filme de catástrofe, do jeito que Emmerich está acostumado fazer com efeitos de cair o queixo, história heroica junto com nacionalismo e ideologia conhecidas por todos nós, mais americano que isso só Micheal Bay, mas o título do filme anima nossa imaginação trazendo a diversão.
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