Eu Te Amo, Cara: Críticas

Peter Klaven é o típico bom moço de família, honesto, sem vícios, dedicado ao trabalho e noivo apaixonado que percebe que não tem um melhor amigo para eleger como padrinho de seu casamento. E por ter passado a vida inteira se dedicando aos relacionamentos amorosos não conseguiu construir um vinculo de amizade com aquele sentido de união entre caras. Desesperado para encontrar um amigo Peter sai à caça e acaba se envolvendo em algumas desventuras, até encontrar Sydney Fife que, por acaso, é sua alma gêmea.
O filme é uma comédia "àgua com açucar", sem grandes pretensões, mas foge ao estilo das comedias românticas onde a relação de amor é focada em um homem e uma mulher. Eu te amo, cara mostra a construção de um sentimento entre dois homens. É interessante observar o crescimento da cumplicidade, afinidades e as diferenças de personalidades entre Peter e Sydney e em determinado ponto do filme perceber que eles se completam. Até a estrutura do roteiro dessa amizade é semelhante aos romances: encontro-paixão-ruptura-reconciliação.
Nas entrelinhas do filme a análise é profunda. Nos faz pensar na necessidade que temos de construir vínculos, de nos sentir aceitos em um grupo e o quão importante é preservar uma amizade sincera, sem censuras e recíproca. Trilha sonora legal regada a: Rush, Vampire Weekend, The Black Keys...

Se você esta em casa de bobeira e sem nada pra fazer a não ser ver filmes, e uma boa pedida para lhe tirar do tédio;com um humor leve e em algumas partes bem sacana, o que mais gostei foi que diferente de enfocar o casal como na maioria dos filmes de gênero comedia romântica, ele enfocou dois novos amigos que mesmo sem se conhecer confiam muito e fazem de tudo pra um ajudar o outro, muito bem recomendavel.