Média
4,5
6863 notas
Você assistiu O Lobo de Wall Street ?
4,5
Enviada em 23 de março de 2014
‘O Lobo de Wall Street’ e seu
retrato doloroso da ganância

Em meio a sexo, drogas e palavrões, Scorsese conseguiu fazer, na quinta parceria com DiCaprio, uma representação tão intensa da ambição que chega a doer

Jordan Belfort edificou uma espécie de templo no qual o dinheiro é deus, a ambição extrema é a bíblia e a lei é o demônio. Investidor da Bolsa de Valores de Nova York que resvalou em fraudes contra o sistema financeiro, Belfort não demorou a arrebanhar seguidores que viam em sua “religião” uma forma rápida de ascensão social. É a história dele que o diretor Martin Scorsese leva às telas em ‘O Lobo de Wall Street’, sua quinta parceria com Leonardo DiCaprio, que interpreta o protagonista.
O filme é uma adaptação do livro homônimo do próprio Belfort. Como é bastante comum em cinebiografias, existe a polêmica. Há comentários sobre a ausência de espaço para as vítimas dos crimes do “lobo de Wall Street” e a respeito da glamorização do criminoso. Por outro lado, é possível considerar que, como sétima arte, o trabalho de Scorsese é um espetáculo. Não só porque a tal glamorização caminha de mãos dadas com a degradação, mas, também, porque todos os excessos estão muito bem encaixados, distribuídos e espalhados no contexto.
Cocaína farta, sexo alucinado e uma das maiores incidências de palavrões por minuto da história do cinema podem até elevar a classificação indicativa para 18 anos. Mas são elementos necessários e bem utilizados para expor o estilo de vida do personagem meio real, meio ficcional (todo relato tem lá seus desvios, intencionais ou não) que serve de alerta para essa sociedade ultracapitalista. Está bem clara, em toda a obra, a clássica “jornada do herói”. Ou do anti-herói, no caso.
O retrato da ganância é tão vívido que chega a doer; parece até saltar da tela. E essa sensação é ainda mais acentuada com a “quebra da quarta parede”, recurso no qual o ator fala diretamente para a plateia, reforçando a cumplicidade.
O ritmo frenético dos diálogos e da montagem ajuda a intensificar esse retrato da ambição. Os 180 minutos de duração da película transcorrem de modo fluente, nem de longe lembrando que estão bem acima dos habituais 90 ou 120 da maioria das produções cinematográficas.
5,0
Enviada em 16 de setembro de 2014
O Lobo de Wall Street é um filme muito debochado, polêmico e é demonstrada uma biografia de Jordan Belfort.
Dicaprio faz sua melhor atuação da carreira (azarado de Mccounaghey também de ter merecido o Oscar), Jonah Hill está ótimo, Margot Robbie está bem, Mccounaghey está muito bem mesmo passagem bem rápida e Jean Dujardin.
Scorsese conseguiu criar um ótimo filme com uma história muito polêmica.
2,5
Enviada em 10 de maio de 2014
Regular, Leonardo DiCaprio adora fazer biografias, mas já tá ficando chato isso, por mais que atue bem, parecem sempre os mesmo personagens, vide "O Aviador", "J Edgar" e agora "O Lobo de Wall Street ".

Wall Street em NY deve ser um inferninho mesmo fantasiado de homens sérios de terno, não é o primeiro filme que retrata esse lado sujo de Wall Street, comprovando que onde há muito dinheiro, há todo tipo de pecados.

O filme é longo, 3 horas e não tem nada de interessante em assistir do início ao fim sempre quase as mesmas cenas: sexo, drogas e dinheiro, só isso repetidas vezes no filme inteiro.
5,0
Enviada em 10 de maio de 2014
Scorsese mais uma vez faz um filme sensacional fazendo o exagero uma obra-prima com DiCaprio explodindo com a sua melhor atuação até agora !!
4,0
Enviada em 26 de janeiro de 2014
Embora não seja um dos fãs fiéis de Di Caprio, sou um apreciador do trabalho de Scorcese, desde que assisti um dos seus primeiros filmes geniais: Taxi dRiver. Neste O Lobo de Wall Street ele consegue arrancar uma interpretação visceral e de extrema entrega de Leonardo Di caprio, e inserir uma fabulosa e ousada narrativa a que se propõe o filme. Orgias gays, héteras, estupros, piadas politicamente incorretas, violência, nudez frontal, consumo de drogas, sadomasoquismo entre outros repertórios que perfazem o contexto de toda a história e cenas irreais que desafiam a percepção do espectador, estão entre as atrações que constituem as variáveis do sido incômodo para muitos, a forma como o filme é mostrado, mas coube a Scorcese ousar neste desafio sem regras que aplaude o poder e a prepotência de pessoas totalmente envolvidas no excesso desenfreado da ganância para o alcance da riqueza. Não existe por parte do filme uma criticidade quanto a ética dos personagens, o que torna o filme ainda mais interessante. O sarcasmo inserido pelo protagonista e personagens e a falta de visão durante os excessos perfazem a essência temática da película. Mas uma vez Scorcese exercita o seu talento e o seu feeling para constituir trabalhos grandiosos e transforma a história de Belfort numa trama conduzida de forma extraordinária.
4,5
Enviada em 24 de fevereiro de 2014
Com certeza, “O lobo de Wall Street” não foi indicado ao Oscar à toa. Sim, Leonardo DiCaprio ar-re-ben-ta, mas o mérito não é só dele, é também de todo o resto do elenco e, claro, do brilhante Martin Scorsese, que lapidou muito bem uma história com grande potencial. Além das 506 vezes em que a palavra “fuck” é dita, as cenas de sexo (de tudo quanto é “modalidade”) e as de uso de drogas – ou das duas coisas misturadas – contribuíram para a imagem de “politicamente incorreto” do filme, mas também para a excelência deste, já que foi baseado em fatos e tudo o que fez foi mostrar explicitamente como era a vida de Jordan Belfort. Em três horas de duração, há momentos ousados, engraçados, dramáticos e até uma cena (a última) meio renascimento tipo fênix. Doa a quem doer, “O lobo de Wall Street” é um filme espetacular!
4,0
Enviada em 30 de novembro de 2014
O Filme lembra bastante breaking bad misturado com jack ass,É Muito bom mais deixa certas curiosidades de fora por exemplo: spoiler: oque vai acontecer com a ex mulher?,E filhos dele?
,Porem o filme é muito maneiro com um elenco muito bom,Apesar distoo filme também é muito wannabe.
3,5
Enviada em 17 de janeiro de 2014
Um bom filme, embora muito longo, 3 horas de projeção. Leonardo DiCaprio, como Jordan Belforte e Jonah Hill, como Donnie Azoff, estão perfeito. O enredo ficou um pouco exagerado. As sessões de consumo de droga e sexo grupal foram alem da conta, foge um pouco da realidade da época, ainda um pouco conservadora, mesmo nos altos escalões de Wall Street. Acredito que ainda não será dessa vez que Leonardo ganhará seu oscar.
4,0
Enviada em 18 de janeiro de 2014
Como todo fã de cinema, quando sai a lista de indicados ao Oscar, corremos para o cinema para conferir se foi merecida a indicação ou não. Eu iria assistir mesmo que não fosse indicado(lembre-se, fã de cinema). Gosto muito dos trabalhos do Scorsese e fiquei curioso com mais esse. Na minha opinião, uma "comédia" que sabe muito bem debochar de Wall Street, criticando o "way of life", mas ao mesmo tempo achei muito apelativo com relação a uma certa "apologia" ao uso de drogas e ao sexo, além de achar o filme muito longo. Interpretações sensacionais e em alguns momentos forçadas, mas que exigiam ser dessa maneira. Di Caprio continua subindo no meu conceito, pois acho que com o tempo, seu talento só aumenta. Até Jonah Hill me surpreendeu no papel. Vale uma conferida se você não tem problemas de aguentar quase três (3) horas de filme(Não reclamo com relação a isso), mas acho que o Oscar não fica por aqui.
5,0
Enviada em 25 de janeiro de 2014
Martin Scorsese, o gênio, é considerado o maior e melhor diretor de cinema vivo, e não é pra menos, mais de quinze filmes de grande sucesso em todo o mundo e grande sucesso de critica. Em seu novo filme, O Lobo de Wall Street, temos uma historia bem construída, bem dramática, bem cômica e bem pornográfica.

O Lobo de Wall Street é adaptado pelo livro de grande sucesso de mesmo nome. Durante seis meses, Jordan Belfort (Leonardo DiCaprio) trabalhou duro em uma corretora de Wall Street, seguindo os ensinamentos de seu mentor Mark Hanna (Matthew McConaughey). Quando finalmente consegue ser contratado como corretor da firma, acontece o Black Monday, que faz com que as bolsas de vários países caiam repentinamente. Sem emprego e bastante ambicioso, ele acaba trabalhando para uma empresa de fundo de quintal que lida com papéis de baixo valor, que não estão na bolsa de valores. É lá que Belfort tem a ideia de montar uma empresa focada neste tipo de negócio, cujas vendas são de valores mais baixos mas, em compensação, o retorno para o corretor é bem mais vantajoso. Ao lado de Donnie (Jonah Hill) e outros amigos dos velhos tempos, ele cria a Stratton Oakmont, uma empresa que faz com que todos enriqueçam rapidamente e, também, levem uma vida dedicada ao prazer.

O roteiro do filme é bem completo, são mais de três horas de filme e isso faz com que não deixe nada de fora da historia, tudo que ficou, ficou, alguns personagens que você viu no começo do filme não terá nenhuma menção no final do filme, alias, o filme esta contando a historia real de um homem que roubava dinheiro das pessoas, são sete anos da vida dele contada em três horas de filme. Um ponto que merece destaque no filme é que em alguns momentos, Jordan conversa com o publico, em uma narração bem interessante, que da um "up" no filme.

As atuações são o grande destaque do filme, todos estão excelentes, alias, muitos toparam aparecer pelado no filme, foi o caso de Margot Robbie, que ficou totalmente nua no filme, mostrando tudo, simplesmente tudo, e isso não é uma coisa para se achar ruim. Leonardo DiCaprio esta espetacular, nada de ruim em sua atuação, sem exageros, acho que ele esta desesperado para ganhar o seu primeiro Oscar antes de morrer. Jonah Hill esta espetacular no filme, realmente um ótimo coadjuvante, mas será que vai conseguir ganhar de Jared Leto? Acho que não.

Depois de um filme infantil, Scorsese chega nos cinemas com um filme "quase erótico". Martin Scorsese provou que é e sempre será o maior diretor de todos os tempos. É sempre bom ver que ele sempre consegue emocionar o publico e fazer rir ao mesmo tempo.
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