O Lobo de Wall Street: Críticas - Página 5

“Me deixe te dizer uma coisa. Não existe nobreza na pobreza. Eu fui um homem pobre, e eu fui um homem rico. E eu escolheria ser rico todas as vezes”. Essa frase é dita pelo corretor da bolsa de valores Jordan Belfort (Leonardo DiCaprio, em atuação vencedora do Globo de Ouro 2014 de Melhor Ator em um Filme de Comédia/Musical e indicada ao Oscar 2014 de Melhor Ator), protagonista do longa “O Lobo de Wall Street”, dirigido por Martin Scorsese, em uma das cenas mais importantes da obra. Essa frase é fundamental para entendermos quem é Jordan Belfort: um homem que estabeleceu uma meta para a sua vida e fez todo o possível – e o impossível – para alcançar os seus objetivos.

Como bem nos mostra o roteiro escrito por Terence Winter (conhecido pelo trabalho em séries como “The Sopranos” e “Boardwalk Empire”), na busca pelo seu projeto de vida, Jordan Belfort não hesitou em ser antiético, amoral e criminoso. Sua riqueza foi construída em cima da realização de golpes (notadamente, por meio de vendas de ações fraudulentas) em cima de investidores que confiavam seus – em alguns casos, parcos – recursos na empresa que ele construiu ao lado do sócio Donnie Azoff (Jonah Hill, indicado ao Oscar 2014 de Melhor Ator Coadjuvante): a Stratton Oakmont.

De uma certa maneira, Jordan Belfort lembra a outra personagem interpretada por Leonardo DiCaprio nos cinemas, em 2013: Jay Gatsby, de “O Grande Gatsby”, filme dirigido por Baz Luhrmann. Assim como Gatsby, Belfort levava um estilo de vida marcado por muito luxo, luxúria e ostentação. Assim como Gatsby, Belfort oferecia festas megalômanas, regadas a muita bebida, música, drogas e mulheres. Sendo que, ao contrário de Gatsby, que promovia festas para preencher o seu vazio existencial; Belfort realizava festanças para alardear a sua condição financeira e seduzir outros a embarcar dentro do sonho que ele possuía e que ele acreditava poder passar para outras pessoas.

Desta forma, uma coisa chama a atenção no trabalho de direção de Martin Scorsese em “O Lobo de Wall Street”. Não só ele tira de Leonardo DiCaprio uma das melhores atuações de sua carreira (que, com certeza, seria considerada a favorita para vencer o Oscar 2014 de Melhor Ator, se não fosse a presença imbatível de Matthew McConaughey, em “Clube de Compras Dallas”), como também ele retrata toda essa história com muita imparcialidade, sem fazer qualquer tipo de julgamento sobre a postura e os atos de Jordan Belfort – uma personagem que, diga-se de passagem, é muito difícil de causar empatia com o público e isso é mais um tributo à performance sensacional de DiCaprio, que embarcou na visão de seu diretor e nos mostra Belfort com todas as suas vulnerabilidades e seus defeitos.

Uma obra indicada a 5 Oscars 2014, “O Lobo de Wall Street”, na realidade, é um filme que não tem o objetivo de fazer uma análise a respeito de Wall Street como palco sujo para aqueles que são dominados pela ganância e arrogância e pelo desejo de sempre querer mais e mais e mais. O longa acaba sendo sobre a figura magnética que é Jordan Belfort, que soube muito bem se posicionar dentro do jogo de Wall Street, pagar pelos seus pecados (ele passou 22 meses na prisão por crimes relacionados à manipulação do mercado de ações) sem se redimir e ressurgir das cinzas aproveitando aquilo que ele tinha de “melhor”: a capacidade de cativar (basta ver o brilho atento no olhar dos que escutam Belfort falar em suas palestras sobre como se tornar um grande vendedor) as pessoas a fazerem, exatamente, aquilo que ele quer que elas façam.

Sexo, drogas e Leonardo DiCaprio, tudo que Wall Street precisa. Eu tenho certeza que você nunca assistiu um filme como esse, então isso acaba de se tornar uma necessidade. Pode confiar em mim, assista o Lobo de Wall Street que tem tudo do melhor para te oferecer: um elenco de ponta, um roteiro incrível... simplesmente tudo do bom e do melhor.

A trama de O Lobo de Wall Street faz jus ao provérbio Quem semeia, colhe, aliás, dito pelo pai do protagonista Jordan Belfort, o ambicioso corretor da Bolsa Valores. O filme, narrado pelo próprio Jordan, é baseado numa autobiografia e é interpretado e produzido por Leonardo DiCaprio e dirigido pelo experiente e premiado Martin Scorsese. Mostra a que ponto pode chegar uma pessoa obcecada pela ganância, cuja ascensão meteórica o faz perder o chão e afundar numa vida de luxo, sexo e drogas. De um pequeno investidor, ele se integra a uma grande corretora, que age de modo lícito, mas, em pouco tempo, em busca de lucros fáceis, se alia a uma corretora de fundo de quinta, que age ilicitamente. Mais tarde, cria a sua própria corretora, a Stratton Oakmond, também sem valores éticos, e agrega muitos funcionários, igualmente desvairados. Troca a esposa, uma cabeleireira, pela bela e refinada Naomi, mas, após um ano e meio de casamento, as brigas do casal são uma constante. Perseguido pelo FBI, contrata uma "laranja", a tia de Naomi, e sua fortuna é transferida para o paraíso fiscal da Suíça. Preso, concorda em fazer "delação premiada" e cumpre pena de três anos. Abandonado pela mulher, que ganha a guarda das duas filhas do casal, após a soltura, recomeça sua vida da estaca zero. Ótimas atuação de Leonardo Dicaprio (que se supera a cada filme), locações e trilha sonora. O gênero de O Lobo de Wall Street oscila entre drama, policial e comédia, e cumpre o prometido de maneira brilhante.

Lobo de Wall Street é uma excelente obra, longo mas nem sentimos o tempo passar!
Depravado, absurdo, debochado ao extremo, trata-se de um filme ousado como poucas vezes se viu.

O filme se mostra bastante audacioso e dinâmico como o protagonista deve ser,não te cansa mesmo sendo longo e dá reviravoltas,é mesmo bem interessante saber como ter dinheiro até não ter mais onde aplicar e ver o quanto de gente que ele ajudou mesmo que não merecidamente,atuações fantásticas e diversão garantida.

O Lobo de Wall Street surgiu como uma boa proposta, mas depois foi se desgastando com o decorrer do filme. Se tirarmos as cenas que poderiam ser facilmente descartadas, o filme não duraria nem duas horas. Leonardo Dicaprio e Margot Robbie foram os destaques do filme. Achei o roteiro fraco. Não vi uma brilhante história, mas sim repletas de cenas clichês de besteirol.

Não gostei filme chato, nem dá para classificar esse filme nem como regular, agrada os fãs do diretor Martin Scorsesse que fez bons filmes mas dificil de aguente 300min de pura bobagem: sexo, quarentões e cinquentões querendo dar uma garoto historia inventada e mal contada de Wall Street, Mercado de Ativos.. Assunto já manjado: drogas e frivolidades no meio de investidores. Teria sido legal começando como um documentário, relato pessoal, mas no meio do filme se perdem e vira uma comédia, besteirol. Pode agradar os fãs de Leonardo di Caprio que ja fez bons trabalhos. Esse decepciona.

O longa inteiro é narrado pelo próprio Jordan de maneira muito bem humorada e descontraída, fazendo com que a produção, mesmo extensa, não seja cansativa. Intercalando cenas de vários momentos da sua vida, assuntos polêmicos são abordados como o uso excessivo de drogas, adultério e prostituição, tornando-o ainda mais fantástico! Também temos no elenco personalidades de sucesso como Margot Robbie (Esquadrão Suicida) e Jonah Hill (Anjos da Lei); Sem contar a impecável atuação do Leonardo DiCaprio! (Juro que não sei como ele não ganhou nenhum Oscar pela sua performance!) Esse filme é para aplaudir de pé!!

https://jovemedivertida.com/2016/11/11/o-lobo-de-wall-street/

Se eu fosse um leigo no assunto cinema, assistisse esse filme e depois alguém me dissesse que foi um senhor de setenta e poucos anos que o fez, não acreditaria e ainda chamaria a pessoa de louca. É impressionante a capacidade que grandes diretores tem de nos surpreender a cada novo trabalho, e é esse o caso de Martin Scorsese, um dos grandes gênios do cinema do nosso tempo. Ao longo de 180min de pura diversão e putaria, acompanhamos a trajetória de Jordan Belfort(interpretado por um surtado Leonardo DiCaprio) que apois uma crise em Wall Street, obtém sucesso na montagem de sua própria empresa. A premissa pode soar como habitual aos olhos de um telespectador médio, mas quando conhecemos com profundidade o mundo das finanças e, principalmente, as pessoas que estão envolvidas, descobrimos um mundo de drogas, álcool e sexo aqui ilustrados de maneira crua e chocante em certo memento. Somos jogados nesta sujeira, na criminalidade e acima de tudo, no caráter dos personagens aqui retratados. Só pela força que o filme têm de nos inserir na História, já merecia nota máxima, mas estaria sendo absurdamente leviano se deixasse de lado o incrível apuro técnico desta obra, com uma edição perspicaz e artística de Thelma Shoonmaker, nas 3horas de fita nada se torna repetitivo, há sempre algo de novo para ver. Sem falar dos figurinos e da direção de arte, que o tornam ainda mais profundo, realista. Com um elenco coadjuvante impecável liderado pelo carismático e hilário Jonah Hill(na melhor atuação de sua carreira) ainda traz uma boa(e muito, muito gostosa) revelação, a belíssima Margot Robbie. Embarque nesta deliciosa depravação!

spoiler: Já adianto que tem pornografia, drogas e muito palavrões.
Sempre é bom contar com filme assim, que fogem do bom comportamento, um comédia dramática em que um grande corretor da bolsa de valores americana, ganha muito dinheiro de forma ilegal. Os acontecimentos se passa em torno de alguém que tem muito dinheiro e esbanja com coisas fúteis da vida. Boas interpretações, 03 horas de filme, mas é válido para se assistir.