O Ódio: Críticas

Em um retrato realista, bruto e grosseiro, Kassovitz retrata o subúrbio parisiense pela visão de jovens encrenqueiros. Com atuações improvisadas e a estética preto e branco, consegue moldar uma atmosfera crua e verossímil.
Nota:8.1

O importante não é a queda, é a aterrissagem. Tinha tudo pra dar errado, mas deu certo. É um dos melhores filmes com o tema, uma crítica social forte e um final brutal. nota 8

Símbolo de uma juventude na qual o cinema estava pouco interessado. Uma declaração forte e comprometida que combina humor, violência com zelo e nervosismo.
A dramaturgia é simples e eficaz. A ação ocorre ao longo de 24horas, sendo o tempo indicado aleatoriamente, com uma primeira parte nos subúrbios e a segunda em Paris. Não tendo os meios para filmar em cores como Mathieu Kassovitz queria, a escolha do preto e branco dá um caráter gráfico muito urbano, possibilitando assim distinguir-se do filme francês realista. Os subúrbios revelam-se fantasmagóricos pela estética e pela encenação com muitas cenas em sequência.