Amarcord: Críticas

Na Rimini dos anos 30, vários tipos são objeto da observação de um um grupo de escolares. Titta (Zanin) é filho do mestre-de-obras anarquista (Brancia), que acaba sendo humilhado pelos vigilantes fascistas. Sua mãe (Maggio), um exemplo de abnegação, é dona de casa. Seu avô (Ianigro), apesar da idade avançada, não dispensa o vinho e os prazeres da carne.

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Um filme muito gostoso de assistir , por retratar a cultura Italiana , de uma cidade do interior da Itália , lá nos anos 40 . mostra a cultura local em todas as camadas, as familias , os estudantes , as festas , o colégio , a igreja ., e toda a rotina .., as alegrias , toda a dramaticidade italiana! e como todo o filme de Fellini , não tem um roteiro linear , mas tem como acompanhar .., a fotografia é maravilhosa! trilha sonora muito boa também! .., dizem que é um filme auto biográfico , sobre infância e juventude de Fellini . Um filme alegre , divertido! .., mas não é comico! é um retrato fiel da sociedade italiana daquela época.

Um espetáculo de imagens e cores, alguns reais e outros oníricos, neste filme autobiográfico do genial Federico Fellini. Tudo, embalado pela magnífica trilha sonora de Nino Rota.

Um filme um tanto complicado, assim como 8 e meio de 1963. Apesar de mesmo assim eu considerar esse menos complicado de entender, mas não por isso mais fácil. Fellini retrata nesses dois filmes suas memórias; nesse infantis e juvenis. Amarcord mais precisamente na época de uma Itália dominada pelo fascismo, pelo medo e pela incerteza.. Aí entra a mão boa do diretor com suas imagens complicadas e simbólicas (por vezes irônicas e engraçadas), como a do navio em que todos aplaudem e choram com sua chegada em um mar obviamente falso de papel. Seria isso uma metáfora cômica para a Itália dos anos 30 que parecia dar certo e todos aplaudiam e se orgulhavam sem nem sequer saber a direção daquele grandioso navio que era seu país? Amarcord significa simplesmente "eu me recordo". Recordarei sempre desse filme que é um dos mais nostálgicos do cinema com sua música marcante de Nino Rota.

...Fellini é um mestre do cinema...ao lado de Sérgio leone forma a maior dupla de cineastas italianos da história, em minha opinião. Tarantino e Scorsese não aprenderam nada da doçura e respeito a arte que Fellini mostra em sua obra. Fellini trata o sexo de forma sublime e respeitosa, diferente destes dois que citei e muito diferente também de Bertolucci, que abusava da morbidez e psicoses em cenas eróticas ou amistosas. Amarcord dá um exemplo de pureza no realismo da vida de jovens e adultos que estão dentro da obra. Através dessa obra observamos as fanfarras e exageros do jeito de ser dos italianos, fortemente emotivos. E ainda cenas muito engraçadas...nos fazem voltar a ser ingênuos como crianças e lembrar da beleza da vida em gestos simples e humanos. Trilha sonora maravilhosa...Nino Rota estava inspirado para compor como fez com o tema musical de O Poderoso Chefão. Amarcord, sem dúvida um grande clássico do cinema-arte!!

Amarcord:
Como sempre Fellini dá uma aula de direção; a forma como ele trabalha as reminiscências de sua infância e adolescência é o sustentáculo do filme e a trilha sonora é cultuada até hoje como uma das melhores de todo o cinema mundial, ela é de Nino Rota. Um dos melhores filme s de Fellini sem dúvida, onde se mistura o real e fantasioso, mas de forma equilibrada. Nota: 10.

Um filme muito belo, que retrata a Itália dos anos 30, com sistema fascista, onde havia muitas pessoas que simpatizavam com o sistema e havia pessoas que o repudiavam, dentro deste contexto a vida passa com o cotidiano repleto de aventuras juvenis as quais remetem a uma inocência pura que resplandece alegria para todo lado. A trilha sonora também é muito boa, faz o filme viajar como uma leveza onírica.