Talvez você já tenha assistido na televisão ao filme original, produzido no ano de 1979, que contava com a atriz Carol Kane no papel da babá. Lamentavelmente o que já não era bom no original piorou sobremaneira no "remake". E até nós brasileiro saímos chamuscados desse debacle cinematográfico. Qual a razão, perguntaria você, caro leitor? Bem, a protagonista do filme é a novata Camilla Belle. Sim, diria você, mas e daí? A moçoila em pauta é filha de pai americano e de mãe brasileira. Camilla interpreta Jill Johnson, uma adolescente que é penalizada por seus pais a trabalhar como babá por ter gasto uma nota preta em ligações com o seu celular. A princípio seu trabalho parece dos mais aprazíveis, pois trabalhar na bela mansão do casal Mandrakis (dá pra confiar num roteirista que coloca tal sobrenome num dos personagens?) parece ser um sonho. Explico. A mansão fica num local ermo, à beira de um lago, tem todos os apetrechos que aqueles que apreciam as benesses da tecnologia gostam. Tudo maravilhoso. Até mesmo o fato das duas crianças que Jill tem de cuidar estarem gripadas e dormindo. Ninguém encherá o saco da menina, não é? Errado. Ela começa a receber telefonemas de um psicopata. A situação vai ficando mais tensa com o correr do tempo até que o malfeitor aparece e vai no encalço das crianças e de Jill. O roteiro não se digna a mostrar as razões que fizeram com que o psicopata atacasse Jill. As cenas de perseguição são as piores que vi em anos. A atuação de Camilla Belle é abaixo de qualquer qualificação. Fico arrepiado de saber que ela pretende atuar num filme brasileiro dentro em breve. Todos os piores clichês dos filmes de suspense estão presentes. O diretor inglês Simon West, que já nos brindou com o "clássico", "LARA CROFT", atingiu o fundo do poço. Peço permissão para aconselhá-lo, caro leitor: vá até a videolocadora mais próxima e alugue "O ILUMINADO", de Stanley Kubrick.