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    O Enigma de Kaspar Hauser
    Média
    3,4
    46 notas
    Você assistiu O Enigma de Kaspar Hauser ?

    4 Críticas do usuário

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    Birovisky
    Birovisky

    207 seguidores 196 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 1 de agosto de 2018
    Sem espaços e muita divagação: h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2018/08/01/rezenha-critica-o-enigma-de-kaspar-hauser-1974/

    O que mais assusta é o fato do conteúdo transcorrido durante a obra ter sido real e possivelmente ainda mais cruel, uma vez que todo filme por mais próximo da realidade que tente ser, não passa de uma fantasia kafkiana que depois de duas horas acaba para o telespectador. Confiram a “rezenha” crítica de O Enigma de Kaspar Hauser.

    Um garoto é criado num porão, longe de qualquer contato com outro ser humano, até completar 18 anos (se bem que parecia ter muito mais). Sem saber falar, andar ou sua própria identidade, ele é levado para a cidade onde é objeto de curiosidade e desprezo da população local.

    Uma pena ter assistido O Homem Elefante (confiram “rezenha” aqui) antes, apesar de uma história não ter nada haver com a outra, ambos são fatos reais e tratam de uma forma velada um tema pra lá de filosófico, a visão de um ser humano depois de anos trancado e sem contato algum com a humanidade, levando uma vida deplorável (angustiante, no qual não desejamos nem pro nosso pior inimigo), quando do nada o mesmo na fase adulta começa a ter esse contato com o mundo externo de uma forma positiva. Em vários momentos ambos deslumbram a ingenuidade pura e uma visão totalmente livre de vícios de uma sociedade corrompida no berço (religião, política, costumes), algo que valeria inclusive ser tema de debates e trabalhos de conclusão de curso.

    O que pesa na comparação é em relação a nacionalidade e respectivo estereótipo de quem dirige ambos, uma vez que Herzog, diretor de Kaspar Hause é alemão, cai no mesmo problema de Toni Erdmann, filmes que poderiam ter sido muito mais emocionantes do que foram, mesmo que ambos fossem dirigidos pelos mesmos diretores. Ora, se os mesmos diretores tivessem nascidos em outro país, a carga emocional teria sido muito maior, uma vez que alemães são intrinsecamente mais lógicos do que emocionais.

    Tecnicamente Kaspar Hause é quase perfeito, com uma fotografia e enquadramento destoantes do padrão, inclusive muito melhor do que muitos diretores fazem hoje em dia, quarenta anos depois, as paisagens são positivamente valorizadas. Apesar da falta de emoção devida ao peso que a história carrega sobre este triste personagem, os diálogos e divagações do mesmo quando começa a de fato pensar e refletir sobre a vida diante de pseudo intelectuais equilibram o filme, retratando literalmente o que é ver “o outro lado da moeda” além da crise existencial que o próprio começa a viver conforme vai aprendendo os tais vícios citados, o que não deveria acontecer uma vez que ele estava livre e tinha uma vida inteira pra viver e em vários momentos ele deixa claro a vontade de querer voltar a estar preso.

    Muito interessante inclusive o teste lógico sobre aldeia das pessoas que dizem a verdade e mentira, a resposta padrão e a resposta que Kaspar Hause dá ao pseudo intelectual.

    Iria assistir de novo? Sim.

    Minha nota é 3,5/5.
    Phelipe V.
    Phelipe V.

    478 seguidores 204 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 22 de junho de 2013
    A ideia do Herzog ficou um pouco acima de sua realização, mas o filme é huge. Diálogos vindos de seu protagonista de uma forma crítica e muito coesa, e apesar do jeitão de filme independente, mantem a atenção todo o tempo.
    Guilherme R.
    Guilherme R.

    6 seguidores 16 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 5 de fevereiro de 2014
    Título Original: Jeder für sich und Gott gegen alle - Cada um por si e Deus contra todos.
    Direção: Werner Herzog
    Elenco: Bruno S., Brigitte Mira, Walter Ladengast, Herbert Achternbush, Reinhard Hauff, Henry van Lyck, Enno Patalas, Kidlat Tahimik, Florian Fricke, Herbert Fritsch
    Gênero: Drama
    Alemanha, 1975.

    Kaspar Hauser (1812-1833) foi um jovem alemão privado, por um longo período de sua vida, do contato social, sem ver ao menos um ser humano. Ficou durante anos preso num pequeno cômodo, sua alimentação era posta à noite para que não houvesse, de fato, nenhum contato com pessoas.

    Certo dia, foi encontrado misteriosamente no centro de uma praça pública numa cidade da Alemanha. Kaspar Hauser não conseguia andar de pé como um humano, não sabia falar e seu pensamento era muito primitivo, não conseguia ou tinha extrema dificuldade em compreender a realidade. Por não ter vivido em sociedade, Kaspar não era, de fato, humanizado.

    A sociedade faz com que nos tornemos homens, através delas podemos, pelo menos em parte, nos conhecer e construir uma visão do mundo ao nosso redor. Sendo assim, Kaspar não conhecia nem o seu mundo interior e nem o mundo exterior. Tinha dificuldade em distinguir a realidade de sonhos. A partir de quando aprende uma linguagem, busca o autoconhecimento através da escrita. Um mundo que sempre lhe parece estranho por mais que tente descobri-lo.

    O filme, baseado numa história real, serve para percebermos o quanto estamos interligados um ao outro e sem essa relação não poderíamos nunca ser o que somos e o quanto estamos presos a uma cultura que, sim, nos torna melhores.
    Shenon Z.
    Shenon Z.

    4 seguidores 2 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 16 de setembro de 2018
    O Enigma de Kaspar Hauser) é um filme alemão ocidental de 1974, um dos mais celebrados do diretor Werner Herzog. O trabalho, cujo título significa, em tradução literal, "cada um por si e Deus contra todos" narra a história de Kaspar Hauser, uma criança abandonada envolta em mistério, encontrada na Alemanha Ocidental do século XIX, com alegadas ligações à família real de Baden. O filme fez parte da competição para a Palma de Ouro no Festival de Cannes 1975, onde ganhou três prêmios.
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