Em A Memória do Cheiro das Coisas, um ex-combatente de guerra português é obrigado a viver num lar para idosos. Seu nome é Arménio e sua vida no exército português foi dedicada às guerras coloniais do país, em seu caso específico, o processo colonial na Angola. No asilo, Arménio conhece Hermínia, uma cuidadora negra que, enquanto toma conta do octogenário viciado em cigarros, levando-o a confrontar os fantasmas do seu passado e a vulnerabilidade do envelhecimento. Uma amizade inesperada entre os dois nasce e cresce nessa história delicada e íntima sobre assuntos urgentes como envelhecimento populacional, racismo estrututal e colonialismo.
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