"Falta profundidade do documentário na investigação e na crítica à mídia." “A Vítima Invisível: O Caso Eliza Samúdio” traz à tona conversas inéditas de Eliza, revelando seu sofrimento em um relacionamento abusivo com o goleiro Bruno. A produção humaniza Eliza, oferecendo uma nova perspectiva sobre sua vida, antes e depois da tragédia, e critica a forma como a mídia a desumanizou, transformando seu caso em espetáculo. O documentário faz justiça ao dar voz a Eliza, humanizando-a e destacando sua busca por amor em um relacionamento abusivo. Porém, peca ao não explorar suficientemente a investigação policial, o histórico familiar de Eliza e a crítica à mídia, que poderia ter sido mais aprofundada. O filme traz à tona questões importantes, mas falha em seu tratamento superficial de alguns aspectos cruciais: melhor investigação policial, pouca menção ao histórico familiar de Eliza, análise mais aprofundada do impacto ético e das falhas jornalísticas, nem da forma como a narrativa foi construída na época.
O título “A vítima invisível” retrata bem o que foi o caso Eliza Samudio. A mulher pediu socorro para todos, gritou, foi à justiça e simplesmente não foi ouvida. Pior, recebeu como retorno misoginia, machismo e preconceito. O doc retrata também que as redes sociais, em 2009/2010, já haviam se tornado um lugar para se agredir as pessoas, destilando ódio e preconceito livremente. Me incomodou um pouco a cronologia não linear da narrativa, que a meu ver não contribuiu em nada e pode gerar uma certa confusão.
História muito triste, um momento de idiotice que acabou com várias vidas, impressionante como envolveu pessoas esse caso... lamentavelmente nem a vítima pôde ter um enterro digno, muito triste tudo isso.
Não acrescentou em nada. A "única novidade" seria as conversas encontradas no computador na vítima, que deixou ainda mais maçante o documentário. Mas serve de alerta, em uma sociedade machista, na época uma juíza negou o pedido de medidas protetivas de Eliza contra seu ex-companheiro, Bruno.
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