Springsteen: Salve-me do Desconhecido
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3,4
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Ruth de Moraes Barbosa Silva
Ruth de Moraes Barbosa Silva

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4,5
Enviada em 21 de outubro de 2025
Simplesmente perfeito, Bruce
. Springsteen escolheu pessoalmente o ator que representa ele no filme Jeremy Allen White, Bruce garantiu que seria feita fielmente a história verdadeira sobre sua vida, dirigida por Steven Spilberg, garante o sucesso com participação da Disney+ que depois fará a reprodução para TV,
Se prepare para grandes emoções para os fãs que respeitam e admiram sua carreira, Bruce é um artista completo, contagiante e carismático de uma voz peculiar, seus fãs dao como herança de geração de pai para filhos, um exemplo de um orador nato, The Boss respira música e transpira musicalidade e emoções
NerdCall
NerdCall

41 seguidores 396 críticas Seguir usuário

3,0
Enviada em 4 de novembro de 2025
Springsteen: Salve-me do Desconhecido chega como uma cinebiografia que tenta escapar da velha fórmula hollywoodiana dos grandes espetáculos e dos clichês de superação. E, ao menos na intenção, Cooper acerta: o recorte escolhido — a criação do álbum Nebraska (1982), de Bruce Springsteen — é uma das fases mais íntimas e desafiadoras da carreira do músico. O problema é que, ao tentar fugir das convenções do gênero, o diretor acaba tropeçando em outras armadilhas, entregando um filme que quer ser diferente, mas que por medo de mergulhar fundo, permanece à superfície do que poderia ser uma grande história.

É um filme sobre o medo — não apenas o medo que assombra Bruce Springsteen, mas o medo de seu próprio diretor em lidar com a dor. Cooper parece querer se proteger do desconforto, e ao fazer isso, protege também o público de sentir o impacto real da história. O filme tenta ser intimista sem ser incômodo, profundo sem ser denso. E nessa tentativa de equilíbrio, perde o poder de ambos.

Ainda assim, há mérito na ambição. Cooper tenta criar uma cinebiografia que fala sobre o silêncio entre as notas, sobre o vazio entre as canções. A intenção é nobre, e o elenco, especialmente Jeremy Allen White, entrega momentos que salvam o filme de cair no esquecimento. Mas no fim, o longa parece um álbum belamente embalado, com capa e título perfeitos, mas sem o som que lhe dá sentido.

Springsteen: Salve-me do Desconhecido queria ser o Nebraska do cinema — cru, direto, dolorosamente verdadeiro. Mas termina como uma versão diluída de si mesmo, onde o medo de se aprofundar impede que o espectador escute o que Bruce, e o próprio filme, realmente queriam dizer.
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