Maria Santos
Maria Santos
Biografia

Entre filmes alugados na locadora, incontáveis sessões da tarde e produções questionáveis na sessão noturna do SBT, Maria Clara Oliveira descobriu sua paixão pelo cinema. Tudo ficou ainda mais claro aos oito anos, ao assistir aos bastidores de O Labirinto do Fauno e se fascinar com a ideia de que milhares de pessoas trabalhavam para que aquela magia acontecesse.

Apesar de já ter considerado ser professora, assistente social ou até arqueóloga, em 2017 ela percebeu que não dava mais para fugir do audiovisual. Aos poucos, sua relação com a fotografia, o amor pela escrita, os livros e o cinema a levaram a um caminho sem volta. Decidida a trabalhar com profissionalismo, mergulhou de cabeça: formou-se em Direção de Fotografia pelo Instituto Criar de TV, Cinema e Novas Mídias, fez Técnico em Produção de Áudio e Vídeo na ETEC Jornalista Roberto Marinho e se tornou Comunicadora Social com ênfase em Rádio, TV e Internet no Centro Universitário Belas Artes.

Até hoje, busca usar a linguagem audiovisual para mostrar um pouco do que enxerga nos lugares e nas pessoas ao seu redor. No início, a fotografia still foi sua forma de registrar um pedacinho de quem ela é. Hoje, se aventura em todas as ferramentas que o audiovisual oferece para deixar sua marca. Entre projetos acadêmicos, independentes e institucionais — como curtas-metragens, entrevistas e videoclipes —, já atuou como assistente de iluminação, vídeo assist, primeira assistente de câmera, produção e roteiro.

Entre tantos caminhos, finalmente teve a chance não só de fazer cinema, mas de falar sobre ele. Durante a graduação, conseguiu um estágio no AdoroCinema, onde hoje atua como freelancer. Até agora, não sabe dizer o que é mais desafiador: produzir ou analisar filmes. Mas ama os dois igualmente.

Expertises

Desde pequena, Maria foi influenciada pela comunicação — da música aos livros e, claro, ao cinema. Entre os clássicos da sessão da tarde, os filmes de terror do SBT e as listas obrigatórias de clássicos da sétima arte, ela aprendeu a apreciar todos os gêneros. Mas foram os filmes independentes e de média metragem que conquistaram seu coração. Quando sobra tempo, tenta organizar a agenda para maratonar séries de fantasia e BLs suspeitos da Tailândia e do Japão. Seu lado curioso e acadêmico a faz sempre buscar entender o papel do audiovisual em debates sociais importantes. Por isso, não para de estudar — seja em cursos ou por conta própria.

  • Um filme: O Labirinto do Fauno (Guillermo del Toro)
  • Uma série: Atlanta (Donald Glover)
  • Uma cena: Kevin pergunta a Chiron quem ele é, após anos sem se verem, em Moonlight.
  • Uma frase: "Uma hora você tem que decidir quem você será. Não deixe que ninguém decida isso por você." (Mahershala Ali em Moonlight: Sob a Luz do Luar)
  • Uma música: Four Women (Nina Simone)
  • Para rir: A Noiva de Chucky (Ronny Yu)
  • Para chorar: Tomboy (Céline Sciamma)
  • Para tomar susto: A Visita (M. Night Shyamalan)
  • Um cineasta: Luca Guadagnino
  • Uma atriz: Fernanda Montenegro
  • Um ator: Gary Oldman
  • Um personagem: Tiffany Valentine (Jennifer Tilly em A Noiva de Chucky)
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