Para Júlia Barbosa, o Jornalismo nunca foi um sonho, mas a profissão sempre esteve em seu caminho: era praticamente inevitável! Sempre inquieta e falante, os pais decidiram colocá-la no curso de teatro com apenas 6 anos de idade e, a partir de então, Júlia fez do palco a sua segunda casa. Ela cresceu imaginando estar no lugar das heroínas e vilãs dos filmes, decorando os monólogos dos filmes e devorando entrevistas do elenco de suas séries favoritas para saber de cada detalhezinho dos bastidores.
Junto com as aulas de teatro, canto e dança, a família de Júlia sempre esteve presente incentivando seus estudos e apresentando os maiores tesouros da locadora do bairro. Uma fita VHS de O Mágico de Oz a fez mergulhar no mundo dos musicais, uma sessão de cinema lotada de Star Wars III: A Vingança dos Sith despertou um lado “nerd” da ficção científica, um DVD de O Segredo dos Seus Olhos tirou suas primeiras lágrimas de emoção com um filme, e Jogos Vorazes a incitou a escrever novas histórias a partir da distopia fascinante. Daí em diante, a sétima arte se tornou não só um hobbie, mas uma parte importante da personalidade dela.
Com o passar do tempo, os sonhos foram se ajustando e Júlia desistiu de aplicar para Artes Cênicas no vestibular, mas a sorte a levou para o curso de Jornalismo na UFF - Universidade Federal Fluminense. Determinada a encontrar seu nicho em uma carreira tão cheia de possibilidades, ela decidiu explorar diferentes áreas e estagiou em agências de assessoria de imprensa e marketing de moda e trabalhando com redes sociais nos jornais O Dia e Meia Hora, mas sempre com o pé no Jornalismo Cultural na graduação.
Foi então que, em 2023, entrou como estagiária do AdoroCinema, criando fichas de séries, filmes e personalidades e, eventualmente, conquistou mais responsabilidades produzindo matérias, entrevistas e coberturas de eventos — atividades pelas quais redescobre seu amor pela arte todos os dias na redação.
Expertises:
Como consumidora ávida de séries desde a época da finada The CW, Júlia acompanha atentamente a evolução do mercado de seriados, tentando gabaritar sempre a lista de indicados ao Emmy. Inclusive, foi por Glee que ela descobriu muitos de seus musicais favoritos, como Funny Girl e The Rocky Horror Picture Show, estando sempre em dia com os lançamentos do gênero. Já as pesquisas acadêmicas focadas em Estudos Decoloniais e o aprendizado da língua espanhola lhe conferem autoridade em escrever sobre produções latinoamericanas, com um apreço especial pelo cinema brasileiro e argentino.
Um filme: Diários de Motocicleta
Uma série: Fleabag
Uma cena: O monólogo da festa da Greta Gerwig em Frances Ha
Uma frase: “Temos que colocar tudo o que sentimos em palavras, mas às vezes eu só quero sentir as coisas” - A Pior Pessoa do Mundo
Uma música: Jet Black Heart - 5 Seconds of Summer
Para rir: Saneamento Básico
Para chorar: A Vida Invisível
Para tomar susto: Nós
Um cineasta: Pedro Almodóvar
Uma atriz: Rachel Zegler
Um ator: Robert Pattinson
Um personagem: Emma Morley, Um Dia