No streaming hoje: Esta adaptação cinematográfica é um clássico absoluto da ficção científica – e continua assustadoramente atual!
Fanática por filmes e séries, Ana possui um acervo de informações aleatórias sobre cultura pop e gosta de encarar câmeras imaginárias como se estivesse em Fleabag ou The Office.

Com 1984, George Orwell criou uma obra de ficção científica distópica para todas as épocas há 76 anos – e a lendária adaptação cinematográfica ainda captura bem a atmosfera da obra.

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"O Grande Irmão está te observando." Essa frase icônica do romance 1984, de George Orwell, rapidamente entrou para o vocabulário comum após a publicação inicial do livro em 1949 – e, desde então, só ganhou mais relevância e atualidade. Isso se deve em grande parte à segunda adaptação cinematográfica da obra, que seguiu de perto o material original e entrou para várias listas dos melhores filmes de ficção científica de todos os tempos.

É disso que trata 1984

Num futuro distópico, o mundo está dividido em três superestados totalitários: Oceania, Eurásia e Lestásia, mergulhados numa guerra sem fim. Na Oceania, Winston Smith (John Hurt), um cidadão comum, vive em meio às ruínas de uma Londres devastada pela guerra e pela pobreza. A vida é completamente controlada pelo todo-poderoso Partido e seu líder, o Grande Irmão.

Telas monitoram pessoas em todos os lugares, e até mesmo o menor desvio da ideologia estatal é considerado um crime, impiedosamente perseguido pela Polícia do Pensamento.

Winston começa a se rebelar e passa a escrever um diário secreto, no qual registra suas dúvidas e críticas. Pouco depois, Julia (Suzanna Hamilton), membro aparentemente leal do partido, entra em sua vida. Ela também nutre uma resistência secreta ao regime. Um romance proibido surge, tornando-se um ato de resistência contra o controle e a opressão absolutos, mas logo os coloca em grave perigo.

O Grande Irmão ainda está te observando

Um estado totalitário de vigilância que distorce a suposta verdade a seu bel-prazer e no qual até a menor transgressão contra a autoridade pode ser fatal: o que antes era visto como um alerta em meio às tensões da Guerra Fria emergente é hoje um reflexo ainda mais perturbador de tendências já onipresentes.

1984 é uma visão crua e desoladora de um mundo que mudou drasticamente, um caminho que nossa própria sociedade corre o risco de seguir. O diretor Michael Radford criou, assim, não apenas uma experiência cinematográfica envolvente por si só, mas também um conto preventivo atemporal que – como a obra original de Orwell – continua a ressoar muito tempo depois.

O filme está no Prime Video.

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