Essa obra-prima de ficção científica de Christopher Nolan foi originalmente planejada para ser um filme de terror
Eduardo Silva
-Redator
Jornalista que ama filmes sobre distopias e animes de battle royale. Está sempre assistindo alguma sitcom e poderia passar horas falando sobre Yu Yu Hakusho e Jogos Vorazes.

O filme A Origem transita entre ficção científica, ação, suspense de assalto e um jogo mental filosófico. Mas, no início, seu diretor tinha planos completamente diferentes.

Em um evento organizado recentemente pelo British Film Institute (BFI), em Londres, Christopher Nolan revelou que é um grande fã de terror – e que adoraria fazer um filme do gênero se o projeto certo surgisse. No entanto, como o diretor relatou anteriormente em uma entrevista ao The Telegraph, ele já esteve prestes a fazer um filme de terror, que acabou se transformando em algo completamente diferente.

Na verdade, seu sucesso de bilheteria A Origem, de 2010, não foi originalmente planejado para ser um suspense de ação e ficção científica, mas uma contribuição para o gênero de terror. De certa forma, isso é óbvio: afinal, os sonhos sempre desempenharam um papel importante no cinema de terror, sejam nos filmes surreais de David Lynch ou na saga A Hora do Pesadelo. Mas, como sabemos, Nolan mudou seus planos.

“No início, eu estava pensando em um filme de terror, mas acabou se tornando esse projeto [A Origem]”, disse Nolan. “Estava procurando uma maneira de tornar os sonhos importantes para a história, e a ideia de que alguém poderia invadir seu espaço de sonho e roubar uma ideia é incrivelmente atraente para mim. O conceito de que os sonhos parecem reais enquanto estamos neles é a base de todo o filme.”

Nolan acabou baseando A Origem mais no gênero de filme de assalto do que no de terror, embora certamente teria sido interessante ver o que teria acontecido com o sucesso de 839 milhões de dólares se o criador de Dunkirk tivesse confiado em seu primeiro instinto.

Qual é a história de A Origem?

Em um mundo onde é possível entrar na mente humana, Cobb (Leonardo DiCaprio) está entre os melhores na arte de roubar segredos valiosos do inconsciente, durante o estado de sono. Além disso, ele é um fugitivo, pois está impedido de retornar aos Estados Unidos devido à morte de Mal (Marion Cotillard).

Desesperado para rever seus filhos, Cobb aceita a ousada missão proposta por Saito (Ken Watanabe), um empresário japonês: entrar na mente de Richard Fischer (Cillian Murphy), o herdeiro de um império econômico, e plantar a ideia de desmembrá-lo.

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