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    Festival de Cannes 2018: Os 20 melhores vencedores da Palma de Ouro em todos os tempos

    Os clássicos de ontem e os de amanhã.

    No mês de maio começa a 71ª edição do tradicional festival de Cannes, que exibe centenas de produções inéditas do mundo inteiro.

    O prêmio máximo do evento, a Palma de Ouro, já foi entregue a produções pouco acessíveis ao público médio, mas também soube reconhecer o valor de obras populares. Para cada prêmio entregue ao hermético Tio Boonmee, outro reconheceu o valor de clássicos americanos como Pulp Fiction e Apocalypse Now.

    Acima, destacamos 20 Palmas de Ouro marcantes do festival francês. Qual é o seu filme preferido entre os vencedores?

    A edição 2018 de Cannes ocorre entre os dias 8 e 19 de maio, e terá cobertura diária do AdoroCinema.

    Azul é a Cor Mais Quente (2013): Apesar das controvérsias sobre o comportamento abusivo do diretor com suas atrizes, o resultado é uma bela história de amor e sexo.

    A Árvore da Vida (2011): Mais uma escolha polêmica, amada por uns e detestada por outros. O drama de Terrence Malick traz Jessica ChastainBrad Pitt numa reflexão sobre a vida, a morte e o tempo.

    Tio Boonmee, que Pode Recordar Suas Vidas Passadas (2010): Talvez uma das Palmas mais radicais da história de Cannes. Uma mistura de realismo, fantasia e existencialismo do diretor Apichatpong Weerasethakul.

    A Fita Branca (2009): A fábula sobre o nazismo e as origens do mal foi a primeira consagração de Michael Haneke, que venceu mais uma vez com Amor em 2012.

    4 Meses, 3 Semanas e 2 Dias (2007): A consagração máxima da "nova onda romena", e um dos dramas mais influentes na produção europeia desde então.

    Fahrenheit 9/11 (2004): Este raríssimo documentário vencedor de Cannes efetua um retrato feroz da gestão do ex-presidente norte-americano George W. Bush.

    Dançando no Escuro (2000): Um musical ultra realista estrelado por Björk, algo estranho como só Lars von Trier sabe fazer. E também um dos filmes mais tristes de todos os tempos.

    Rosetta (1999): Os irmãos Jean-PierreLuc Dardenne estão entre os mais queridos do festival de Cannes. Os belgas despontaram com esta fábula social e, desde então, todos os seus filmes foram exibidos no evento.

    Gosto de Cereja (1997): Um dos maiores prêmios já recebidos pelo cinema iraniano traz a história de um suicida buscando alguém que enterre seu cadáver.

    Pulp Fiction - Tempo de Violência (1994): O sucesso de Quentin Tarantino conseguiu a façanha de vencer Cannes e depois ser indicado a vários Oscars.

    Barton Fink - Delírios de Hollywood (1991): A vitória da estranha comédia dos irmãos Coen marcou a terceira Palma consecutiva dos EUA na premiação, após Sexo, Mentiras e Videotape e Um Coração Selvagem. Isso nunca voltou a acontecer no evento francês.

    Sob o Sol de Satã (1987): A França estava há 21 anos sem o prêmio, e venceu com esta obra sulfurosa sobre as tentações de um padre. O filme suscitou diversas críticas negativas e vaias dos críticos.

    Paris, Texas (1984): Talvez seja o maior sucesso da carreira de Wim Wenders. Além da Palma de Ouro, o filme foi indicado ao Globo de Ouro, César e BAFTA.

    O Show Deve Continuar (1980): Musicais são muito raros em Cannes, principalmente os norte-americanos, mas a reflexão sobre a vida e a morte segundo Bob Fosse conquistou o júri.

    Apocalypse Now (1979): O grande clássico de guerra dirigido por Francis Ford Coppola dividiu a Palma de Ouro com O Tambor, de Volker Schlöndorff.

    Taxi Driver (1976): Assim como o amigo Francis Ford CoppolaMartin Scorsese também teve um dos principais filmes de sua carreira laureado com a Palma de Ouro.

    O Leopardo (1963): O drama histórico de Luchino Visconti sobre a aristocracia italiana é considerado um marco no uso de cenários, figurinos e acessórios no cinema.

    O Pagador de Promessas (1962): O único vencedor brasileiro de todos os tempos é frequentemente citado entre os que menos mereciam o prêmio, por ter tirado o troféu de clássicos como Cléo das 5 às 7O Eclipse e O Anjo Exterminador.

    Viridiana (1961): A crítica feroz de Luis Buñuel à igreja católica foi considerada blasfêmia pelo Papa João XXIII e foi proibida na Espanha durante a ditadura de Franco.

    A Doce Vida (1960): O prêmio entregue ao drama de Federico Fellini também marcou a primeira vitória da Itália no festival.

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