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    10 histórias de amor que não chegavam ao cinema no tempo dos nossos pais

    Com Amor, Simon é um raríssimo romance adolescente gay no circuito comercial.

    O cinema sempre teve filmes chocantes para a sociedade, desde que nasceu. Em 1896 já existiam filmes eróticos, na década de 1920 a homossexualidade era retratada em filmes mudos. A representação do amor entre minorias, escancarando tabus sociais, nunca deixou de existir.

    No entanto, desde a virada dos anos 2000, o cinema começa a trazer ao público mais amplo, e com maior frequência, romances distantes dos padrões tradicionais. Muitas dessas abordagens são naturais, respeitosas, sem julgamentos morais.

    Em pleno 2018 foi lançado o primeiro blockbuster americano estrelado por um adolescente gay, Com Amor, Simon, lembrando que a representação social no cinema ainda tem muito a percorrer.

    O AdoroCinema aproveita para lembrar algumas histórias de amor - delicadas e dramáticas na primeira metade, cômicas nos últimos exemplos - que representam, de modo realista ou não, possibilidades de relacionamento alheias às convenções sociais. Estas histórias eram muito mais raras nos cinemas na geração passada.

    Mas amor é amor, certo?

    Com Amor, Simon (2018): Primeiro romance adolescente com protagonista gay que chega nos grandes circuitos.

    ParaNorman (2012): Embora não seja um romance, o filme traz o primeiro personagem assumidamente gay em uma animação infantil. Ele vive um relacionamento estável com o namorado, e sua sexualidade não representa um conflito para o filme.

    Meninos Não Choram (1999): O comovente drama sobre um garoto transexual (Hilary Swank) se torna ainda melhor ao retratar com respeito a paixão pela garota cisgênero Lana (Chlöe Sevigny).

    A Cidade do Futuro (2018): O drama brasileiro expõe o preconceito de uma pequena cidade contra uma história de amor entre três pessoas: Milla (Milla Suzarte), Gilmar (Gilmar Araújo) e Igor (Igor Santos). O filme expande a noção de família através do afeto entre eles.

    Gerontophilia (2013): Poucos filmes de temática gay abordam a diferença de idade como este drama em que um adolescente (Pier-Gabriel Lajoie) se apaixona por um homem idoso (Walter Borden). As imagens do romance incluem sexo e nudez.

    Ela (2013): Um homem solitário (Joaquin Phoenix) se apaixona por um sistema operacional (voz de Scarlett Johansson). Um belo e triste retrato dos relacionamentos contemporâneos.

    A Garota Ideal (2007): Mais um retrato de homens solitários. Desta vez, Ryan Gosling interpreta um sujeito que acredita estar apaixonado por uma boneca erótica. O mérito do filme é tratar isso de maneira respeitosa, sem recorrer ao ridículo, passando da patologia de Lars à autoaceitação.

    Meu Namorado é um Zumbi (2013): Desde que os zumbis foram popularizados e incorporados à cultura pop-geek, os mortos-vivos se tornaram possibilidades de romance (vide também Life After Beth). Aqui, o zumbi protagonista (Nicholas Hoult) é gentil e questiona a natureza humana.

    Festa da Salsicha: A animação perversa e cheia de palavrões mostra o amor entre uma salsicha (Seth Rogen) e um pão de cachorro-quente (Kristen Wiig). Este é uma das raras animações em circuito comercial com cena de sexo grupal.

    Ted 2 (2015): O ursinho de pelúcia desbocado e mulherengo (voz de Seth MacFarlane) encontra uma esposa (Jessica Barth), com quem faz sexo e leva um relacionamento estável.

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