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    Paulínia 2014: "internacionalização" é a palavra de ordem na noite de abertura do festival

    Os atores norte-americanos Danny Glover e Michael Madsen participaram da abertura do evento, nessa terça, que teve primeira exibição pública de cinebiografia de Paulo Coelho, fora de competição.

    Nove longas-metragens em competição, oito curtas e sete estreias internacionais. Essa foi a contagem regressiva do 6º Paulínia Film Festival, que teve início nessa terça-feira, 22, no Theatro Municipal Paulo Gracindo, na cidade paulistana, anunciada pelos apresentadores, os atores Marcos Caruso e Vera Holtz.

    A nova edição chega com um caráter diferente, que o título, em inglês, entrega. “O que vocês vão ver aqui (esta noite), é uma vitrine do que pretendemos para os próximos anos”, disse a secretária municipal de cultura, Monica Trigo. “Daí, os títulos internacionais”, completou.

    Numa tentativa de recuperar o clima de glamour que costuma desfilar pelos festivais de cinema, Pauliínia viu passar pelo extenso tapete vermelho (são mais de cem metros de caminhada) nomes como os atores Paulo Betti, José de Abreu, Oscar Magrini, Bianca Comparato, os diretores Hector Babenco e Cao Hamburger, o produtor Flavio Tambellini, entre outros.

    O público que acompanhava a entrada das celebridades pelo red carpet teve a chance de ver também os gringos Michael Madsen (mais conhecido por participar de filmes de Quentin Tarantino, como Cães de Aluguel e Kill Bill, e que estará no próximo, The Hateful Eight); e Danny Glover (A Cor Púrpura e Máquina Mortífera) – mas tietaram mesmo as pratas da casa: Bruna LombardiMartinho da Vila – tema do documentário O Samba - foram os mais ovacionados.

    Madsen e Glover não vieram divulgar nenhum filme. Eles estão na cidade para um bate-papo com o público e vão deixar a marca de suas mãos na Calçada da Fama do Polo de Paulínia. Glover, no entanto, por seu reconhecido trabalho humanitário (atualmente é embaixador da UNICEF), ganhou de presente (ele fez 68 anos nesta terça) a Medalha Regina Moura. No palco, ele se emocionou: “essa homenagem é importante pra mim, porque a estou recebendo na terra da minha esposa bonita (o elogio veio em português mesmo)”, que é brasileira. “Ela deve ter corado nesse momento”, brincou.

    Os filmes internacionais que serão exibidos no festival fazem parte de um acordo com a distribuidora Imovision, que está comemorando 25 anos de atuação no mercado. O diretor da empresa, Jean Thomas Bernardini, foi homenageado, acompanhado de uma verdadeira seleção internacional, ao lado da atriz Jacqueline Bisset, do diretor Abel Ferrara (ambos do filme Bem-Vindo a Nova York, que encerra o evento no dia 29), do diretor Georges Gachot (O Samba) e do jovem Mathéo Boisselier, de As Férias do Pequeno Nicolau, entre outros.

    Entre elogios rasgados ao trabalho de Jean Thomas, feitos por Ferrara e Bisset, Martinho quebrou o protocolo e cantou a música Devagar, Devagarinho – logo depois de fazer graça com a atriz: “Jaqceline, prazer em conhecê-la”, disse, em português mesmo.

    Depois de uma longa cerimônia, a equipe do filme Não Pare na Pista – A Melhor História de Paulo Coelho, subiu ao palco para apresentar a cinebiografia do escritor. O ator Júlio Andrade, que vive o protagonista na maturidade, dedicou o filme a seu irmão, Ravel Andrade, que faz o papel de Paulo Coelho na adolescência – e à cineasta Suzana Amaral. Foi a primeira exibição pública do aguardado longa que, apesar de muito aplaudido, dividiu a opinião dos jornalistas.

    Danny Glover e Hector Babenco.

    Michael Madsen, de amarelo.

    Jacqueline Bisset e Jean Thomas Bernardini.

    Bruna Lombardi e Carlos Alberto Ricceli.

    Martinho da Vila.

    Abel Ferrara

    José de Abreu.

    Paulo Betti.

    Oscar Magrini.

    O curador Rubens Ewald Filho.

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