No Brasil, a internet ainda era pouco difundida e causou surpresa aos telespectadores. A possibilidade de contato entre duas pessoas através da rede mundial de computadores era uma grande novidade na época em que a novela foi exibida. Gloria Perez contou que chegou a ser ridicularizada quando propôs abordar o tema na novela.
Através da etnografia, uma linha de pesquisa dentro da antropológico, Gloria Perez conviveu com famílias ciganas antes de começar a escrever a novela, e assim pôde se inteirar sobre seus costumes. Também contou com a assessoria de ciganos para desenvolver a trama da personagem principal.
Tereza Seiblitz ficou mais de um mês dedicada ao laboratório para compor sua personagem, Dara: conversou com ciganos, leu a respeito da cultura, participou de festas e chegou a ter aulas diárias de dança cigana.
A bailarina que aparece na abertura da novela é a atriz Ana Furtado, que depois veio a participar de novelas da TV Globo, além de tornar-se conhecida como repórter do Video Show e do Big Brother Brasil.