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    Marco Tullio Giordana
    Comentários
    • Bornstein
      Acabo de ver a parte 1 do filme A melhor juventude de Marco Tullio Giordana e ainda estou sob o impacto emocional do filme. Uma obra prima! Costumo ir ao cinema toda semana mas eu diria que é um dos dez melhores filmes que vi nos últimos dez anos. Os personagens de Giordana são de carne e osso, tem sentimentos, erram e acertam. Não são meros repositórios de ideias ou intenções, meros esquemas cerebrais. Para isto é preciso 6 horas de projeção (a parte 1 tem 3 horas e a parte 2, que eu ainda vou ver, mais três horas). Giordana conta 40 anos de história da Itália e através dela descreve também uma boa parte da trajetória do nosso mundo. Tudo isto de uma forma concreta, real, tomando como base uma família: mãe, pai e quatro filhos. O filme começa na década de sessenta e um dos elementos básicos são as manifestações estudantis. Um filho torna-se psiquiatra e faz da luta antimanicomial o seu cavalo de batalha. O outro filho entra para o campo aparentemente oposto: a polícia. Mas, nada é tão simples assim. Não existe o bom, não existe o mau, porque isto tudo são simplificações. O polícia tem os seus momentos de dúvida e o psiquiatra tem os seus momentos de certeza. E assim o filme vai traçando a trama complicada da vida.
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