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    Dark: Easter-Eggs que você não percebeu na 3ª temporada da série da Netflix

    Alguns detalhes da última temporada da trama alemã que podem ter passado despercebidos no meio de tantas conexões!

    Recentemente, para desespero de alguns e alívio de outros, a terceira e última temporada de Dark chegou à Netflix respondendo (quase) todas as perguntas anteriores dos fãs, mas deixando alguns outros questionamentos no ar. Como a série já possui esta fama de não deixar todas as respostas às claras, os espectadores começaram a procurar por detalhes escondidos no enredo.

    Pensando nisso, o AdoroCinema separou aqui alguns Easter-Eggs colocados cautelosamente na trama da terceira temporada. Alguns sem muito motivo aparente, apenas com a intenção de realizar uma homenagem, e outros com maiores relações aos acontecimentos e o desenvolvimento de certos personagens. Vamos lá!

    O ILUMINADO E AS GÊMEAS

    Logo no início da temporada, quando vemos a escola comemorando o Halloween, há um rápido destaque para duas gêmeas com a clássica fantasia de O Iluminado, fazendo referência a duas meninas que sempre andavam juntas e possuíam um parentesco de irmandade. 

    Segundos antes disso, havíamos visto uma cena dos filhos de Martha que, segundo Adam, eram a origem de tudo que havia acontecido de errado entre os dois mundos. Assim como as gêmeas, eles andam juntos, fazem os mesmos gestos e parecem pertencer ao mesmo local e objetivo. Por mais que a cena não signifique nada, é uma homenagem interessante.

    TANNHAUS E A CHAVE DO PROBLEMA

    Ao fim de tudo, descobrimos que nenhum personagem era mais importante na resolução do conflito e na criação dos universos paralelos do que H.G Tannhaus. O que muitos não sabiam, porém, é que seu próprio nome já trazia pistas relacionadas a maneira sobre como sua invenção da máquina do tempo seria na verdade uma bifurcação de realidades.

    Isso porque Tannhaus se assemelha muito ao título Tannhäuser, que tem duas grandes referências na cultura popular. A primeira é em Blade Runner, onde este dá nome ao portal de dobra para viagens espaciais entre dimensões; a segunda é que este também é o título de uma clássica ópera escrita pelo compositor Richard Wagner. Lá, ele conta sobre como o sagrado e o profano se dobram mediante à redenção através do amor (que, no final, é o que prevalece entre Jonas e Martha para mudar o que aconteceu).

    ROMEU E JULIETA VIAJANTES

    Uma espécie também de "previsão" sobre o que estaria por vir é que na casa dos Nielsen há um pôster do clássico Romeu e Julieta, que aparece várias vezes enquanto Martha entra em cena, especialmente ao citar Jonas. 

    Como vimos no final da série, a história dos dois apaixonados teve muita semelhança com o destino do trágico casal da história de Shakespeare e caso o pôster tivesse recebido mais atenção dos espectadores, talvez fosse possível prever que ao final das contas eles realmente acabariam desaparecendo e se sacrificando em nome do amor.

    MAGNUS E ULRICH

    Como você deve ter percebido na demonstração de como a segunda versão de Winden é diferente daquela que conhecemos, Magnus aqui se tornou um rebelde, muito possivelmente pela ausência paternal em sua vida. No entanto, esta ausência se reflete de mais maneiras do que parece, desde o seu visual (vide foto acima), até seus gostos musicais.

    Em seu quarto, por exemplo, é possível ver a frase "Eat The Rich" escrita na parede. O trecho em questão dá título a uma música do Motorhead lançada bem na década de 80, quando Ulrich era um adolescente relativamente parecido com Magnus em Winden 2. O estilo dos dois é tão parecido que facilmente eles seriam amigos caso vivessem juntos na década de 80, e isso reforça como Magnus projeta em seu próprio estilo a tentativa de replicar seu pai de várias maneiras.

    A MENSAGEM DO OUTRO LADO

    Aqui não é bem um Easter-Egg, mas uma parte do diálogo que não recebeu tanta atenção assim. Quando Jonas encontra a outra Martha de Winden 2 nos trilhos do trem, eles acabam conversando rapidamente sobre o que significa um déjà vu. Jonas sugere que um déjà vu é nada mais do que uma falha dentro da Matrix, enquanto Martha possui uma outra opinião: para ela, o déjà vu é um resultado de uma mensagem enviada diretamente "do outro lado" para alguém.

    Isso pode ser lembrado de outra maneira quando, na última cena da série, Hannah acaba tendo uma espécie de sensação (que acredita ser um déjà vu) ao olhar o casaco amarelo na cadeira. E, por isso, ela decide chamar seu filho de Jonas. Isto deixa em aberto a pergunta: teria Jonas se comunicado com sua mãe de alguma maneira do "outro lado"? Nem tudo são respostas, neste caso, fica a reflexão.

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