Um roubo impensável. Um resgate impossível. Um grupo improvável. Se você é fã da série La Casa de Papel, recentemente adquirida pela Netflix, provavelmente sabe muito bem que a especialidade da trama é nos entregar os acontecimentos mais improváveis de todos, por mais que isso acabe exigindo uma preparação majestosa.
Após o lançamento da quarta temporada, o serviço de streaming divulgou também um compilado de entrevistas e bastidores das filmagens em La Casa de Papel: O Fenômeno, e lá descobrimos que certas sequências e acontecimentos da trama possuíram um embasamento tão profissional quanto o grupo de ladrões convocados pelo Professor.
Pensando nisso, o AdoroCinema separou os 5 acontecimentos da série de maior fidelidade à realidade. Como assim? Continua lendo que a gente explica!
DERRETENDO O OURO
Como esquecer da Nairóbi dizendo como pretende transformar as barras de ouro em "Pepitas"? Pois a ideia não veio do nada! Antes de começarem a filmar a terceira temporada, a equipe de produção consultou profissionais com décadas de experiência em derretimento e fundição de ouro. Os fogões e todo o maquinário que vemos na série são réplicas perfeitas dos materiais verdadeiros.
Falando nisso, alguns destes profissionais realmente estavam lá vestidos de figurantes enquanto Nairóbi chefiava a equipe com perfeição. As barras de ouro, por sua vez, são réplicas feitas em espuma.
A CIRURGIA DE ARTHURITO
Arthurito é com certeza um dos personagens mais caricatos da série. Afinal de contas, quem não ama odiá-lo? Pois na primeira temporada, quando ele levou um tiro e precisou ser operado por um cirurgião, um profissional médico realmente esteve lá e costurou de verdade (!) a pele do ator Enrique Arce para que a cena tivesse o melhor realismo possível. Isso que é comprometimento!
ROUBO AO NÍVEL DO MAR
Para filmar as cenas em que o cofre está inundado e os assaltantes estão nadando para resgatar o ouro, os atores foram até o Pinewood Studios, no Reino Unido, onde está localizado um dos maiores aquários cinematográficos de todos. As istruções da direção eram repassadas por um ponto eletrônico enquanto os astros nadavam em direção ao dinheiro.
CHUVA DE DINHEIRO
E, falando em dinheiro, lembra da chuva de euros em Madrid? A equipe de filmagem precisou isolar completamente o centro da cidade e precisou passar cerca de 12 horas filmando a cena de 30 segundos para que tudo ficasse perfeito. A demora aconteceu porque o diretor queria o maior número possível de notas voando, mas uma chuva os pegou desprevenido e depois o céu mudou completamente, obrigando-os a recomeçar em prol da continuidade.
A curiosidade é que, se você reparar bem na cena, é possível ver o chão ainda molhado!
BANCO (QUASE) REAL
Para que os roteiristas pudessem escrever problemas reais que ocorreriam durante um assalto ao Banco da Espanha, um engenheiro de sistemas foi chamado para explicar como funciona a sala do ouro, além de explicar também onde ficaria um local seguro dentro da estrutura de um banco. A equipe de produção filmou tudo e transformou em uma videoaula. Quer dizer que, em algum lugar por aí, existe uma aula de como assaltar bancos. Que coisa, não?