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    Star Trek - Discovery: Tripulação pronta para a chegada de Spock (Primeiras Impressões da 2ª temporada)

    Entrada do Capitão Pike muda as rédeas da nave e da produção estrelada por Sonequa Martin-Green.

    O universo de Star Trek está se expandindo nas telinhas. Enquanto o produtor executivo Alex Kurtzman está com um projeto de fazer diversas outras produções da franquia — entre elas, a série protagonizada por Picard (Patrick Stewart) — também deu uma nova roupagem para Star Trek: Discovery como novo showrunner.

    Seguindo os eventos do final da primeira temporada, com o fim da guerra contra os Klingons, e a chegada do Capitão Christopher Pike (Anson Mount), da Enterprise, à Discovery, o novo ano da série começou empolgante e repleto de referências. A frase inicial, por exemplo, foi "Espaço, a fronteira final".

    O primeiro episódio, disponível no Brasil pela Netflix, trouxe um mistério sobre sete sinais misteriosos vermelhos no espaço. Essa é a missão de Pike e parte da tripulação da Enterprise — que subiram a bordo da Discovery, curiosamente sem Spock, seu então Oficial de Ciências, e assumiram temporariamente o comando da nave, compartilhado com Saru (Doug Jones).

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    Anson Mount (Inumanos) aparece respeitado, e ainda um tanto quanto misterioso, no papel de Pike. Sua chegada na nave mexe com as estruturas dos personagens (gera até referências sobre os uniformes coloridos da Enterprise, em contraste com os de Discovery), e faz menção ao fato de que a tripulação foi enganada por Gabriel Lorca (Jason Isaacs) na temporada anterior. Curiosamente, o Capitão faz com que todos os membros da tripulação na ponte se apresentem, de forma a relembrar ao público o nome dos personagens. A série parece querer voltar a focar em quem faz o dia a dia da nave e da produção.

    Outro mérito da produção são os efeitos visuais e algumas cenas de ação e aventura, como quando parte da tripulação usa naves de exploração para ir em direção ao asteroide.

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    Na primeira temporada, a protagonista Michael Burnham (Sonequa Martin-Green) foi apresentada como irmã adotiva de Spock, famoso vulcano da franquia vivido nas telas anteriormente por Leonard Nimoy e Zachary Quinto. Agora, ele será vivido Ethan Peck (Madam Secretary, Gossip Girl).

    Apesar do personagem ainda não ter dado as caras na produção, o capítulo — denominado "Irmão" — faz diversas menções a Spock, dando a entender que a série vai explorar ainda mais o relacionamento entre ele e Burnham. A temporada, inclusive, começou com uma tocante cena de flashback de quando Michael foi adotada por Sarek (James Frain) e Amanda (Mia Kirshner), pais de Spock, ao perder sua família para os Klingons. A partir daí, o público começa a entender como Burnham foi acolhida pelos dois, mas não bem recebida por Spock, e como a personagem quer uma reaproximação com seu irmão. Foi uma ótima introdução para Spock, bem no centro do mistério dos sinais vermelhos — tanto para fãs antigos da franquia quanto para novos.

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    Das novidades no elenco, o capítulo ainda apresentou brevemente a comediante Tig Notaro (One Mississippi) como Jett Reno, que promete ser uma personagem interessante. Do elenco já conhecido, não só Sonequa Martin-Green continua atuando bem como a corajosa Michael Burnham, como Sylvia Tilly (Mary Wiseman) segue sendo uma das personagens mais identificáveis e cativantes da série. Já Anthony Rapp segue contido (e emotivo) como Paul Stamets, ainda em luto e emotivo pela morte de seu marido, e com a perspectiva de deixar a nave.

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    Curiosamente, o universo espelho não foi mencionado, assim como Philippa Georgio — ainda que a talentosa Michelle Yeoh esteja confirmada na temporada. Como Sarek disse a Burnham, é preciso focar no problema à frente, ao invés de ficar preso ao passado. Esse parece que será o lema da produção daqui para frente.

    A segunda temporada de Star Trek: Discovery tem novos episódios todas as sextas-feiras na Netflix.

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