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    Legion: Série segue ambiciosa, psicodélica e envolvente na segunda temporada (Primeiras impressões)

    Produção chega ao Brasil no dia 3 de abril, às 23, no Fox Premium 2.

    Sexta melhor série de 2017 segundo o Top 20 de Melhores do Ano do AdoroCinema, Legion foi vendida inicialmente como a produção sobre o filho do professor Charles Xavier, líder dos X-Men. Mas logo no primeiro episódio a série já mostrou que era muito mais que isso. Comandada pelo talentoso e criativo Noah Hawley (Fargo), expande o universo mutante física e metafisicamente, conquistando não apenas fãs dos X-Men, mas qualquer um em busca de uma boa ficção científica. Agora, a série retorna para seu segundo ano. O AdoroCinema já conferiu o primeiro episódio do retorno e traz aqui suas primeiras impressões. SEM SPOILERS, é claro.

    A nova temporada começa ainda repercutindo as situações que vimos no final da primeira: Oliver (Jemaine Clement) indo embora acompanhado de Lenny (Aubrey Plaza) e David (Dan Stevens) sendo capturado. O episódio cria mais perguntas do que entrega respostas, mas isso já é algo que os fãs da série já se acostumaram. 

    Obviamente, não entraremos em detalhes sobre o que acontece, mas é importante notar que a história já começa com a sensação de que está avançando. Temos o retorno de personagens queridos, que vão sentir à sua maneira as repercussões da season finale anterior.

    Tanto do ponto de vista estético, quanto do narrativo, Legion segue sendo uma produção desafiadora e ambiciosa. Não entrega tudo mastigadinho para o espectador e trata de investir em parábolas criativas e, por vezes, surtadas. Só no primeiro episódio, já nos deparamos com uma série de variações de linguagem, como o trabalho com as razões de aspecto.

    O roteiro de Hawley segue inspiradíssimo, com inúmeras referências sobre tempo e discussões sobre realidade. Há um momento paralelo bem interessante, inclusive, em que debatemos ideias, desilusões e psicose.

    A grande verdade é que Legion é tão ousada que quase podemos chamá-la de louca. Poucas séries investiriam tanto em cenas que mesclam dança com cenários psicodélicos e por aí vai. Se havia algum receio sobre a perda de qualidade da segunda temporada, esse receio começa a ser deixado para trás. Pelo menos neste primeiro episódio.

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