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    O número de séries no ar em 2016 foi 455, garante pesquisa do FX

    Partiu maratona.

    John Landgraf, o presidente do canal FX, já foi apelidado por alguns jornalistas norte-americanos de "prefeito da TV". Isso porque em um evento fechado para a imprensa ele disse justamente o contrário: que não era o 'prefeito da TV'. A importância de Landgraf no meio televisual cresceu devido ao termo que ele cunhou para explicar o aumento exponencial de séries de TV sendo produzidas a cada ano. O termo (sem tradução oficial) é Peak TV, sendo 'peak' a tradução literal para 'auge'. Basicamente, a ideia do Peak TV é que estamos vivendo em uma era como nenhuma outra para a televisão, com tantas séries novas indo para o ar que, eventualmente, este número vai precisar cair drasticamente por exigência do próprio mercado.

    Para acompanhar este crescimento, o instituto de pesquisa do FX divulgou os números: em 2016, um total de 455 séries com roteiro (ou seja, exclui-se programas de variedade, entrevistas e reality shows) foram para o ar, entre canais a cabo básico, premium, redes abertas ou streaming (Netflix, Amazon, Hulu e Crackle). O número é um crescimento de 8% em relação a 2015, quando foram ao ar 421 séries, e de assustadores 137% em relação a 2006, quando o número total de séries eram modestos 192.

    A maior parte deste crescimento vem dos serviços de streaming. Se em 2015, os canais online produziram 46 séries, neste ano o número subiu para 93. Já dos canais tradicionais, a quantidade sofreu uma ligeira queda.

    Landgraf prevê ainda que em 2017 este número chegue a 500. No ano passado, ele havia previsto corretamente que a quantidade de séries chegaria a 450 em 2016.

    Confira abaixo o gráfico disponibilizado pelo FX (via THR).

    E lá se vai aquele projeto de colocar todas as séries em dia...

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