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    Unbreakable Kimmy Schmidt: Confira nossa crítica da segunda temporada

    Série já está disponível na Netflix.

    Original, divertida e surtada, a primeira temporada de Unbreakable Kimmy Schmidt foi um dos destaques de 2015, oferecendo um mar de criatividade em um universo de sitcoms marcado pela repetição e pela fórmula Chuck Lorre. Lançada pela Netflix, a série devolveu ao público aquele tipo de humor que estava fazendo falta após os finais de The Office, Parks and Recreation e 30 Rock. Por sinal, a série é protagonizada por uma atriz de The Office (Ellie Kemper) e da mesma criadora de 30 Rock (Tina Fey).

    Ainda que conte com o mesmo elenco e equipe, a segunda temporada, infelizmente, não conseguiu manter o mesmo nível do primeiro ano. Não tem o mesmo ritmo, não é tão criativa e, pior, é significativamente menos engraçada. É possível passar um episódio inteiro sem dar uma risada. O que é mortal para uma comédia.

    Os fãs devem apreciar o bom trabalho no que diz respeito ao desenvolvimento dos personagens. A série cria bons arcos para todos os principais nomes: Kimmy (Ellie Kemper), Titus (Tituss Burgess), Jacqueline (Jane Krakowski) e Lilliam (Carol Kane). Todos são bem trabalhados ao longo da temporada e o espectador realmente sente que a história está evoluindo. 

    Além do quarteto competente, o novo ano oferece algumas participações especiais de nomes como Tina Fey, Jon HammFred ArmisenAnna CampLisa Kudrow, Ice-T, Josh CharlesJeff Goldblum. Todos estão bem, mas o destaque vai para Tina, que surge na metade final da temporada e faz a mesma melhorar um pouco sua média final. Armisen participa da piada mais surtada do ano, interpretando o ex-namorado de Lilliam, Bobby Durst. Trata-se de uma referência a Robert Durst, que ficou conhecido pela série The Jinx: The Life and Deaths of Robert Durst. A piada funciona, mas sofre com um problema: é repetida inúmeras vezes ao longo da temporada. Repetir uma mesma gag várias vezes para arrancar o riso do espectador nunca é uma boa ideia.

    Ainda que bem inferior à temporada anterior, a série mantém um roteiro repleto de referências, críticas e momentos inspirados. Frases como "Eu não desisto fácil, Kimmy. Eu vi Interestelar até o fim!", "A internet está acabando com tudo. São um bando de Chandlers" ou "Não vou me diminuir como as crianças de Rick Moranis, eu vou expandir como o bebê de Rick Moranis" são inspiradíssimas e devem ser apreciadas.

    A temporada termina com uma bela deixa para o terceiro ano, com Kimmy sendo obrigada a confrontar mais uma vez seu passado. É esperar que a turma volta à velha forma. Continuamos querendo ver Kimmy em cena, mas também queremos nos divertir mais do que nesta última temporada.

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