Desde que Jessica Jones estreou na Netflix, o assunto em torno da série tem sido constante, e em meio a tantos temas relevantes que a série aborda, uma questão sempre volta ao centro das atenções: As possíveis comparações com Supergirl, a série estreante da CBS. Enquanto as protagonistas já demonstraram que não há rivalidade nenhuma, os fãs e a mídia continuam comparando as produções.
Mas para Ali Adler, produtora executiva de Supergirl, isso não é nenhum problema. Em uma recente coletiva de imprensa no set de gravação, ela falou à imprensa americana sobre o assunto.
"Eu amo o que está acontecendo nas redes sociais agora. Estamos apoiando uma à outra. Ninguém pergunta 'Existe espaço para outra série de um homem super herói?' As coisas são como elas são. Então, acho que isso nem sequer é uma pergunta. [Jessica Jones e nós] temos tons completamente diferentes. Estamos na grade das 20h na CBS e nem podemos pensar em tocar em alguns temas que eles abordam, e vice-versa. Acho que há espaço para todos nós neste ambiente."
E Adler está correta. Enquanto Jessica Jones é da Netflix e tem uma temporada liberada inteiramente de uma vez, por ser de um ‘canal’ fechado, tem mais liberdade para discutir temas polêmicos, mas ao mesmo tempo impede que a série trate de temas mais leves – como o triângulo amoroso de Kara (Melissa Benoist) em Supergirl. A personagem de Krysten Ritter é muito mais obscura e as duas heroínas são inteiramente diferentes e, em um cenário televisivo cada vez mais amplo e repleto de heróis e pessoas com superpoderes, é uma bobagem discutir se há ou não espaço para mais de uma mulher protagonista.
A tendência é que, futuramente, mais personagens sejam adaptadas e que personagens femininas fortes ganhem mais espaço. De Viola Davis (How to Get Away With Murder) a Jaimie Alexander (Blindspot), tem lugar para todas.