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    Filho de Pablo Escobar estuda processar José Padilha e Netflix por Narcos

    "Queria saber do senhor Padilha como ele reagiria se eu escrevesse uma história da vida dele sem ele saber", indaga Juan Pablo Escobar.

    Narcos segue incomodando o filho de Pablo Escobar. Em entrevista à Folha de São Paulo, Sebastian Marroquín atacou os responsáveis pela série da Netflix por usar a imagem de seu pai sem consentimento da família. Sobrou para o diretor e produtor executivo da atração, o brasileiro José Padilha.

    "Queria saber do senhor Padilha como ele reagiria se eu escrevesse uma história da vida dele sem que ele soubesse", indaga o colombiano radicado na Argentina, condenando a atitude como um "delito". Além de ameaçar processar os envolvidos, Juan Pablo (nome de nascença) alega que Narcos apresenta a tortura promovida pelo DEA (órgão norte-americano de repressão aos narcóticos) como algo normal, tornando o ato uma "violência institucional validada por meio da Netflix".

    Eduardo Di Baia / Associated Press

    José Padilha usou seu direito de resposta em declaração, e questionou as intenções de Juan Pablo Escobar. O cineasta ironizou o fato de Marroquín não ter criticado os relatos de seu tio, Roberto, que testemunhou grande parte das façanhas do gângster. Padilha ressalta que Escobar é uma figura pública, portanto, a Netflix tem o direito de contar a sua história. Por fim, o cineasta lembra que chegou a ser procurado por amigos e familiares do personagem, e um deles até fez "ameaças veladas" à equipe de produção — oferecendo, em troca, consultoria de segurança.

    Em meio a toda essa confusão, o que importa é que a segunda temporada de Narcos está sendo produzida e chega à Netflix em 2016.

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