Zack Snyder escolheu não ser pago para lançar Snyder Cut de Liga da Justiça

Recentemente, os fãs da DC passaram por uma verdadeira novela na vida real ao acompanharem o fiasco completo de Liga da Justiça nos cinemas e posteriormente conseguirem com que a Warner entrasse em acordo com Zack Snyder para o lançamento de sua "Versão do Diretor" do filme. Segundo muitas especulações, a saída de Zack e a entrada de Joss Whedon no projeto contribuiu bastante para o resultado negativo. 

E agora, em entrevista à Vanity Fair, Zack conta que acreditou tanto no projeto que abdicou do próprio pagamento para conseguir maior liberação de verba para o corte que será exibido na HBO Max: "Eu não estou sendo pago por isso. Eu não queria entrar neste projeto em dívida com ninguém de nenhuma maneira. Não ter um salário para mim foi o que permitiu que todo o poder de negociação ficasse nas minhas mãos", falou.

Vale lembrar que, somados os gastos para o Snyder Cut, os recursos investidos para finalizar Liga da Justiça na HBO Max aumentaram em US$ 70 milhões, elevando o preço original do filme para quase US$ 400 milhões, chegando perto de obras como Vingadores: Ultimato, por exemplo, e colocando o longa na lista dos mais caros filmes de super-heróis.

"Durante as filmagens eu me perguntava: 'como vou conseguir introduzir seis personagens principais e um alien querendo dominar o mundo em apenas duas horas?'. Acho que teria conseguido, sei que é possível, afinal, foi feito. Mas eu não vi o resultado", contou o diretor. Zack disse também que os próprios executivos e fãs o pediram para não assistir. 

Snyder se afastou do projeto após o suicídio de sua filha, aos 20 anos de idade. Ele também contou que no filme haverão algumas homenagens a ela, como seu nome ao fim dos créditos e a introdução da música Hallellujah performada por uma amiga próxima da menina.