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    Por que Pedro Pascal é o novo galã do momento?

    Ator de Pequenos Grandes Heróis, The Mandalorian e Mulher-Maravilha 1984 recentemente foi escalado para The Last of Us, adaptação da HBO do videogame.

    The Mandalorian não só foi considerada uma das melhores séries de 2020 pelo AdoroCinema, como também elevou seu protagonista Pedro Pascal à galã, símbolo sexual de Hollywood e um nome recorrente em produções recentes, como Mulher-Maravilha 1984 e Pequenos Grandes Heróis — mesmo o ator quase sempre escondendo o rosto no capacete de Din Djarin na série do Disney+. Ele inclusive foi escalado para interpretar Joel na série The Last of Us, adaptação da HBO do famoso videogame.

    Mas por que o astro chileno é tão requisitado, celebrado e sexy? Poderia ele ser o novo George ClooneyBrad Pitt do século XXI? O AdoroCinema separou 5 motivos que fazem de Pedro Pascal o novo galã do momento.

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    1) De Star Wars a Mulher-Maravilha 1984

    Warner Bros.

    Uma coisa é certa: o nome de Pedro Pascal está em alta na cultura pop, e sabemos que ele é versátil em seus papéis, de mocinho a vilão, em série de fantasia, filme infanto-juvenil ou longa-metragem de super-heróis. Só no último ano, o ator chileno de 45 anos apareceu na elogiada The Mandalorian, no fenômeno da Netflix Pequenos Grandes Heróis (que vai ganhar continuação) e no hypado Mulher-Maravilha 1984, continuação do filme de Gal Gadot que foi lançado simultaneamente nos cinemas e na HBO Max.

    "Eu poderia me aposentar hoje, não poderia?", disse o ator ao HeraldSun, e comparou seus papéis como o mercenário de bom coração em The Mandalorian, série spin-off da saga Star WarsMax Lord, vilão de Mulher-Maravilha 2 que acaba sendo humanizado. "Eu acho que eles são um pouco diferentes e são ligeiramente semelhantes. Há um fio condutor real para fantasia, ficção científica e quadrinhos e por um bom motivo. Há muita realização de fantasia em termos de histórias divertidas, mas também em termos de simbolismo moral e heróis fazendo a coisa certa. Acho que isso é mais do que qualquer coisa, atender a esse tipo de necessidade de liderança criativa e moral".

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    2) Um paizão para Baby Yoda

    Lucasfilm

    Um dos motivos que fizeram The Mandalorian tão popular foi o pequeno Baby Yoda — ou Grogu, como agora é conhecido. Pedro Pascal certa vez revelou não se incomodar de ser ofuscado pela pequena criaturinha animatrônica. No entanto, a série não teria recebido tanta atenção não fosse também pela excelente atuação de Pascal. Apesar de ficar de capacete e não mostrar o rosto em 90% das cenas, o ator consegue mostrar emoção e expressão corporal mesmo de armadura. Por causa dele, Mando — ou, melhor, Din Djarin — é como um paizão para Baby Yoda, e ALERTA DE SPOILER corta o coração vê-lo entregar o pequeno para Luke Skywalker (Mark Hamill), mesmo sabendo que o Jedi vai tratar muito bem o jovem padawan.

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    Quando ele finalmente remove a armadura, em um momento de vulnerabilidade de alto risco, é uma boa metáfora visual e reforça a associação que a série do Disney+ construiu entre o traje Beskar de Mando e suas qualidades morais. Tais cenas simples funcionam porque a produção estabeleceu com sucesso o personagem e nos fez nos importar por ele muito antes de nos mostrar sua aparência galanteadora.

    3) Entrou para a história de Game of Thrones

    HBO

    Você pode não lembrar, mas Pascal interpretou o galante, misterioso e sexy Oberyn Martell na 4ª temporada de Game of Thrones, seu primeiro grande papel. O ator já era fã da série quando descobriu que estavam fazendo teste para o papel. Determinado, ele gravou a si mesmo como Víbora Vermelha (apelido de Oberyn na produção) e enviou o vídeo para sua amiga Sarah Paulson, cuja melhor amiga, Amanda Peet, é casada com o showrunner David Benioff.

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    "Mudou inequivocamente a minha vida", disse Pascal ao HeraldSun. "Esses caras, David Benioff e D.B. Weiss, se arriscaram com um ator desconhecido que tinha feito um monte de teatro off-Broadway e estrelando papeis em programas policiais e pilotos de série fracassados que não foram para frente. Isso mudou tudo para mim em termos de carreira." Desde então, brilhou em Narcos e Kingsman: O Círculo Dourado.

    Em Game of Thrones, Pascal protagonizou uma das cenas de morte mais icônicas da série: Oberyn teve o crânio esmagado por Montanha em um duelo até a morte. Aliás, em entrevista ao The Wired, o ator brincou que já morreu bastante nas telas, tendo feito diversas participações em episódios da franquia Law and Order. Mas isso não o impediu de brilhar. Morreu mas passa bem.

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    4) Modéstia à parte, Pascal é um homem mais sexy do mundo e ele sabe

    Como seu personagem em Game of Thrones, Pedro Pascal é pouco modesto. O ator chileno recentemente entrou para a lista da revista People como um dos Homens Mais Sexys de 2020. No Instagram, ele publicou a notícia, com o comentário: "Me beije, eu mereço". Se mesmo de armadura em sua série de sucesso, ele esbanja charme, talvez tenha razão. Não é mesmo?

    Outra qualidade de Pascal é ser amigo de outros galãs latinos da indústria cinematográfica, como Oscar Isaac, intérprete de Poe Dameron na franquia Star Wars, e Diego Luna, o Cassian de Rogue One.

    5) Pedro Pascal celebra a vida e sucesso

    Rodin Eckenroth/FilmMagic

    Pedro Pascal nasceu em Santiago, no Chile, mas logo após seu nascimento, seus pais foram forçados a buscar asilo político por sua oposição ao ditador Augusto Pinochet. "O primo da minha mãe era muito importante na oposição ao regime militar, mas havia um grande grau de separação entre ele e meus pais. Ainda assim, ajudar algumas pessoas a se esconderem os colocou em maus lençóis — eventualmente eles chegaram à embaixada venezuelana e pediram asilo. Fomos enviados para a Dinamarca e depois para os EUA. Minha irmã e eu nascemos no Chile e crescemos no Texas, e meus irmãos mais novos nasceram nos Estados Unidos e foram criados no Chile depois que meus pais se mudaram em 1995", disse o ator à revista Time.

    Diante disso, não é a toa que Pascal celebre toda a conquista. Tendo tido um ano bastante próspero — especialmente diante da pandemia do coronavírus, ele afirmou ao HeraldSun: "Eu sou um ser humano de muita sorte em 2020. Estou vivo, meus amigos estão vivos e saudáveis ​​e todos nós temos um teto sobre nossas cabeças. Não vou mentir — acho que todos os nossos corações e nossas mentes estão muito desgastados e alguns por circunstâncias drasticamente trágicas e falta de meios e outros simplesmente vivenciam psicologicamente juntos este ano traumático. É muito difícil para todos."

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