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    Liga da Justiça: Ray Fisher volta a acusar Joss Whedon de comportamento abusivo no set do filme

    Intérprete do Ciborgue também falou sobre novidades do Snyder Cut na Justice Con.

    Warner Bros.

    Ao mesmo tempo em que acontece a edição virtual da San Diego Comic-Con 2020, ocorre também a Justice Con. Trata-se de um evento dedicado aos fãs da DC e aqueles que esperam ansiosos pelo lançamento do Snyder Cut de Liga da Justiça.

    Um dos painéis ao vivo deste sábado (25) teve a presença de Ray Fisher, responsável por viver o Ciborgue em Liga da Justiça. Durante a conversa com os fãs, o ator voltou a comentar sobre a polêmica envolvendo Joss Whedon. O cineasta assumiu a direção do filme da DC/Warner após a saída de Zack Snyder por causa de uma tragédia familiar.

    Ray Fisher acusou Joss Whedon de comportamento anti-profissional

    O intérprete de Ciborgue afirmou que está processando Joss Whedon para chegar ao fundo de suas alegações anteriores de que o diretor Joss Whedon teve um comportamento discriminatório, abusivo e anti-profissional no set de Liga da Justiça.

    Quando convidado a comparar o trabalho com Whedon e Zack Snyder, Fisher afirmou: "Não quero compará-los de nenhuma forma. Mas o que direi sobre a situação de Joss Whedon é, obviamente, que eu exponho algumas palavras bastante fortes e alguns comentários bastante fortes sobre Joss Whedon, e cada uma dessas palavras, cada um desses comentários, é verdadeiro".

    No início deste mês, Fisher publicou no Twitter denunciando o tratamento de Whedon com o elenco e a equipe do filme, comentando que era "nojento, abusivo, pouco profissional e completamente inaceitável". Fisher também alegou que os produtores Geoff JohnsJon Berg permitiram que Whedon agisse assim.

    Liga da Justiça: Divulgada nova cena do Snyder Cut na Justice Con

    Fisher mais uma vez não ofereceu detalhes específicos sobre suas reivindicações. Ainda assim, afirmou: "Demorei dois anos e meio para obter todas as informações necessárias para construir algo forte o suficiente para que as pessoas não pudessem descartá-lo", disse ele, afirmando ter pego depoimentos anônimos contra o diretor. "Nós vamos chegar ao fundo disso tudo. E se alguma coisa que eu disse sobre esse homem for falsa, convido-o de todo o coração a me processar por difamação".

    Durante o painel, ele também comentou as afirmações do produtor Jon Berg de que era "categoricamente falso que aceitássemos qualquer comportamento não profissional" no set de Liga da Justiça.

    "Sua negação da situação, sua negação de possibilitar essa situação eram estúpidas, eram surdas e eram completamente desrespeitosas com a situação", disse Fisher. “Aquele homem está assustado. Ele também deveria estar, porque vamos chegar ao cerne disso. E se você tiver em mente, ele não negou que havia algum comportamento não profissional. Ele não negou ter conhecimento de nenhum comportamento individual. Ele disse que 'nós' — ou seja, assumindo 'Geoff Johns e eu' — 'não permitimos nenhum comportamento anti-profissional'. Você pode olhar para essa afirmação e dizer que é uma afirmação instintiva de um indivíduo que está com medo."

    "Tenho tudo a perder, e talvez isso aconteça, mas algumas coisas são mais importantes que autopreservação, não vou parar de lutar", completou ele.

    Ray Fisher ainda comentou sobre novidades do Snyder Cut e a possibilidade de aparecer em Doom Patrol.

    Ciborgue terá mais espaço no Snyder Cut

    Warner Bros.

    Fisher comentou que, no Snyder Cut — que não vai usar nenhuma cena gravada por Joss Whedon —, o personagem do Ciborgue será mais aprofundado, assim como os demais heróis do filme.

    Fisher explicou que os fãs não precisam escolher entre a versão de Snyder e a de Joss Whedon de Liga da Justiça. "Tem pessoas que gostam daquele filme. Os personagens são maiores que o drama por trás das câmeras. E o Snyder Cut não tem a ver só com a estética, é um desenvolvimento maior dos heróis. Pode escolher gostar de um ou de outro [filme] ou dos dois. Tem é que respeitar a quantidade de pessoas que trabalharam neles e o trabalho que foi feito ali."

    O ator ainda exaltou que Chris Terrio, responsável pelo roteiro de Liga da Justiça e do Snyder Cut ao lado do cineasta, fez questão de desenvolver Ciborgue juntamente com Fisher. 

    "Vamos nos sentar e falar sobre a experiência de ser um negro e vamos chegar a um tipo de acordo", Fisher relembrou que Terrio lhe propõs. "Ele colocou dinâicas bonitas da sua perspectiva, e apontamos o que ficaria bom, o que poderia ser problemático, especialmente porque o personagem não é só negro mas também deficiente físico".

    Ciborgue de Liga da Justiça pode aparecer em Doom Patrol?

    Em vista que Ezra Miller fez uma participação na série The Flash, da CW, ao lado de Grant Gustin, foi perguntado a Ray Fisher se ele gostaria de aparecer como o Ciborgue em Doom Patrol, juntamente com Joivan Wade.

    "Depende do que for", disse ele. "Sinto da mesma forma que o filme solo do Ciborge, depende da história. Se for algo profundo, tem que significar algo."

    O ator ainda não negou nem confirmou se participará do filme solo do Flash, mas exaltou que Ezra Miller está muito animado com a produção.

    A versão de Zack Snyder de Liga da Justiça será lançada no HBO Max em 2021. Fisher não especificou se aparecerá no DC Fandom, evento que acontecerá em agosto, apesar de que Snyder revelou que o primeiro teaser do filme será lançado na convenção.

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